São Paulo, terça-feira, 27 de abril de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
"Em vez de o TSE se preocupar com o voto dos indivíduos que estão presos -mesmo sabendo que há uma grande influência das facções criminosas sobre esse grupo de pessoas, como já foi reportado por esta Folha-, poderia tornar o processo eleitoral realmente democrático, com o voto facultativo."
MARCO AURÉLIO BELOTO DE SOUZA (Marília, SP)

 

"O articulista Fernando de Barros e Silva, no seu texto "Ciro Gomes: modo de usar" (Opinião, ontem), fala em "carimbo na testa", estranhando o fato de que só agora os petistas procurem desqualificar o deputado.
Ao que me consta, Ciro Gomes disse também que : 1) Por Dilma bota a mão no fogo, por sua decência, competência, talento e amor ao país. 2) Serra tem uma personalidade autoritária e tenebrosa. Com o poder na mão, pode ser um perigo para o país. 3) A grande mídia brasileira é completamente desequilibrada em favor do PSDB. 4) A Folha, apesar de ser o melhor jornal do país, é completamente a favor de Serra.
Estranho, na minha opinião, é o fato de que a Folha em geral e Barros e Silva em particular só destaquem a frase que desqualifica Dilma, cobrindo com um estrondoso silêncio as outras quatro citadas. O que dá indiretamente razão a Ciro Gomes quanto à ultima."
FABRIZIO WROLLI (São Paulo, SP)

 

"Será que até as eleições de outubro vou ter que deparar, diariamente, no meu café da manhã, com uma foto da candidata do governo na página A4 (caderno Brasil)?
O dia a dia da pré-candidata Dilma Rousseff é tão essencial para ter quase que exclusividade em espaço tão importante?"
ANTONIO AUGUSTO DE CASTRO OLIVEIRA (Osasco, SP)

Igreja e pedofilia
"Luiz Felipe Pondé diz que há quem fique "em êxtase" com os casos de pedofilia na Igreja Católica ("Sade de batina", Ilustrada, ontem). Não sei dizer. Mas, se há quem se comporte assim, é um efeito colateral do necessário processo de expurgo de criminosos daquela instituição.
O fenômeno mais importante, no qual o articulista não toca, é justamente o fato de que mais e mais vítimas quebram a barreira do silêncio que a elas foi imposta por seus algozes. Isso não me alegra, porque "alegria" é um sentimento que fica a milhas de tudo isso. Mas me conforta, sim, pensar que pessoas que foram submetidas a algo para mim impensável têm, finalmente, força para contar sua história.
Se Pondé deseja defender a instituição da Igreja Católica, que o faça sem opor o arrependimento, sempre bem-vindo, à "justiça do Estado" -aliás, a única justiça da esfera pública.
Ao que parece, o articulista considera que os pedófilos da igreja não sejam exatamente criminosos e que esta percepção seria mero resultado de uma má comunicação entre a igreja e o Estado moderno."
LUCIENE COSTA DE CASTRO (Niterói, RJ)

Catástrofes
"Muito interessante verificar que o senador José Sarney, na coluna de 23/4 ("O vulcão Eyjafjallajokull", Opinião), voltou a sua atenção para eventos catastróficos da natureza, como terremotos, furacões, vulcões e outros, que, felizmente, não afligem tanto os brasileiros.
Mais do que ninguém, ele, como ex-presidente, sabe muito bem que, em compensação, as nossas catástrofes têm muito mais a ver com o uso indevido de cuecas, meias, malas, doleiros...
Bem que o senador poderia dedicar um pouco de seu tempo estudando uma maneira de aliviar os brasileiros de tais catástrofes."
JOSÉ ELIAS LAIER (São Carlos, SP)

Pesquisa
"O diretor e um repórter do "Diário do Comércio" responderam a todas as questões do repórter Diógenes Campanha, da coluna de Mônica Bergamo, sobre a última pesquisa Ibope/ACSP-DC, cujos resultados o "Painel" da Folha foi o primeiro a dar.
Alertou-nos para um erro na texto que publicamos sobre a pesquisa, e não na pesquisa do Ibope, e nós, agradecidos, publicamos uma errata. A Folha recebeu a íntegra de nossa pesquisa e poderia, com uma rápida consulta, constatar que ocorreu com a gente o que alimenta o "Erramos" diário em todos os jornais. Mas o repórter estava decidido a provar que o quadrado é redondo. E sua maldosa nota "Outros números" (23/4), que a experiente Mônica Bergamo, para minha surpresa, acolheu, põe em xeque, levianamente, um trabalho honesto, sério e, principalmente, compartilhado de boa vontade com toda a imprensa nacional -papel, eletrônica, rádio e TV-, sem exclusividade mesmo para o nosso jornal."
MOISÉS RABINOVICI , diretor do "Diário do Comércio" (São Paulo, SP)

Bicicletas
"Em relação ao texto "Ciclistas fora da lei" (Cotidiano, ontem), sugiro à reportagem que se informe sobre a lei antes de dizer que os ciclistas estão fora dela.
A "ciclofaixa de lazer" inventada pela Prefeitura de São Paulo não existe no Código de Trânsito * Brasileiro.
O ciclista, ao usar a ciclofaixa "fora do horário", portanto, apenas cumpre um direito estabelecido no artigo 58 do CTB.
Quanto aos que atravessam cruzamentos sem desmontar da bicicleta, de fato, são infratores. Agora, por que não falamos então dos motoristas que não respeitam as faixas de pedestre?"
HENRIQUE MOGADOURO DA CUNHA (São Paulo, SP)

Espiritismo
"A reportagem "Centros espíritas são laboratórios de promoção de filmes" (Ilustrada, ontem) mostra pouco conhecimento a respeito de espiritismo e de centros espíritas ao afirmar que foi a promoção feita nos centros e pelos centros que mandou mais de 2 milhões de pessoas às bilheterias. Na verdade, o que fez toda essa massa assistir aos filmes de Chico, Bezerra e outros foi a enorme necessidade de tomar conhecimento de um assunto que até bem pouco tempo era proibido em nosso pais.
O texto diz que o livro "Nosso Lar" é de autoria de Chico Xavier. Não é. Chico psicografou um texto ditado por André Luiz, um espírito.
Mas, mesmo com essa desinformação, o texto presta grande serviço ao esclarecer que o espiritismo não é "coisa do demônio" e ao mostrar o quanto o espiritismo e os seus centros são acolhedores."
HUMBERTO MENDES (São Paulo, SP)

Resposta das jornalistas Laura Mattos e Fernanda Mena - A reportagem informou que o livro é "de Chico Xavier", uma vez que ele disse ter recebido a mensagem do espírito e a transformou em livro.

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