São Paulo, sexta-feira, 27 de março de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Camargo Corrêa
"Diferentemente do publicado no texto "Grupo tem contrato no PAC e no metrô de SP" (Brasil, ontem), a Camargo Corrêa não constrói o Centro Administrativo do Estado de Minas. A empresa integra um consórcio, formado por outras duas construtoras, responsável pela execução de um dos três lotes de obras do centro. Outros dois consórcios de empresas também executam obras, totalizando nove construtoras responsáveis por três lotes de obras. Todos os contratos resultam de licitação pública.
O custo de R$ 1,2 bilhão publicado pela Folha também não se refere ao valor das obras executadas pela Camargo Corrêa. O valor corresponde à estimativa atual para o custo final do centro administrativo do Estado e de obras complementares a serem realizadas. A estimativa representa a soma de R$ 948 milhões referente aos três lotes já contratados em 2007 e às novas obras viárias no entorno do centro, além da implantação do Parque Ecológico Serra Verde.
Esses últimos estão ainda em processos licitatórios. A estimativa inclui também reajustes contratuais previstos na lei federal 8.666, que estabelece índice anual de correção para todos os contratos públicos vigentes no país com execução superior a 12 meses.
O consórcio do qual faz parte a Camargo Corrêa executa obras do lote 1, cujo valor contratado é de R$ 187 milhões. Esse valor não sofreu correção além do reajuste anual previsto em lei, correspondendo a 15,6% do valor atribuído pela Folha isoladamente à empresa.
Destacamos também que esta Folha não adotou igual critério editorial no tratamento das demais obras públicas citadas no texto. A obra realizada em Minas foi chamada de "centro administrativo de Aécio", tratamento que não foi oferecido às obras do PAC, do metrô de São Paulo e da usina em Pernambuco."
GUSTAVO NOLASCO, coordenador da assessoria de imprensa do governador de Minas Gerais (Belo Horizonte, MG)

Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".

"Em mais uma espetaculosa ação, com a devida cobertura da imprensa, previamente avisada, a Polícia Federal invadiu a Camargo Corrêa, prendendo duas secretárias e quatro executivos -apenas um fazia parte da diretoria executiva.
Segundo os jornais, o juiz Fausto De Sanctis, que autorizou a operação, "desta vez" exibiu na ordem de prisão "um estilo mais cauteloso".
O texto traz expressões como "eventual", "suposta" e "em tese". A prisão de alguém pode ser feita baseada em "eventualidades", "suposições" e "teses"?"
LUIZ ANTONIO ALVES DE SOUZA (São Paulo, SP)

"Alguém, por favor, me explique por que sempre que uma grande empresa é submetida a algum ato da Justiça a primeira coisa que faz é gritar aos quatro ventos que tem milhares de empregados (dando a entender, naturalmente, que o emprego deles está em jogo caso ela seja punida de alguma forma).
É atitude indigna, para dizer o mínimo, uma vez que ela não faz favor nenhum a esses empregados, a menos que seja considerada instituição de caridade, e não empresa que admite e demite conforme seus interesses."
PAULO SERODIO (São Paulo, SP)

Gilmar e Dantas
"Na sabatina da Folha, o presidente do STF afirmou que evitou a desmoralização da Corte ao soltar Daniel Dantas e que, se não o fizesse, De Sanctis seria hoje "juiz supremo do Brasil". Não sei se entendi bem.
Quer dizer que Daniel Dantas foi solto por fatos que estavam fora do processo? Independentemente da gravidade da acusação ou da necessidade da sua prisão, o que motivou a sua libertação foi uma suposta desmoralização da Corte ou uma valorização de um juiz de primeiro grau?
Muito esclarecedor isso. Até hoje eu pensava que o banqueiro havia sido solto pela fragilidade das acusações que pesavam sobre ele."
FLAVIO SUELIO A. SANTOS (João Pessoa, PB)

Papa na África
"O leitor Maurício Neri da Silva ("Painel do Leitor", ontem) não entendeu as palavras do papa em Angola. Bento 16 falava para um milhão de pessoas batizadas, portanto católicas, que saíram de suas casas para ouvir o seu líder espiritual.
Não houve, portanto, nenhum desrespeito às crenças do povo angolano, mas uma verdadeira orientação aos católicos quanto a essas crenças de seus concidadãos."
ELCIO JOSÉ DE TOLEDO (Juiz de Fora, MG)

"O papa, quando recomenda abstinência sexual para combater a Aids, sabe que grande parte dos católicos não seguirá a sua orientação.
Ele não ouve esses católicos, numa clara demonstração de que a Igreja Católica pretende continuar sua marcha, no mesmo ritmo, com fiéis que sigam à risca a sua orientação, mesmo que sejam poucos.
Mas cabe uma pergunta: o papa e a Igreja Católica não se preocupam com o restante da humanidade?"
LAURO FREIRE DA SILVA (São Paulo, SP

) Infraero
"Em relação à reportagem "Policiais são acusados de disputar propina" (Cotidiano, ontem), a Infraero esclarece que grande parte do acervo de imagens da Operação Carga Pesada da Polícia Federal foi disponibilizada pela própria Infraero, que inclusive auxiliou na realização da referida operação.
Ressaltamos que no processo de investigação da Polícia Federal não houve participação de nenhuma viatura oficial da Infraero. As imagens mostram o veículo de uma empresa terceirizada, que presta serviços de vigilância no aeroporto.
Todas as empresas e funcionários credenciados para trabalhar no aeroporto são submetidos ao rigor de normas de segurança ditadas por legislação nacional e internacional. Cerca de 28 mil profissionais trabalham diariamente no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Apenas 1.486 são empregados diretos da Infraero."
LÉA CAVALLERO, assessora de imprensa da Infraero (Brasília, DF)

Resposta do jornalista André Caramante - As informações sobre o uso de recursos da Infraero foram passadas à imprensa pela PF. Para o delegado Ricardo Filippi Pecoraro é indiferente se os carros usados para o tráfico eram do patrimônio da Infraero ou de empresa terceirizada, o importante é que esses veículos tinham acesso à pista de Cumbica.

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