São Paulo, domingo, 26 de setembro de 2010 |
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Ficha Limpa
O STF presta mais um desserviço à incipiente democracia brasileira. Um dos raríssimos projetos originados da própria sociedade, com milhões de assinaturas e aprovado por outros milhões de brasileiros, é postergado por cinco ilustres ministros.
Por meio de uma retórica pedante bloqueiam uma aspiração social urgente e desesperada por
mudanças na pantomima da política do Brasil.
Frustrou-se quem acompanhou ontem o longuíssimo julgamento no STF do recurso de decisão proferida pelo Tribunal Superior Eleitoral. Não resolvido o
impasse causado pelo empate, a
suspensão, que poderá levar meses, suscita o brocardo latino:
"Justitia dilatio est quaedam negatio" (retardar a Justiça é quase
negá-la).
Foi com pesar que acompanhamos pela TV Justiça a inacreditável travessura dos ministros
do STF, todos sorridentes, ao
constatarem o empate de 5 a 5 na
votação da Ficha Limpa. O mais
sorridente era seu presidente Cezar Peluso, que após o "empate"
encerrou a sessão.
Tenho 70 anos e estou indignado com tanta corrupção sem
punição. O Brasil e os brasileiros
não aceitam mais serem enganados por maus políticos e a Ficha
Limpa é a solução.
Numa sessão que durou aproximadamente 10 horas, os ministros do Supremo Tribunal Federal conseguiram descobrir o ingrediente que faltava para fabricar a maior marmelada do mundo. Bastou juntar os conchavos, as ganâncias e as irresponsabilidades para dar tudo certo. Os habitantes do país das grandes
marmeladas "agradecem" ao ministro Cezar Peluso e seus pares
e dão "vivas" ao STF.
Em entrevista, a esposa de Joaquim Roriz ("Roriz afirma que
troca é "gesto de amor'", Especial) disse que, em Brasília, vai
continuar fazendo a mesma coisa
que o marido fazia.
Censura na Bienal
Paradoxal o ilustre causídico
Luiz Flávio D'urso: nas telas que
critica há somente o desenho de
uma ação, mas seus próprios
clientes a praticaram. Mas ele os
defende, com unhas e dentes,
mesmo sabendo-os culpados.
É surpreendente que o presidente da OAB/SP defenda abertamente a censura a obras de arte expostas na 29ª Bienal de São
Paulo. A liberdade de expressão
é sagrada. Censura nunca mais!
Petrobras
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