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PAINEL DO LEITOR
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Felipe Massa
"As imagens impressionam. Um
piloto nocauteado por um objeto
pesando um quilo a bordo de um
carro a mais de 250 km/h. Para
mim, ele teve sorte. Dá até arrepios
imaginar o que teria acontecido caso o objeto tivesse acertado a viseira, bem menos protegida, e não a lateral do capacete. De tempos em
tempos, a F-1 nos lembra de quão
perigoso é esse esporte que nós brasileiros amamos -e às vezes odiamos, principalmente por ter tirado
a vida de um ídolo ainda maior, Ayrton Senna."
FABIO FRASSON WRIGHT (São Paulo, SP)
Lurian
"Fiquei perplexo com a notícia
dada por Mônica Bergamo (Ilustrada, 26/7) de que Lurian, filha de
Lula, conta com a proteção de seis
carros blindados e 12 seguranças,
tudo isso pago por nós, contribuintes. É mais um bom exemplo do
desperdício de dinheiro público."
RENATO KHAIR (São Paulo, SP)
Política
""A política morreu; foram os políticos que a mataram." Com essas
palavras, personagem do escritor
moçambicano Mia Couto resume,
da forma mais objetiva possível, o
desalento da população com a política e os políticos.
O brasileiro, ao ver tanta corrupção, usa a perigosa arma da indiferença.
A política bem exercida por
políticos probos, que hoje são uma
minoria, é importantíssima para a
execução de políticas públicas que
tragam a harmonia social, traduzida em melhor distribuição de renda, acesso à cultura, melhor prestação de serviços de saúde e educação,
mais segurança pública e jurídica.
Infelizmente, vejam o Senado, onde
a maioria dos agentes políticos somente são promotores
de seus interesses particulares,
mesquinhos."
WANDER CORTEZZI (São José do Rio Preto, SP)
"Excelente a coluna de Clóvis
Rossi (Opinião, 25/7) que diz que
"a catarata de bobagens passa incólume porque a popularidade continua elevada e a maior parte dos que
conferem a Lula os índices de aprovação conhecidos não liga a mínima
para frases tolas".
Eis a tragédia: parecemos condenados ainda por longo tempo não
só a conviver com frases tolas mas
também a sofrer as consequências
das ações de mentes tão primárias
que nem sequer alcançam o significado da palavra república.
Nesse sentido, a carta de Agnaldo
Timóteo ("Painel do Leitor", 24/7) é
emblemática: ao revelar tão candidamente uma ignorância colossal
do conceito de coisa pública, reflete
bem o raciocínio do presidente e
daqueles para quem o aparelhamento perverso do Estado é relevado ou considerado natural.
Apesar de a República ter sido
proclamada há mais de um século,
o conceito parece ter-se limitado às
discussões acadêmicas. A tarefa ingente é fazê-lo chegar ao povo, isto
é, torná-lo concreto."
VICTOR MANOEL ANDRADE (Rio de Janeiro, RJ)
"Seria melhor Agnaldo Timóteo
se dedicar apenas à música, pois
na política a cada dia ele me decepciona mais. Sarney ajudar a neta
com recursos do seu próprio bolso
é claro que não tem nada demais.
Mas com dinheiro nosso, não é
imoralidade?"
FLÁVIO CARDOSO (Guariba, SP)
"Querido presidente Lula, este
ditado é para o senhor: "O que bem
identifica o homem não é sua inteligência, mas o seu caráter". Principalmente numa futura biografia."
WILSON AFONSO E SILVA (Uberaba, MG)
"Muito boa a distinção de "coisas"
do presidente Lula: "Uma coisa é você matar, outra coisa é você roubar,
outra coisa é você pedir um emprego, outra coisa é a relação de influências, outra coisa é o lobby". Seria ótimo se ele tivesse prosseguido:
"outra coisa é governar...", mas isso
realmente ele não sabe, pois opina
sobre outras "coisas" que não lhe
competem."
SEBASTIÃO DE SOUZA PINTO (Jacareí, SP)
"Quantos leitores irados com o
senador Sarney. E com razão. Mas
que bando de hipócritas. Os hipócritas têm suas razões, mas eles fariam a mesmíssima coisa se estivessem no lugar daquele a quem apontam o dedo. Quem há de atirar a primeira pedra?"
