São Paulo, segunda-feira, 27 de julho de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Felipe Massa
"As imagens impressionam. Um piloto nocauteado por um objeto pesando um quilo a bordo de um carro a mais de 250 km/h. Para mim, ele teve sorte. Dá até arrepios imaginar o que teria acontecido caso o objeto tivesse acertado a viseira, bem menos protegida, e não a lateral do capacete. De tempos em tempos, a F-1 nos lembra de quão perigoso é esse esporte que nós brasileiros amamos -e às vezes odiamos, principalmente por ter tirado a vida de um ídolo ainda maior, Ayrton Senna."
FABIO FRASSON WRIGHT (São Paulo, SP)

Lurian
"Fiquei perplexo com a notícia dada por Mônica Bergamo (Ilustrada, 26/7) de que Lurian, filha de Lula, conta com a proteção de seis carros blindados e 12 seguranças, tudo isso pago por nós, contribuintes. É mais um bom exemplo do desperdício de dinheiro público."
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)

Política
""A política morreu; foram os políticos que a mataram." Com essas palavras, personagem do escritor moçambicano Mia Couto resume, da forma mais objetiva possível, o desalento da população com a política e os políticos. O brasileiro, ao ver tanta corrupção, usa a perigosa arma da indiferença.
A política bem exercida por políticos probos, que hoje são uma minoria, é importantíssima para a execução de políticas públicas que tragam a harmonia social, traduzida em melhor distribuição de renda, acesso à cultura, melhor prestação de serviços de saúde e educação, mais segurança pública e jurídica.
Infelizmente, vejam o Senado, onde a maioria dos agentes políticos somente são promotores de seus interesses particulares, mesquinhos."
WANDER CORTEZZI (São José do Rio Preto, SP)

"Excelente a coluna de Clóvis Rossi (Opinião, 25/7) que diz que "a catarata de bobagens passa incólume porque a popularidade continua elevada e a maior parte dos que conferem a Lula os índices de aprovação conhecidos não liga a mínima para frases tolas".
Eis a tragédia: parecemos condenados ainda por longo tempo não só a conviver com frases tolas mas também a sofrer as consequências das ações de mentes tão primárias que nem sequer alcançam o significado da palavra república.
Nesse sentido, a carta de Agnaldo Timóteo ("Painel do Leitor", 24/7) é emblemática: ao revelar tão candidamente uma ignorância colossal do conceito de coisa pública, reflete bem o raciocínio do presidente e daqueles para quem o aparelhamento perverso do Estado é relevado ou considerado natural.
Apesar de a República ter sido proclamada há mais de um século, o conceito parece ter-se limitado às discussões acadêmicas. A tarefa ingente é fazê-lo chegar ao povo, isto é, torná-lo concreto."
VICTOR MANOEL ANDRADE (Rio de Janeiro, RJ)

"Seria melhor Agnaldo Timóteo se dedicar apenas à música, pois na política a cada dia ele me decepciona mais. Sarney ajudar a neta com recursos do seu próprio bolso é claro que não tem nada demais. Mas com dinheiro nosso, não é imoralidade?"
FLÁVIO CARDOSO (Guariba, SP)

"Querido presidente Lula, este ditado é para o senhor: "O que bem identifica o homem não é sua inteligência, mas o seu caráter". Principalmente numa futura biografia."
WILSON AFONSO E SILVA (Uberaba, MG)

"Muito boa a distinção de "coisas" do presidente Lula: "Uma coisa é você matar, outra coisa é você roubar, outra coisa é você pedir um emprego, outra coisa é a relação de influências, outra coisa é o lobby". Seria ótimo se ele tivesse prosseguido: "outra coisa é governar...", mas isso realmente ele não sabe, pois opina sobre outras "coisas" que não lhe competem."
SEBASTIÃO DE SOUZA PINTO (Jacareí, SP)

