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Pessoa
Excelente a reportagem sobre
Fernando Pessoa em Durban, na
África do Sul (Ilustrada, ontem).
Parabéns a Fábio Zanini.
JURCY QUERIDO MOREIRA (Guaratinguetá, SP)
Crianças
Nada como um dia após o outro. Ontem, a crônica "Cibergugu", de Ruy Castro, soou como
um contraponto ao artigo da véspera de Benjamin Steinbruch,
"Pink dress", poupando-me o
comentário que gostaria de ter
feito.
URBANO ROQUE ZOTELLI (Piracicaba, SP)
Gay
Ator que se assume gay não é
bobo não, como defendeu o novelista Silvio de Abreu (Ilustrada, ontem). É honesto consigo
próprio e com seus fãs.
Claro que cada um se assume o
que é quando e com quem achar
melhor. Porém, viver no armário é
compactuar com a mentira e com
a homofobia que mata um homossexual a cada dois dias no
Brasil.
Sou gay assumido há 35 anos e
não me arrependo um minuto."
LUIZ MOTT, professor de antropologia da Universidade Federal da Bahia (Salvador, BA)
Aposentados
A opinião da Folha sobre os
reajustes aos aposentados condena-os a viver na marginalidade
("Veto pela austeridade", Opinião, ontem).
Como buscarão saúde, segurança, lazer e tantas coisas mais
que os endinheirados têm de sobra? Ao governo caberia ou gastar
bem, disponibilizando os direitos
básicos com eficiência, ou reduzir
gastos inconsequentes, como a
propaganda exagerada.
Como ninguém quer abrir mão
dos privilégios, então que continuem os nosso queridos velhinhos pagando os seus pecados
em vida. Estamos nos nivelando
por baixo ou não?
LUIZ EDUARDO HORTA (Campinas, SP)
Quilombos
Estranho que uma antropóloga (Manuela Carneiro da Cunha,
"A querela das terras de quilombos", "Tendências/Debates", ontem), em vez de focar suas considerações sobre o problema da segregação racial que os quilombos e reservas indígenas fomentam, adentre o campo da economia rural, em que o Brasil vai
muito bem.
Subestima assim a gravidade
do processo de desintegração
territorial e social representado
por iniciativas contrárias ao espírito pacifista do inigualável indigenista, engenheiro e militar marechal Rondon.
PEDRO UBIRATAN MACHADO DE CAMPOS, sociólogo (Campinas, SP)
Bem lembrado pela antropóloga Manuela Carneiro da Cunha:
"a parte mais atrasada da pecuária" é quem quer limitar o acesso
às terras dos remanescentes quilombolas. Isso é realmente conversa para boi dormir ou para influenciar o Supremo.
EDSON DOMINGUES, aluno da Fundação Escola de
Sociologia e Política de São Paulo (São Paulo, SP)
Educação
A reportagem "SP desiste
de regra para contratar docente"
(Cotidiano, ontem), do repórter
Fábio Takahashi, induz o leitor
ao erro quando afirma que a "prova dos temporários deixou de ser
condição para entrar na rede
estadual".
A prova para a contratação dos
docentes continua e continuará
sendo obrigatória para ingresso
na rede. Com este novo modelo de
seleção, o governo do Estado garante que os melhores professores
estejam em sala de aula.
A resolução publicada no "Diário Oficial" não representa quebra
de regra neste processo.
Excepcionalmente, neste primeiro ano de implantação da lei,
servirá para a ampliação do banco
de candidatos existente em cada
uma das diretorias de ensino, com
validade até o final de 2010. Com
esta medida, a Secretaria de Educação garante que não faltarão
professores no âmbito das diretorias de ensino, em alguma matéria
ou em alguma localidade, para
eventuais substituições que venham ser necessárias pelo afastamento de professores.
É o banco de candidatos que
agora está sendo ampliado, com
professores que não participaram
do processo de seleção de dezembro de 2009.
ISABEL MAGALHÃES, coordenadora de comunicação da Secretaria de Estado da Educação
(São Paulo, SP)
Resposta do repórter Fábio
Takahashi - A própria missivista confirma a resolução que
permite que deem aulas professores que não fizeram o exame. A
reportagem não informa que essa será a regra.
Violência
O assassinato do delegado da
Polícia Civil de Camaçari, na Bahia, executado ao vivo enquanto
dava entrevista para uma rádio
local, precisa servir para alguma
coisa.
Isso é um chute na cara da sociedade e deveria chamar a atenção dos vigaristas da política
profissional, que só sabem cuidar dos seus próprios interesses.
A palavra não pode expressar
tamanha indignação. A situação
da segurança pública está fora
de controle no Brasil, e os bandidos da política, que ainda não
entenderam quais são as prioridades do povo, continuam tratando o assunto com a mesma
negligência de sempre.
Faltam atitudes adultas capazes de dar um basta nesta situação. Sobram justificativas infantis e tolas, que não resolvem
nada.
Cadê o presidente Lula? Cadê
o ministro da Justiça? Cadê as
forças de segurança nacional?
JOSÉ APARECIDO RIBEIRO (Belo Horizonte, MG)
Investimentos
Por ter sido citado no texto
"Serra usou informação duvidosa ao falar de SP" (Brasil, ontem), gostaria de esclarecer que
minhas comparações entre os investimentos governamentais dos
países são públicas e já foram divulgadas pela mídia.
A sua fonte estatística (FMI) é
exatamente a mesma de trabalhos
notórios sobre o tema no exterior.
Faltou dizer que os dados não
são auditados pelo FMI do mesmo
modo de quando fazem "acompanhamento da política econômica
de um país" (como quando o Brasil tinha acordo com o Fundo).
É farta a bibliografia que cita o
Brasil como um país de baixa taxa
de investimento, nacional e pública, e se desconhece qualquer trabalho no sentido contrário.
JOSÉ ROBERTO AFONSO, economista (São Paulo, SP)
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