São Paulo, terça-feira, 26 de maio de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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CPIs
"As duas colunas de ontem dos dois Fernandos (Rodrigues e Barros e Silva) traduzem com fidelidade e sem chapa-branquismo o que acontece -infelizmente- na vida política brasileira.
E pensar que o PT no Rio Grande do Sul colhe assinaturas para instalar uma CPI contra a governadora Yeda Crusius enquanto em Brasília o "nosso guia" diz que a criação da CPI da Petrobras é "antipatriótica".
Só me resta dizer: quero o meu passaporte inglês!"
MARCELO CIOTI (Atibaia, SP)

Impostos
"Mais uma vez tenho de lhes dar os parabéns. Enquanto toda a imprensa parece ignorar o absurdo tributário que ocorre em São Paulo, a Folha traz o assunto à tona ("Mudança no ICMS faz atacadista deixar SP", Dinheiro, 24/5).
O Brasil já tinha talvez o sistema tributário mais irracional do planeta, mas, para garantir o título, o governo de São Paulo resolveu dar um "triplo mortal carpado" em direção ao primeiro lugar absoluto, estendendo a absurda substituição tributária a uma infinidade de produtos.
Esse sistema, em que o fabricante paga antecipadamente os impostos que seriam do varejo, é uma das mais infelizes invenções brasileiras. Ele até funciona onde os fabricantes são poucos e bem capitalizados, mas é um despropósito onde a quantidade de fabricantes e a variedade de produtos é muito grande. O mais surpreendente é a Fiesp apoiar a sua implantação."
ALDO FELICIO NALETTO JÚNIOR (São Paulo, SP)

Gasoduto no Rio
"A respeito do texto "Pescador contrário a gasoduto no RJ é morto" (Cotidiano, ontem), o Consórcio GLP Submarino e suas empresas integrantes informam que não veem motivos para se manifestar sobre a morte do pescador Paulo Cezar Santos Souza, a não ser para lamentar profundamente o ocorrido e desejar pêsames à família.
A Associação dos Homens do Mar realizou anteriormente manifestações contrárias às obras realizadas na praia de Mauá, em Magé.
Naquela oportunidade, o consórcio posicionou-se estritamente dentro da lei, recorrendo ao apoio da Justiça para garantir o prosseguimento da obra e a integridade de seus colaboradores e de seu patrimônio.
O consórcio lamenta a menção de que uma das empresas integrantes foi procurada e não respondeu, já que a tentativa ocorreu em pleno domingo, quando a esmagadora maioria das companhias não possui expediente.
O consórcio também repudia de forma veemente as tentativas -muitas vezes abrigadas por um confortável anonimato- de ligá-lo a um ato tão vil.
CIDA CARUSO , consórcio GLP Submarino (São Paulo, SP)

Ser ouvida
"Mais uma vez deparamos com a notícia de uma tragédia, ocorrida agora na cidade de Rio Claro (SP), onde um marmanjo assassino, que age sobre o manto da impunidade dessa maldita lei -o Estatuto da Criança e do Adolescente-, entra em um condomínio de luxo e assassina uma criança de 8 anos.
Até quando teremos de aturar isso? Quando nossos brilhantes representantes em Brasília vão acordar para a nossa realidade? Como podemos tratar como uma criança que fez apenas "uma travessura" um homem de 17 anos que atira na cabeça de uma criança para roubar?
Já passou da hora de a sociedade civil organizada se mobilizar, especialmente as classes A e B, pois só elas têm o poder de falar e de serem ouvidas na capital federal."
GILBERTO RIBEIRO DA SILVA (Carapicuíba, SP)

 

"Pena de morte já para quem, além de violar um domicílio, assalta e em seguida mata as suas vitimas!
É isso ou, cansado de frequentar velórios de pessoas assassinadas a sangue frio por essas bestas-feras que nada temem de nossa bondosa Justiça, o povo partirá para rasgar a Constituição federal, que mais protege a vida de bandidos do que a dos cidadãos honestos.
O povo vai querer fazer justiça com as próprias mãos. É uma questão de tempo. Redução da maioridade penal e pena de morte já!
O povo não aguenta mais tanto medo e terror com a insegurança pública."
PAULO BOCCATO (São Carlos, SP)

Maisa e jovens mães
"As reportagens da Folha sobre a menina Maisa (Mais!, 24/5) e sobre as meninas mães (Cotidiano, ontem) levantam a questão do uso da criança -especialmente pela figura masculina, ou alguém se lembra de alguma apresentadora constrangendo um menino?- para o prazer do adulto.
Quem será que filma, vende ou ri das terríveis "videocassetadas" que mostram as quedas e os choros dos pequenos?
E por que, ao despontar para a busca do seu próprio prazer, tantas delas, ainda meninas, escolhem (sim, algumas o fazem) ou são levadas à maternidade?
Precisamos refletir e oferecer caminhos para a redução da vulnerabilidade feminina (não só em relação à gestação precoce como também às DST/ Aids).
São louváveis as iniciativas como o programa Saúde e Prevenção nas Escolas, do Ministério da Saúde, e o Balada da Saúde, do Estado de São Paulo. Neste caso, sobre os dados apresentados pela Folha, observo que a queda no número de gestantes adolescentes pode estar refletindo a queda da fecundidade geral.
Seria interessante, por exemplo, verificar a proporção de mães adolescentes entre as mães de nascidos vivos no período em questão para uma melhor compreensão epidemiológica."
ROSEINE FORTES PATELLA , psicóloga epidemiologista (Santos, SP)

Saneamento
"Considero extremamente oportuno o artigo do empresário Emílio Odebrecht publicado na edição de domingo ("O desafio do saneamento", Opinião).
Tão desafiador quanto conseguir os R$ 200 bilhões para investir e buscar a universalização no atendimento de água e esgoto é vencer as barreiras não financeiras e a ideologia.
Entre 2003 e 2008, o volume de investimentos realmente aplicado no saneamento com pagamentos efetuados e obras à disposição da sociedade oscilou entre R$ 3,4 bilhões e R$ 4,8 bilhões por ano, enquanto é preciso investir R$ 10 bilhões por ano.
Nos setores de infraestrutura para os quais foi convidada, a iniciativa privada apoiou fortemente a ampliação e a melhoria do atendimento. É preciso acelerar os investimentos em água e esgoto. A participação do capital privado será fundamental no enfrentamento desse desafio."
PAULO GODOY , é empresário e presidente da Abdid -Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (São Paulo, SP)

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