São Paulo, terça-feira, 26 de abril de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Idioma
A reportagem "Alckmin corta aulas da rede pública em escola de idioma" (Cotidiano, ontem) e sua chamada na Primeira Página induzem o leitor a engano ao afirmarem que estão "sem aulas" os cerca de 80 mil alunos da rede estadual atendidos em 2010 por meio de contratos com escolas particulares.
Na verdade, aos estudantes inscritos nesses cursos foi oferecida a carga total de 80 horas, que foi ministrada no ano passado.
Portanto, não houve interrupção nem qualquer outro prejuízo com a substituição desse serviço, viabilizada pela recente decisão do governo de São Paulo de ampliar já neste ano para 200 mil vagas, a um custo estimado de R$ 10,5 milhões (inclusive vencimentos), o atendimento pelos Centros de Ensino de Línguas, da própria rede estadual.
MAURÍCIO TUFFANI, assessor de comunicação da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA FÁBIO TAKAHASHI - A gestão Alckmin cortou o programa de aulas extracurriculares de estudantes da escola pública em cursos de idiomas, prejudicando os alunos que pretendiam se inscrever neste ano. Não há prazo para a ampliação do mesmo serviço pela rede pública. Em relação aos 80 mil alunos que estudaram no ano passado, veja a seção "Erramos".

Véu
Luiz Felipe Pondé, em "A burca" (Ilustrada, ontem), apenas se esquece de que não existe relação entre a proibição do uso de burca na França e a reflexão sobre o fundamentalismo religioso exacerbado. Restringir o uso de determinadas vestes, sejam burcas, niqabs ou chapéus, é antes e simplesmente um ato que fere o direito de ir e vir, que só se sustenta na manipulação demagógica e política.
KAYRON BEVILÁQUA (Florianópolis, SC)

 

A leitora Yara Nascimento ("Painel do Leitor", ontem), ao tentar defender a lei francesa que proíbe a burca e o niqab, observa que países muçulmanos radicais também proíbem mulheres ocidentais de usar shorts ou tops. Ora! Está aí o argumento essencial contra a lei: o seu autoritarismo. A questão da segurança não se sustenta. Algumas freiras católicas exibem pouco mais que os olhos. A luta deve ser contra a obrigatoriedade do hábito. Yara, pergunto: num país hipotético, onde as mulheres andassem com seus bustos nus, você aprovaria uma lei contra o sutiã?
MIGUEL ANGELO MOREIRA (Itajubá, MG)

Síria
Os protestos e a violência que estamos presenciando na Síria são notícias exageradas da mídia ocidental com o objetivo de abalar a imagem do país. Sua aliança com o Irã incomoda os EUA e Israel, responsáveis por mais essa conspiração para dividir o país. Esses supostos manifestantes que pedem democracia e liberdade não passam de vândalos, bandidos e assassinos que receberam dinheiro para causar violência na Síria.
IAD IBRAHIM DAOUD (São Paulo, SP)

Sacolas plásticas
Já se tornou hábito arraigado na população usar sacolas plásticas para conter e despachar o lixo doméstico. Milhares delas também são usadas diariamente para recolher o cocô dos cachorros. Mas se o supermercado parar de fornecê-las, como entregaremos o lixo ao caminhão da coleta? Em caixas de papelão ou sacos de papel? E se estiver chovendo? Em poucos minutos, as embalagens se romperão facilmente, deixando o lixo espalhado e à deriva.
JAIME MANUEL DA COSTA FERREIRA (São Paulo, SP)

Patrocínio
Em relação à reportagem "BMG atrela patrocínio a consignado" (Mercado, 18/4), o banco esclarece o seguinte:
1) Não foi procurado para comentar o assunto objeto da matéria. O repórter fez apenas um contato, no dia 16 de março, e não mencionou o tema da pauta (crédito consignado). Teve tempo, portanto, para cruzar os dados e cotejar as informações;
2) O BMG tem mais de 500 convênios com órgãos públicos e empresas privadas e atua em todo o território nacional. A reportagem cita três exemplos que não confirmam o título: o convênio com o município de Campina Grande (PB) foi firmado no dia 2/ 9/2005 e os contratos com as equipes locais são de 7/3/2011; o contrato com o Vitória (ES) é de 28/3/2011, enquanto o convênio inicial data de 24/1/ 2008 e foi renovado no dia 1º/7/ 2010; no tocante ao Sete de Junho (SE), o BMG não firmou contrato -só liberou o uso da logomarca;
3) A reportagem ignorou todas as situações em que o BMG patrocina clubes e não possui convênios, como os casos do São Paulo e do Santos.
MARCUS VINICIUS FERNANDES VIEIRA, do departamento jurídico do BMG (Belo Horizonte, MG)

RESPOSTA DO JORNALISTA CIRILO JUNIOR - O BMG foi procurado três vezes, por e-mail e telefone, para detalhar a sua política de patrocínios, mas disse que não iria manifestar-se. Os clubes patrocinados em questão estão em cidades nas quais o banco firmou convênio ou renovou o acordo. A reportagem apurou que o banco vem colocando essa exigência nas negociações de patrocínio para clubes menores.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman



Texto Anterior: Gleisi Hoffmann: Adequar o Tratado de Itaipu eleva o Brasil

Próximo Texto: Erramos
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.