MARLENE DIAS DE MORAES (São Paulo, SP)
Saúde mental
"Ferreira Gullar, seria ótimo tê-lo como aliado, já que a sua presença constante nos meios de comunicação serviria para despertar os
adormecidos, porém, é também
muito bom tê-lo como adversário,
pois isso só reforça nossa posição
("Boas intenções não bastam", Ilustrada, 19/7).
Já pensou se àquela época de
Emygdio de Barros já existissem os
Centros de Atenção Psicossocial, as
Residências Terapêuticas, os Centros de Convivência, o De Volta para Casa e tantas outras alternativas? Certamente, Emygdio poderia
exercer sua arte, só que em liberdade; sua família teria sido acolhida e
orientada sobre como cuidá-lo. Em
troca, ele, graças à sua arte, poderia
dar a essa família melhores condições, podendo até levá-la a sair da
situação de extrema pobreza.
Senhor poeta, nenhuma de suas
argumentações nos levará a aceitar
que o tratamento manicomial possa ser, nem de leve, comparado ao
dos serviços substitutivos.
Digo como mãe de um filho sofrendo de esquizofrenia, que, durante mais de 20 anos, passou de internação a internação, sem o mínimo progresso, sem diagnóstico,
nem mesmo tomando consciência
de sua doença, mas que, há seis
anos, conseguiu criar vínculo em
um Caps e, recebendo tratamento
multidisciplinar de excelente qualidade, passou a se aceitar e a ser aceito, como excelente "normal"."
DULCE EDIE PEDRO DOS SANTOS (São Vicente, SP)
Danuza Leão
"Com relação ao conteúdo da coluna de Danuza Leão ("A fome", Cotidiano, 19/7), o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à
Fome esclarece que, ao ingressar no
Bolsa Família, a família assume o
compromisso de cumprir as condicionalidades nas áreas de educação
-85% de frequência escolar para
crianças e adolescentes com idades
entre 6 e 15 anos, 75% para adolescentes de 16 e 17 anos- e de saúde -
acompanhamento médico para
crianças, gestantes e nutrizes (vacinação, pré-natal).
Não há verdade no argumento de
que as famílias pobres se aproveitam do Bolsa Família se acomodando ou tendo mais filhos. O fato é que
as mulheres brasileiras, incluindo
as mais pobres, têm a cada dia um
número menor de filhos. E de acordo com o IBGE, o índice de famílias
que trabalham, no universo do programa, é superior à média nacional.
O ministério informa que a concessão do Bolsa Família está, sim,
vinculada ao número de filhos. Está
limitado a três benefícios (crianças
em idade escolar ou nutrizes/gestantes) e a dois benefícios (adolescentes de 16/17 anos). Os valores
pagos variam de R$ 20 a R$ 182."
JOÃO LUIZ MENDES, assessoria de imprensa
do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
Cracolândia
"Em relação à reportagem "80%
recusam atendimento na cracolândia" (Cotidiano, 24/7), a Secretaria
Municipal da Saúde esclarece que
não há expectativa de resolver o
problema da região da noite para o
dia, mas de manter um trabalho
contínuo, persistente, que crie vínculos entre os agentes de saúde e a
população em situação de rua.
O resultado surgirá pelo estabelecimento de uma relação de confiança. Portanto, não se pode analisar
resultados de maneira imediatista,
mas, somente, ao longo do tempo.
Em relação aos pacientes que necessitem de internação, todos os
hospitais da rede municipal, além
de quatro hospitais estaduais (Vila
Mariana, Água Funda, Taipas e Pinel) e quatro conveniados (Nossa
Senhora de Fátima, Nossa Senhora
do Bom Caminho, São João de
Deus e São João Evangelista), darão retaguarda ao atendimento primário, disponibilizando quantos
leitos forem necessários e não somente 60, como informa o texto."
MURILO PIZZOLOTTI, assessoria de comunicação
da Secretaria Municipal da Saúde (São Paulo, SP)
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