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PAINEL DO LEITOR
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Capão Redondo
"Usando balas de borracha e
bombas de efeito moral, a PM expulsou dos barracos mais de 2.000
pessoas. São mulheres, crianças,
idosos e deficientes físicos que agora dependem da solidariedade de
parentes e amigos para não levarem
uma vida desolada nas ruas inóspitas da cidade. Enquanto isso, Sarney, Collor e Lula continuam dormindo em locais requintados e bem
aquecidos. Paradoxo bem brasileiro: conforto e bem-estar para os que
cotidianamente envergonham a nação e borrachada e frio para quem
trabalha e se vira como pode para
levar uma existência digna."
LUIZ ENRIQUE VIEIRA , doutorando em sociologia
(Osasco, SP)
Guaíba
"Porto Alegre está de parabéns
pelo exemplo de cidadania ao vetar
prédios residenciais à beira do
Guaíba (Cotidiano, 24/8). Em três
praias do Guarujá, o sol se põe por
volta das 14 horas, atrás de prédios,
privando os banhistas de seu direito mais elementar. Esses prédios
deveriam ser demolidos. Alguns em
Santos também."
ANTONIO CARLOS RIBEIRO FESTER (São Paulo, SP)
Fumo
"Agradeço ao leitor Ricardo Luís
Bomfim Vaz ("Painel do Leitor", ontem) por seu comentário ao meu artigo "A volta das freiras feias".
Ele comprova a minha tese, apesar de não percebê-lo. A hipótese
absurda era "a ciência um dia provar
que fumantes exalam partículas
cancerígenas". Daí eu afirmo que
pessoas autoritárias, e que adoram
usar "argumentos científicos", proporiam campos de concentração
para os fumantes, que não é a mesma coisa que campos de extermínio. Os nazistas também tinham
"argumentos científicos".
O que o leitor não percebe, e por
isso comprova minha tese, caindo
na armadilha do texto (provavelmente porque seja o tipo de pessoa
"crente na ciência'), é que ao justificar a "quarentena", comparando
"minha hipótese absurda" com o
ebola, ele esquece que no texto eu
coloco "a ciência descobriu" entre
aspas e que reforço isso com suspeitas das influências de lobbies nas
pesquisas.
Nesse sentido, ele perde a ironia
que põe sob dúvida a "descoberta" e
passa direto à exigência de exclusão
das pessoas por "razões científicas".
Ao fazer isso, ele comprova minha
hipótese: a "ciência", sua "religião",
serve de base para seu instinto fundamentalista. Qualquer "prova" que
sirva a esse instinto já vira verdade
absoluta."
LUIZ FELIPE PONDÉ (São Paulo, SP)
São Sebastião
"O texto "Ilhabela vai ter vista para paredão de navios" (Cotidiano,
23/8) trata de planos de ampliação
do porto de São Sebastião como
ações já aprovadas pelo governo,
mas elas não são do conhecimento
do gabinete do governador.
Mesmo em relação a estudos, o
texto comete erros de informação e
de interpretação graves. Dizer que
Ilhabela vai ganhar vista para "pilhas de contêineres" e um "paredão
de navios" é pura fantasia. Simulações mostram que a pilha máxima
de contêineres reduz-se a uma mera faixa no horizonte quando vista
de uma distância de 2 km -a vila de
Ilhabela está a 10 km do porto. O
jornal vê notícia na presença de navios "gigantescos" e contêineres que
já fazem parte da rotina do porto,
sem que tivessem chamado a atenção da Folha.
Esses navios, aliás, chegam pelo
sul, ao contrário da ilustração da
pág. C4. Não passam em frente à vila de Ilhabela ou ao Iate Clube nem
cruzam as regiões mais utilizadas
para as competições náuticas. E o
porto ficaria com oito (e não 18, como desinforma a reportagem) berços de atracação para navios de
grande porte, raramente ocupados
simultaneamente, ao contrário do
que diz o infográfico. O restante dos
berços se destinaria a embarcações
pequenas.
E é fato desprezado pelo jornal
que quaisquer planos para o porto
ainda serão alvo de discussão dentro e fora do governo."
JULIANO NÓBREGA , coordenador de imprensa da
Secretaria de Comunicação do Estado
(São Paulo, SP)
Resposta do jornalista José Ernesto Credendio - A pilha de
contêineres poderá ser vista de
Ilhabela. Sobre o acesso ao porto, São Sebastião oferece duas
barras de entrada, no norte e no
sudoeste. Hoje, conforme informações do projeto, os navios
que atracam ficam na faixa de
1.600 t a 50.000 t, no porto administrado pelo governo, e de
até 170.000 t no da Petrobras. O
projeto do governo fala em receber os navios da classe "pós-panamax", bem superiores. A
reportagem não diz que 18
grandes barcos poderão atracar
simultaneamente.
Opportunity
"Em relação à reportagem "Governo americano rastreia operações suspeitas de Dantas" (Brasil,
pág. A8), cabe esclarecer que o Opportunity não é investigado por autoridades norte-americanas. A notícia não corresponde ao real andamento do caso nos EUA nem ao
teor integral das declarações contidas nos autos do processo. Além
disso, o Banco Opportunity jamais
atuou com doleiros.
O Opportunity manifesta sua inconformidade com a divulgação indevida e errônea de procedimentos
relativos ao Acordo de Cooperação
Internacional. Tais vazamentos
prestam um mau serviço ao leitor
ao informá-lo de maneira equivocada, além de desrespeitar a exigência de confidencialidade do processo, prevista em tratados internacionais e no direito brasileiro."
ANTONIO SERGIO PITOMBO , advogado do Banco
Opportunity (Rio de Janeiro, RJ)
Resposta do jornalista Rubens
Valente - A reportagem é fiel ao
teor de documentos públicos
em poder da Justiça dos EUA.
Faculdade
"Sobre a nota atribuída pelo MEC
à Uni Sant'Anna ("Faculdade dá celular e babá para atrair aluno", Cotidiano, 19/8), informamos que esta
universidade passou por processo
de recredenciamento periódico
com avaliação "in loco" no período
de 6 a 9 de abril de 2009, realizada
por três doutores nomeados pelo
Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep-MEC). O relatório, concluído em 15 de abril, constatou que
a instituição apresenta perfil satisfatório de qualidade. Na síntese das
pontuações, o conceito é igual a
3,0."
MARCO ANTÔNIO PLACUCCI , pró-reitor acadêmico
da UniSant'Anna (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Ricardo
Gallo - O último IGC (Índice Geral de Cursos) divulgado pelo
Ministério da Educação atribui
conceito 2 ao centro universitário UniSant'Anna. A relação foi
atualizada em 15 de abril de
2009 e está na página do Inep
www.inep.gov.br/areaigc/.
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