São Paulo, quarta-feira, 27 de outubro de 2010

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PAINEL DO LEITOR


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Metrô
Depois da reportagem da Folha que antecipou em seis meses os vencedores da licitação das obras do metrô de São Paulo, ficou mais fácil entender a promessa do candidato José Serra de construir mais 400 km de metrô pelo Brasil.
ELTON EUCLIDES FERNANDES (São Caetano do Sul, SP)

Aposentadoria
A proteção previdenciária foi a grande questão da era industrial, quando surgiu na Alemanha o primeiro sistema de seguro social obrigatório. Em pleno século 21, parece-me que será também a grande questão a ser enfrentada.
Só que não mais na expansão dos direitos, e sim na limitação de conquistas sociais.
Adorei o artigo de Ricardo Melo de ontem ("Direito à aposentadoria", Opinião). As discussões sobre a reforma deveriam ser no sentido de equacionar o problema sem reverter conquistas sociais. Como disse o colunista, "dinheiro há".
FERNANDA BRITO , professora de direito previdenciário e doutoranda na PUC-MG (Belo Horizonte, MG)

 

Ricardo Melo, em sua coluna de ontem, alega que houve dinheiro para salvar bancos e que não há para manter direitos das aposentadorias na França e na Grã-Bretanha, entre outros.
Caso os bancos não tivessem sido salvos, como estariam os donos das contas correntes neste momento? Teriam visto suas poupanças, aplicações e dinheiro em conta escorrerem pelo ralo do fracasso financeiro.
É lamentável que se tenha chegado a esse ponto, mas na vida nada é definitivo. O homem tenta criar proteções para dar segurança às pessoas, mas o dinamismo de viver traz surpresas, e as regras têm que ser ajustadas para que possamos continuar.
Estados que prometeram o paraíso não foram capazes de dar nada além do mínimo necessário à sobrevivência, vide a URSS, Cuba e outros.
FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)

Imprensa
A reportagem "Por sugestão do PT, Ceará decide controlar a mídia" (Poder, 21/10) leva ao entendimento errôneo de que a proposta de criação de um conselho de comunicação social no Ceará quer restringir a liberdade de expressão no Estado. A proposta, ao contrário, visa à ampliação do exercício deste direito humano, o que fica claro ao se lerem as atribuições propostas ao conselho.
Infelizmente, o jornal optou por descrevê-la da forma como convém às empresas de mídia, que não aceitam medidas de promoção da diversidade e fiscalização sobre suas atividades.
Ao leitor que quiser fazer seu próprio juízo, recomendo a leitura do projeto em seu texto completo.
JOÃO CALDEIRA BRANT MONTEIRO DE CASTRO , radialista, membro do Intervozes - Coletivo Brasil de Comunicação Social (São Paulo, SP)

 

A Folha traz sempre em sua Primeira Página uma "boa notícia", como a de segunda-feira: "Começa extração ecológica de madeira na Amazônia".
Com destaque, o jornal deveria chamar de "má notícia" a manchete "Após Ceará, três Estados planejam vigiar mídia" (25/10).
Dá medo do que pode acontecer com a imprensa nos próximos anos, considerando as recomendações da Conferência Nacional de Comunicação, as críticas dos presidenciáveis nesta campanha eleitoral e a iniciativa de alguns Estados de criarem projetos para monitorar a mídia do país.
SÉRGIO MORADEI DE GOUVEA (Ubatuba, SP)

Doações
Em relação à reportagem "PF trava inquérito sobre doações fantasmas ao PT" (Poder, 23/10), o Ministério Público Federal no DF esclarece o que segue.
1) O inquérito policial esteve com o MPF-DF em quatro momentos distintos durante os quase dois anos de tramitação no DF.
2) No período mais longo, o inquérito ficou com o MPF-DF por 79 dias, ocasião em que foram apresentados à Justiça pedidos de quebra e de diligências a serem cumpridas pela Polícia Federal.
3) Os pedidos do MPF ficaram cerca de nove meses aguardando apreciação na 12ª Vara Federal, como demonstra o andamento processual disponível na internet e repassado à reportagem. Não se trata, portanto, de uma versão apresentada pela Procuradoria à Folha, como diz a reportagem, mas de um fato público.
4) A Folha não conferiu tratamento isonômico às instituições e aos agentes públicos envolvidos ao citar explicitamente os nomes dos delegados e da procuradora da República responsáveis pela investigação, não fazendo o mesmo com o respectivo membro do Judiciário.
PAULA AMARAL , assessora de comunicação do Ministério Público Federal no DF (Brasília, DF)

Nego Dito
A coluna de Fernando de Barros e Silva de sábado passado ("O Pretobrás é nosso", Opinião) foi um colírio para os leitores e um reconhecimento, embora tardio, para o grande artista que foi Itamar Assumpção. Quem diria? O "Nego Dito" foi parar na página 2 da Folha, o maior jornal do Brasil.
JUAN MANUEL TROCCOLI (São Paulo, SP)

Remédios
Enquanto o professor Carl Elliot faz críticas exageradas -que não refletem a prática corrente no setor e, por isso, só confundem a opinião pública ("Indústria farmacêutica tem controle total sobre pesquisas", Cotidiano, 24/10)-, nossa indústria realiza o trabalho que realmente importa: graças às pesquisas que desenvolve, produz medicamentos que salvam vidas.
NELSON MUSSOLINI vice-presidente-executivo do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo -Sindusfarma (São Paulo, SP)

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