São Paulo, sexta-feira, 27 de maio de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Palocci
A presidente Dilma Rousseff achou "lastimável" a cobrança que se faz a Antonio Palocci. Lastimável é o comportamento da presidente ao defender seu ministro em vez de mandá-lo explicar o que o povo está querendo saber. Se as declarações dele bastaram à presidente, elas não bastaram à opinião pública.
EDSON FREIRE (São Paulo, SP)

 

Dilma pede que não haja "politização" das denúncias contra Palocci. A presidente tem muito a aprender com o espírito apaziguador do antecessor. Lula sabia colocar panos quentes nas polêmicas: nunca via nem sabia de nada. Estaria ela demonstrando que não tem timbre político? Ou seja, que é "despolitizada"?
MÁRCIO ALEXANDRE DA SILVA (Assis, SP)

 

Brilhante o artigo "Palocci e o método Lula", de Janio de Freitas (Poder, ontem). O texto revela a face mais mesquinha do ex-presidente Lula e de toda a tropa de choque do PT, que, como sempre, ao ter uma suspeita de conduta em um dos seus quadros, faz tudo parecer culpa da imprensa, da oposição ou da elite. É uma pena que seja assim. Estava torcendo muito para o governo de Dilma ter o sucesso que parecia certo.
ADAUTO LEVI CARDOSO (Sorocaba, SP)

Pimenta Neves
Após 11 anos, Pimenta Neves negocia por telefone a sua prisão. Fosse qualquer outro do povo, teria a mesma regalia? Saiu de casa, trancando a porta, como se nada de mais sério estivesse ocorrendo, sendo conduzido sem algemas, cercado por jornalistas e colocado no banco de trás do carro da polícia como uma celebridade. Que contraste em relação à prisão do ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn.
Se não bastasse tudo isso, amparado por uma legislação que premia a impunidade, daqui a dois anos será beneficiado com a progressão de pena.
ROBERTO GONÇALVES SIQUEIRA (São Paulo, SP)

 

Ao ler a opinião do sr. Fábio Tofic ("Painel do Leitor", ontem) a respeito do caso do assassinato envolvendo Pimenta Neves, gostaria de saber o que é "presunção de inocência" se o réu confessou que tirou a vida da sua ex-namorada. Como se justifica tal ato?
Assassinato puro e simples.
MARCO ANTONIO IAZZETTI (São Paulo, SP)

Novos Estados
A CCJ do Senado aprovou a realização do plebiscito no Pará para o desmembramento do Estado em três: Pará, Carajás e Tapajós (Poder, ontem). Se hoje o Pará já é deficitário, isso acarretará maior despesa para a União. Assim, como todos nós brasileiros seremos chamados a pagar a conta, creio que tal plebiscito deva ser feito em todo o território nacional.
JOSE E. RUBIN (São Caetano do Sul, SP)

Homossexualidade
Por meio do ato sensato de cancelar a produção do kit anti-homofobia, do MEC (Poder, ontem), a presidente defendeu as pessoas religiosas, seguidoras de diversas crenças, de violento "bullying intelectual".
GISELLE N. MOREIRA DE AGUIAR (Sorocaba, SP)

 

É uma pena que ainda hoje o Brasil tenha que esbarrar no conservadorismo religioso na hora de aprovar projetos. A bancada religiosa do Congresso deveria lembrar que o Estado é laico e analisar as propostas de um ponto de vista crítico, não fanático.
PEDRO HENRIQUE ROCHA (Divinópolis, MG)

Código Florestal
A derrota da emenda que derruba a anistia a desmatadores (Ciência, ontem) e diminui as áreas de preservação permanente foi de toda a sociedade, não só do governo. Mesmo os ruralistas vão se ver derrotados ao enfrentar a morte de grande parte de seu rebanho por causa da seca ou de inundações e a desertificação do solo. O Senado precisa de muita sensatez para mudar a situação.
MARCOS VALÉRIO ROCHA (Luziânia, GO)

 

Desmatadores e produtores rurais não estão no mesmo patamar. Para os criminosos, existe a lei. Nós somos produtores rurais, que, na sua maioria, se dedicam à produção de forma digna.
ORSON MUREB JACOB, do Sindicato Rural de Assis (Assis, SP)

Copa
O texto "SP lidera gasto inflado do Mundial" (Esporte, 25/5) contém erros de interpretação, que levam a acreditar que o poder público direciona bilhões de reais para investimentos que só visam à Copa-2014. Isso não é verdade.
A maior parte dos investimentos previstos na matriz de responsabilidade, que contém os compromissos públicos e privados, é em infraestrutura. A "série de obras que será financiada basicamente com verba pública", como diz o repórter, é sobretudo de mobilidade urbana e de ampliação de aeroportos, que seriam executadas independentemente da Copa.
A única obra privada incluída nesse documento é o estádio.
CAMILA MELO, da assessoria de imprensa do Comitê Paulista da Copa-2014 (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO REPÓRTER SÉRGIO RANGEL - Os valores que constam do trabalho do TCU foram repassados pelos governos das 12 sedes; o texto não limita as obras ao evento.

Procon
Sobre a reportagem "Site de reclamação quer começar a faturar" (Mercado, 24/ 5), o Procon-SP esclarece que, dos 630.715 atendimentos (simples consultas, atendimentos solucionados e reclamações fundamentadas) prestados em 2010, só 31.509 se transformaram em reclamações fundamentadas -casos em que não houve solução numa primeira intermediação do Procon com o fornecedor, havendo necessidade de abertura de processo administrativo. O índice de solução apontado no texto se refere a esse universo.
GLAUBER RIBEIRO, da assessoria de imprensa do Procon-SP (São Paulo, SP)

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