São Paulo, sábado, 26 de julho de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Pedágios
"O governo federal está renegociando as tarifas dos pedágios de algumas rodovias federais. O governo paulista deveria fazer o mesmo, pois ainda temos mais dez anos de concessão de estradas nos moldes atuais, e as tarifas se tornam cada vez mais caras aos usuários."
MARCELO VIEIRA MIRANDA (Espírito Santo do Pinhal, SP)

Domingos Ferreira Alves
"No início da noite, mancando e silencioso, Domingos Ferreira Alves atravessava a Redação da Folha. Ele parecia usar peruca e sua pele não estava acostumada à luz do sol. No café da manhã do leitor do dia seguinte, ele era uma mão invisível que dava hierarquia e ordenação aos fatos do dia anterior -sem isso, a vida poderia ficar impossível.
Domingos editava a Primeira Página do jornal, este quebra-cabeça histórico. Ele era cético (nenhuma notícia parecia merecer o alto da página) e detalhista. Seu trabalho tinha duas contrapartidas, comum a alguns dos melhores na atividade:
o anonimato e a solidão."
MATINAS SUZUKI JR., jornalista (Cotia, SP)

Sabesp
"Em relação à matéria "Sabesp desperdiça água potável e beneficia fábrica" (Cotidiano, 25/7), a Sabesp esclarece que não há qualquer tipo de favorecimento à Santher ou a qualquer outra empresa com as quais mantém relações comerciais.
Igualmente não condiz com a verdade colocar que está ocorrendo desperdício de água potável, já que o produto está sendo entregue conforme o contrato. A Sabesp ressalta que o fornecimento de água de reuso à Santher está previsto para a primeira quinzena de agosto, data na qual todas as obras e serviços na ETE Parque Novo Mundo e na adutora estarão concluídos."
RAUL CHRISTIANO, superintendente de Comunicação da Sabesp (São Paulo, SP)

Resposta dos jornalistas Alencar Izidoro e Evandro Spinelli - Conforme explica a reportagem, a Sabesp firmou contrato pelo qual a Santher, desde 2001, tem recebido água potável por um preço muito abaixo do de grandes clientes (hoje, no mínimo 45% inferior). E a estatal comete desperdício ao ser remunerada para fornecer água de reuso e, por atraso nas obras, ter de entregar água potável.

Clima
"Em carta publicada nesta seção ("Painel do Leitor", 25/7), o dr. Jefferson Cardia Simões disse que o meu artigo na Folha de 18 de julho "contém mais informações erradas ou fora do contexto", mas não disse quais são elas, e que é devaneio o que afirmei sobre os lagos da Antártida e a sua influência no clima.
De novo, os fatos discordam do dr. Simões: "O recente relatório do IPCC enfatiza que a maior questão para prever os efeitos do aquecimento global é a incerteza sobre o futuro da camada do gelo polar. Nenhum dos modelos climáticos existentes leva em conta as características importantes como as correntes de gelo e nenhuma incorpora uma representação do fundo da camada de gelo". A frase é da mais famosa glaciologista da atualidade, Robin Bell, e está no "Scientific American" de fevereiro deste ano."
JOSÉ CARLOS DE AZEVEDO (Brasília, DF)

Janio
"Em relação à coluna de Janio de Freitas de 24/7, acrescentamos que a preocupação com o acompanhamento do trabalho regulatório da Anvisa é pertinente, porém a análise parte de alguns pressupostos equivocados. O primeiro deles é imaginar que tudo o que as agências internacionais fazem está correto e, portanto, deveria ser reproduzido pela Anvisa. Quando falamos de produtos complexos, como são os medicamentos, qualquer análise superficial torna-se perigosa.
No caso do Prexige é importante destacar que o medicamento comercializado no Brasil tinha dosagens diferentes das comercializadas no restante do mundo. Dosagens diferentes significam efeitos diferentes e, por isso, não foi possível, de imediato, reproduzir as mesmas evidências para o Brasil. Outro fator que torna essa análise mais complexa está no perfil genético da população. Sabe-se atualmente que estudos produzidos em população de perfil diferente da brasileira poderiam ter outros resultados se fossem realizados no Brasil, onde a variedade genética é bem diferente dos países europeus e da Austrália.
No caso de medicamentos novos, só após o lançamento do produto no mercado é que é possível reconhecer seu real desempenho em diferentes populações. O Prexige é um destes casos. Durante seu desenvolvimento, cerca de 4.000 pessoas participaram dos estudos clínicos de fase 3. Em nenhuma delas foram detectados problemas hepáticos provocados pelo medicamento. Este efeito apareceu só após o lançamento do produto, quando a utilização por centenas de milhares de pessoas colocou em evidência as reações adversas mais raras.
Em outras ocasiões, medicamentos que tiveram registro negado no Brasil foram aprovados por agências estrangeiras e posteriormente retirados do mercado. O que mostra que a visão simplista de que "eles são melhores do que nós" inviabiliza a discussão sobre produtos tão complexos como medicamentos."
CARLOS AUGUSTO MOURA, assessoria de Imprensa da Anvisa (Brasília, DF)

Resposta do jornalista Janio de Freitas - Se o remédio proibido "poderia ter outros resultados" no exterior, o fato é que teve os mesmos lá e cá, como comprovou o prolongado crescimento dos efeitos adversos registrados pela Anvisa. "Quando falamos de produtos complexos", pior que "qualquer análise superficial" jornalística é a demora, se não a falta, de análise farmacológica e possíveis providências.

Câmara
"A respeito da nota "No Shopping" ("Painel", 25/7), gostaria de esclarecer que apóio a coligação com a chapa encabeçada pelo prefeito Gilberto Kassab. Minha história política demonstra que respeito compromissos e não abandono as alianças firmadas pelo meu partido, o PR."
ANTONIO CARLOS RODRIGUES, presidente da Câmara Municipal de São Paulo (São Paulo, SP)

MST
"Até que enfim um juiz tem a coragem de peitar os desmandos, abusos e violências perpetrados pelo MST. E não sou acionista da Vale.
Sou um brasileiro em dia com meus tributos, serviço militar e eleitoral."
LUIZ ROBERTO DE BARROS SANTOS (São Paulo, SP)

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