São Paulo, sábado, 27 de março de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Solidária
"Quero cumprimentar Eliane Cantanhêde pela concisão dolorosa de seu artigo "Sem adjetivos" (Opinião, 25/3), abraço solidário às vítimas de um tempo que não cicatrizou, gesto lúcido de quem nunca deixou de se indignar."
CONSUELO DE CASTRO , dramaturga (São Paulo, SP)

MST
"Sobre a carta do senhor Richard Dulley ("Painel do Leitor", 25/3), e como contumaz crítico dos crimes (aqui sem parênteses) do MST, digo que eu, como todos os demais agricultores, espero que a lei puna exemplarmente as empresas por ele citadas por todos crimes (novamente sem parênteses) que tenham cometido e por "irregularidades que ponham em risco a saúde dos trabalhadores e dos consumidores".
Mas é uma pena que o senhor Dulley não veja também crimes (insisto em não usar parênteses) passíveis de punição para ações ilegais, destrutivas e hediondas praticadas Brasil afora pelo MST."
RUY PIGATTO , agropecuarista (Curitiba, PR)

Ações afirmativas
"Na faculdade de direito, na aula de introdução ao estudo da norma, a professora explicava os direitos derivados dos princípios da Revolução Francesa. Da liberdade, emanariam os direitos de primeira geração, individuais; da igualdade, os direitos sociais e coletivos, de segunda geração; por fim, da fraternidade, os direitos de solidariedade, que seriam os de terceira geração.
Imaginei então que as ações afirmativas estariam incluídas nos direitos sociais, mas me pareceu um pouco contraditório se estes emanam justamente do princípio da igualdade. Perguntei então à professora, que não soube responder."
CLAUDIO RIBEIRO HUGUET (Rio de Janeiro, RJ)

Dirceu
"Sobre o artigo "A inexplicável insistência da Folha" ("Tendências/ Debates", 23/3), será que alguém imagina um empresário pagando R$ 20 mil mensais pela opinião de José Dirceu se Alckmin tivesse sido eleito presidente em 2006?"
ANDRÉ PEDROSO (São Paulo, SP)

Imprensa
"Sempre que a imprensa é criticada por alguém ligado ao Executivo ou ao Legislativo chovem comentários sobre a liberdade de imprensa, censura etc.
Nunca vejo comentários em nenhum órgão de imprensa sobre possível proibição de publicidade oficial em imprensa particular.
A imprensa da minha cidade é deveras comprada, e a Câmara Municipal emprega filhos dos donos dos dois maiores jornais locais.
Somente haverá imprensa livre quando o poder público for proibido de fazer propaganda."
RICARDO BUENO REIS (Indaiatuba, SP)

Metrô
"Em relação às respostas dadas pelo repórter Alencar Izidoro à carta do Metrô ("Painel do Leitor", 25/3), esta secretaria esclarece que a linha 6-laranja, ao contrário do que diz a reportagem, já teve a primeira etapa da licitação realizada, com o projeto funcional concluído.
A segunda fase também já foi vencida, e o projeto básico está contratado. Atualmente, está sendo realizado o trabalho de prospecção geológica. O próximo passo será a contratação das obras, que estão previstas para começar no primeiro semestre de 2011, o que não vai alterar em nada o prazo de entrega. O processo está em pleno andamento.
A estação Cidade Universitária, exatamente por existir há décadas, não contempla os requisitos para ter qualidade de metrô. Dessa forma, são necessárias mudanças estruturais, novas instalações e novos equipamentos para termos uma nova estação com a qualidade prometida pelo plano de expansão. O jornalista desconsiderou o conceito qualidade de metrô para a CPTM."
MÁRCIA BORGES , assessora de imprensa da Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Alencar Izidoro - A construção da linha 6-laranja não foi licitada até hoje (não tem nem projeto detalhado pronto). Projeto básico (anterior ao executivo) não é garantia de obra. Ao prever as obras para 2011, a missivista confirma que a decisão caberá ao próximo governo. Quanto à estação Cidade Universitária, a secretaria reconhece que ela não é nova, só reformada.

Maluf
"Eliane Cantanhêde esta mal informada quando escreve sobre Paulo Maluf em "O totem da impunidade" (Opinião, ontem). Paulo Maluf nunca teve e não tem US$ 11,7 milhões e nem US$ 1 em conta no Safra National Bank da 5ª Avenida em Nova York, como afirma a jornalista, sem atribuir a informação a alguém. Em 1998, Paulo Maluf não era mais o prefeito de São Paulo.
Se Paulo Maluf tem ou teve dinheiro nessa conta, o dinheiro está, desde agora, doado à jornalista.
Paulo Maluf, a propósito, não foi ouvido sobre a reportagem publicada, como manda o "Manual da Redação" da Folha. As contas das obras da avenida Água Espraiada foram aprovadas pelo TCM."
ADILSON LARANJEIRA , assessor de imprensa de Paulo Maluf (São Paulo, SP)

Resposta da colunista Eliane Cantanhêde - Quem diz que o senhor Paulo Maluf tem ou teve conta no Safra National Bank da 5ª Avenida em Nova York, entre outras, é a Justiça norte-americana. Quanto à informação de que era prefeito em 1998, leia a seção "Erramos".

Opportunity
"Em relação ao texto "Por R$ 1,3 mi, CVM encerra investigação contra Pactual" (Dinheiro, 24/3), a direção do Opportunity esclarece que a acusação se baseou em três operações de fundos. Esses fundos adquiriram opções quando elas já estavam no mercado, e não diretamente da Centrus. Essas três operações foram feitas a preços de mercado.
O desfecho justo para o processo seria a absolvição do Opportunity.
Mas, em razão (i) dos danos à imagem decorrentes de publicações como a ora comentada; (ii) dos inúmeros inconvenientes práticos que a existência desse processo pode trazer; (iii) dos custos diretos e indiretos associados à defesa e à existência do processo; (iv) do tempo que um processo dessa natureza leva até o seu desfecho final no Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional, o Opportunity, assim como tantos outros, propôs o encerramento do processo administrativo pela via do "Termo de Compromisso", sem que isso configure a assunção de culpa ou a responsabilidade pela acusação."
ELISABEL BENOZATTI , assessoria de comunicação do Opportunity (Rio de Janeiro, RJ)

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