"Quantos leitores irados com o senador Sarney. E com razão. Mas que bando de hipócritas. Os hipócritas têm suas razões, mas eles fariam a mesmíssima coisa se estivessem no lugar daquele a quem apontam o dedo. Quem há de atirar a primeira pedra?"
MARLENE DIAS DE MORAES (São Paulo, SP)

Saúde mental
"Ferreira Gullar, seria ótimo tê-lo como aliado, já que a sua presença constante nos meios de comunicação serviria para despertar os adormecidos, porém, é também muito bom tê-lo como adversário, pois isso só reforça nossa posição ("Boas intenções não bastam", Ilustrada, 19/7).
Já pensou se àquela época de Emygdio de Barros já existissem os Centros de Atenção Psicossocial, as Residências Terapêuticas, os Centros de Convivência, o De Volta para Casa e tantas outras alternativas? Certamente, Emygdio poderia exercer sua arte, só que em liberdade; sua família teria sido acolhida e orientada sobre como cuidá-lo. Em troca, ele, graças à sua arte, poderia dar a essa família melhores condições, podendo até levá-la a sair da situação de extrema pobreza.
Senhor poeta, nenhuma de suas argumentações nos levará a aceitar que o tratamento manicomial possa ser, nem de leve, comparado ao dos serviços substitutivos.
Digo como mãe de um filho sofrendo de esquizofrenia, que, durante mais de 20 anos, passou de internação a internação, sem o mínimo progresso, sem diagnóstico, nem mesmo tomando consciência de sua doença, mas que, há seis anos, conseguiu criar vínculo em um Caps e, recebendo tratamento multidisciplinar de excelente qualidade, passou a se aceitar e a ser aceito, como excelente "normal"."
DULCE EDIE PEDRO DOS SANTOS (São Vicente, SP)

Danuza Leão
"Com relação ao conteúdo da coluna de Danuza Leão ("A fome", Cotidiano, 19/7), o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome esclarece que, ao ingressar no Bolsa Família, a família assume o compromisso de cumprir as condicionalidades nas áreas de educação -85% de frequência escolar para crianças e adolescentes com idades entre 6 e 15 anos, 75% para adolescentes de 16 e 17 anos- e de saúde - acompanhamento médico para crianças, gestantes e nutrizes (vacinação, pré-natal).
Não há verdade no argumento de que as famílias pobres se aproveitam do Bolsa Família se acomodando ou tendo mais filhos. O fato é que as mulheres brasileiras, incluindo as mais pobres, têm a cada dia um número menor de filhos. E de acordo com o IBGE, o índice de famílias que trabalham, no universo do programa, é superior à média nacional.
O ministério informa que a concessão do Bolsa Família está, sim, vinculada ao número de filhos. Está limitado a três benefícios (crianças em idade escolar ou nutrizes/gestantes) e a dois benefícios (adolescentes de 16/17 anos). Os valores pagos variam de R$ 20 a R$ 182."
JOÃO LUIZ MENDES, assessoria de imprensa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

Cracolândia
"Em relação à reportagem "80% recusam atendimento na cracolândia" (Cotidiano, 24/7), a Secretaria Municipal da Saúde esclarece que não há expectativa de resolver o problema da região da noite para o dia, mas de manter um trabalho contínuo, persistente, que crie vínculos entre os agentes de saúde e a população em situação de rua.
O resultado surgirá pelo estabelecimento de uma relação de confiança. Portanto, não se pode analisar resultados de maneira imediatista, mas, somente, ao longo do tempo.
Em relação aos pacientes que necessitem de internação, todos os hospitais da rede municipal, além de quatro hospitais estaduais (Vila Mariana, Água Funda, Taipas e Pinel) e quatro conveniados (Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora do Bom Caminho, São João de Deus e São João Evangelista), darão retaguarda ao atendimento primário, disponibilizando quantos leitos forem necessários e não somente 60, como informa o texto."
MURILO PIZZOLOTTI, assessoria de comunicação da Secretaria Municipal da Saúde (São Paulo, SP)

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