São Paulo, quinta-feira, 27 de março de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Trabalho
"Em relação ao artigo "FAT: verdades e equívocos" ("Tendências/ Debates", 25/3), de Luiz Fernando Emediato, a Secretaria Municipal do Trabalho esclarece que não corresponde à realidade a afirmação de que "a gestão da prefeitura (frente aos Centros de Apoio ao Trabalho) levou à queda na qualidade dos serviços prestados".
Os números dos CATs refletem a melhora contínua no desempenho na colocação de trabalhadores no mercado de trabalho.
Em 2006, foram 38.401 trabalhadores empregados por meio do serviço de intermediação de mão-de-obra dos CATs. Em 2007, foram 59.385. E apenas nos dois primeiros meses de 2008, os CATs empregaram 10.381 trabalhadores."
NELSON HERVEY COSTA , secretário municipal do Trabalho (São Paulo, SP)

Energia e floresta
"Sobre a reportagem "Siderúrgicas do PA usaram madeira ilegal" (Brasil, 22/3), a Companhia Siderúrgica do Pará esclarece que tem licença de operação válida até 2009, baseada no artigo 18 do Conselho Nacional de Meio Ambiente, que prevê licenciamento ambiental de, no mínimo, quatro anos. A Cosipar já entrou com pedido de renovação de sua licença na Secretaria de Meio Ambiente do Pará.
Desde 2003, a Cosipar tem um Programa de Redução do Consumo do Carvão Vegetal. De lá para cá, desativou um alto-forno, começou a utilizar o processo de injeção de finos e substituiu progressivamente a biomassa por fontes alternativas, como o carvão de babaçu, coque metalúrgico e carvão de eucalipto oriundo de nossas florestas.
Isso justifica que a quantidade de metros cúbicos utilizada pela Cosipar seja menor do que a estimada pelo Ibama, já que o instituto não considera as fontes alternativas que estamos utilizando. Em no máximo seis anos alcançaremos a sustentabilidade de nossa produção.
O Termo de Ajustamento de Conduta assinado no final do ano passado entre a Cosipar e o Ibama suspende as ações que a companhia movia contra o instituto e as que o instituto movia contra a empresa, inclusive a que determinava o pagamento de multa de R$ 65 milhões.
As ações poderiam perdurar por longo tempo nas esferas administrativa e judicial, o que não interessa para a Cosipar, por isso a decisão de assinar o termo.
O TAC prevê a plantação e/ou a preservação de 32 mil hectares de espécies nativas."
DANIELLE REDIG SERRA NUNES , coordenadora de comunicação do Grupo Cosipar (Belém, PA)

Cesp
"A discussão sobre a Cesp agora é de "como" ela será privatizada. Ninguém de bom senso é contra acabar com o que já foi um dos principais ninhos de apadrinhamento no Estado de São Paulo, desde que haja efetiva injeção de recursos em atividades próprias de governo, como educação, habitação, transporte e saúde. Não se pode mais entregar de mão beijada os bens públicos para aqueles que já estão mal-acostumados. É só ter um pouco mais de paciência e aparecerão candidatos dispostos a fazer um bom negócio para os dois lados."
LUIZ ANTÔNIO DA SILVA (São Paulo, SP)

TV por assinatura
"A Associação Brasileira de TV por Assinatura e a Associação Brasileira de Programadores de TV por Assinatura estão veiculando um alerta contra um determinado projeto de lei, em trâmite no Congresso Nacional, que quer estabelecer uma cota de programação de conteúdo nacional a ser transmitida no horário nobre. Contrários ao projeto, eles querem o apoio dos assinantes para o que eles chamam de "luta pela liberdade na TV". Na verdade, eles querem é a liberdade para continuar impondo aos assinantes os pacotes de canais safados e a programação infame e repetitiva a que estamos assistindo todos os dias -e para aumentar cada vez mais o número de comerciais que interrompem irritantemente essa programação."
SILVIO DE BARROS PINHEIRO (Santos, SP)

Salários
"Sou funcionário municipal aposentado. O último reajuste salarial que tive foi em 2002, de 0,5%. Seis anos depois, a prefeitura nos deu, em janeiro de 2008, o aumento de 0,1%. Isso mesmo: zero vírgula um por cento. Meu salário, de nível universitário, no valor de R$ 1.461,48, subiu para R$ 1.464,41. Após seis anos, estou ganhando R$ 2,93 a mais. Isso vem demonstrar a desconsideração total e cada vez maior que os funcionários sofrem dos poderes municipais, estaduais e federais. É um absurdo não termos uma data-base de reajuste salarial, como tem qualquer outra categoria de trabalhador do país."
EDGARD RIBEIRO DE AMORIM (São Paulo, SP)

Dengue
"Em cinco anos de governo Lula, a dengue matou mais do que em oito anos de FHC. Como o governo atual tem demonstrado, investir em saúde não dá voto. Na campanha de 2002, chamaram o atual governador José Serra de "ministro da dengue". E hoje, do que podemos chamar o ministro Temporão? É cômodo culpar o prefeito, o governador do Rio de Janeiro, mas quanto o governo federal investiu no combate à dengue? Sabemos dos bilhões que o Planalto torrou nos Jogos Pan-americanos e que, em março de 2007, a situação já era alarmante e nada ou quase nada foi investido na prevenção da dengue."
VITOR SATCHEKI (Santo André, SP)

Investimentos e eleição
"A Folha considera "eleitoreiros" os investimentos que o governo federal empenhou nas obras do PAC. E o governador José Serra anuncia agora R$ 1 bilhão de investimentos na capital - e sabemos todos de seu compromisso com a reeleição do prefeito Gilberto Kassab. Não era o caso de o jornal brindar seus leitores com um brilhante editorial explicando se também considera eleitoreiros os investimentos anunciados pelo governador?"
CARLOS ODAS (Santo André, SP)

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