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Trabalho
"Em relação ao artigo "FAT: verdades e equívocos" ("Tendências/
Debates", 25/3), de Luiz Fernando
Emediato, a Secretaria Municipal
do Trabalho esclarece que não corresponde à realidade a afirmação de
que "a gestão da prefeitura (frente
aos Centros de Apoio ao Trabalho)
levou à queda na qualidade dos serviços prestados".
Os números dos CATs refletem a
melhora contínua no desempenho
na colocação de trabalhadores no
mercado de trabalho.
Em 2006, foram 38.401 trabalhadores empregados por meio do serviço de intermediação de mão-de-obra dos CATs. Em 2007, foram
59.385. E apenas nos dois primeiros
meses de 2008, os CATs empregaram 10.381 trabalhadores."
NELSON HERVEY COSTA , secretário municipal do
Trabalho (São Paulo, SP)
Energia e floresta
"Sobre a reportagem "Siderúrgicas do PA usaram madeira ilegal"
(Brasil, 22/3), a Companhia Siderúrgica do Pará esclarece que tem
licença de operação válida até
2009, baseada no artigo 18 do Conselho Nacional de Meio Ambiente,
que prevê licenciamento ambiental
de, no mínimo, quatro anos.
A Cosipar já entrou com pedido
de renovação de sua licença na Secretaria de Meio Ambiente do Pará.
Desde 2003, a Cosipar tem um
Programa de Redução do Consumo
do Carvão Vegetal. De lá para cá,
desativou um alto-forno, começou
a utilizar o processo de injeção de
finos e substituiu progressivamente a biomassa por fontes alternativas, como o carvão de babaçu, coque metalúrgico e carvão de eucalipto oriundo de nossas florestas.
Isso justifica que a quantidade de
metros cúbicos utilizada pela Cosipar seja menor do que a estimada
pelo Ibama, já que o instituto não
considera as fontes alternativas
que estamos utilizando. Em no máximo seis anos alcançaremos a sustentabilidade de nossa produção.
O Termo de Ajustamento de
Conduta assinado no final do ano
passado entre a Cosipar e o Ibama
suspende as ações que a companhia
movia contra o instituto e as que o
instituto movia contra a empresa,
inclusive a que determinava o pagamento de multa de R$ 65 milhões.
As ações poderiam perdurar por
longo tempo nas esferas administrativa e judicial, o que não interessa para a Cosipar, por isso a decisão de assinar o termo.
O TAC prevê a plantação e/ou a
preservação de 32 mil hectares de
espécies nativas."
DANIELLE REDIG SERRA NUNES , coordenadora de
comunicação do Grupo Cosipar (Belém, PA)
Cesp
"A discussão sobre a Cesp agora é
de "como" ela será privatizada. Ninguém de bom senso é contra acabar
com o que já foi um dos principais
ninhos de apadrinhamento no Estado de São Paulo, desde que haja
efetiva injeção de recursos em atividades próprias de governo, como
educação, habitação, transporte e
saúde.
Não se pode mais entregar de
mão beijada os bens públicos para
aqueles que já estão mal-acostumados. É só ter um pouco mais de paciência e aparecerão candidatos
dispostos a fazer um bom negócio
para os dois lados."
LUIZ ANTÔNIO DA SILVA (São Paulo, SP)
TV por assinatura
"A Associação Brasileira de TV
por Assinatura e a Associação Brasileira de Programadores de TV por
Assinatura estão veiculando um
alerta contra um determinado projeto de lei, em trâmite no Congresso
Nacional, que quer estabelecer uma
cota de programação de conteúdo
nacional a ser transmitida no horário nobre. Contrários ao projeto,
eles querem o apoio dos assinantes
para o que eles chamam de "luta pela liberdade na TV".
Na verdade, eles querem é a liberdade para continuar impondo aos
assinantes os pacotes de canais safados e a programação infame e repetitiva a que estamos assistindo
todos os dias -e para aumentar cada vez mais o número de comerciais
que interrompem irritantemente
essa programação."
SILVIO DE BARROS PINHEIRO (Santos, SP)
Salários
"Sou funcionário municipal aposentado. O último reajuste salarial
que tive foi em 2002, de 0,5%. Seis
anos depois, a prefeitura nos deu,
em janeiro de 2008, o aumento de
0,1%. Isso mesmo: zero vírgula um
por cento. Meu salário, de nível universitário, no valor de R$ 1.461,48,
subiu para R$ 1.464,41. Após seis
anos, estou ganhando R$ 2,93 a
mais.
Isso vem demonstrar a desconsideração total e cada vez maior que
os funcionários sofrem dos poderes
municipais, estaduais e federais.
É um absurdo não termos uma
data-base de reajuste salarial, como
tem qualquer outra categoria de
trabalhador do país."
EDGARD RIBEIRO DE AMORIM (São Paulo, SP)
Dengue
"Em cinco anos de governo Lula,
a dengue matou mais do que em oito anos de FHC.
Como o governo atual tem demonstrado, investir em saúde não
dá voto.
Na campanha de 2002, chamaram o atual governador José Serra
de "ministro da dengue". E hoje, do
que podemos chamar o ministro
Temporão?
É cômodo culpar o prefeito, o governador do Rio de Janeiro, mas
quanto o governo federal investiu
no combate à dengue?
Sabemos dos bilhões que o Planalto torrou nos Jogos Pan-americanos e que, em março de 2007, a situação já era alarmante e nada ou
quase nada foi investido na prevenção da dengue."
VITOR SATCHEKI (Santo André, SP)
Investimentos e eleição
"A Folha considera "eleitoreiros"
os investimentos que o governo federal empenhou nas obras do PAC.
E o governador José Serra anuncia
agora R$ 1 bilhão de investimentos
na capital - e sabemos todos de seu
compromisso com a reeleição do
prefeito Gilberto Kassab.
Não era o caso de o jornal brindar
seus leitores com um brilhante editorial explicando se também considera eleitoreiros os investimentos
anunciados pelo governador?"
CARLOS ODAS (Santo André, SP)
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