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Metrô
Depois da reportagem da
Folha que antecipou em seis meses os vencedores da licitação das
obras do metrô de São Paulo, ficou mais fácil entender a promessa do candidato José Serra de
construir mais 400 km de metrô
pelo Brasil.
ELTON EUCLIDES FERNANDES
(São Caetano do Sul, SP)
Aposentadoria
A proteção previdenciária foi a
grande questão da era industrial,
quando surgiu na Alemanha o
primeiro sistema de seguro social obrigatório. Em pleno século
21, parece-me que será também a
grande questão a ser enfrentada.
Só que não mais na expansão
dos direitos, e sim na limitação
de conquistas sociais.
Adorei o artigo de Ricardo Melo de ontem ("Direito à aposentadoria", Opinião).
As discussões sobre a reforma
deveriam ser no sentido de equacionar o problema sem reverter
conquistas sociais. Como disse o
colunista, "dinheiro há".
FERNANDA BRITO , professora de direito previdenciário e doutoranda na PUC-MG
(Belo Horizonte, MG)
Ricardo Melo, em sua coluna
de ontem, alega que houve dinheiro para salvar bancos e que
não há para manter direitos das
aposentadorias na França e na
Grã-Bretanha, entre outros.
Caso os bancos não tivessem
sido salvos, como estariam os
donos das contas correntes neste
momento? Teriam visto suas
poupanças, aplicações e dinheiro em conta escorrerem pelo ralo
do fracasso financeiro.
É lamentável que se tenha
chegado a esse ponto, mas na vida nada é definitivo. O homem
tenta criar proteções para dar segurança às pessoas, mas o dinamismo de viver traz surpresas, e
as regras têm que ser ajustadas
para que possamos continuar.
Estados que prometeram o paraíso não foram capazes de dar
nada além do mínimo necessário
à sobrevivência, vide a URSS,
Cuba e outros.
FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)
Imprensa
A reportagem "Por sugestão
do PT, Ceará decide controlar a
mídia" (Poder, 21/10) leva ao entendimento errôneo de que a proposta de criação de um conselho
de comunicação social no Ceará
quer restringir a liberdade de expressão no Estado. A proposta, ao
contrário, visa à ampliação do
exercício deste direito humano, o
que fica claro ao se lerem as atribuições propostas ao conselho.
Infelizmente, o jornal optou por
descrevê-la da forma como convém às empresas de mídia, que
não aceitam medidas de promoção da diversidade e fiscalização
sobre suas atividades.
Ao leitor que quiser fazer seu
próprio juízo, recomendo a leitura
do projeto em seu texto completo.
JOÃO CALDEIRA BRANT MONTEIRO DE CASTRO ,
radialista, membro do Intervozes - Coletivo Brasil
de Comunicação Social (São Paulo, SP)
A Folha traz sempre em sua
Primeira Página uma "boa notícia", como a de segunda-feira:
"Começa extração ecológica de
madeira na Amazônia".
Com destaque, o jornal deveria
chamar de "má notícia" a manchete "Após Ceará, três Estados
planejam vigiar mídia" (25/10).
Dá medo do que pode acontecer
com a imprensa nos próximos
anos, considerando as recomendações da Conferência Nacional
de Comunicação, as críticas dos
presidenciáveis nesta campanha
eleitoral e a iniciativa de alguns
Estados de criarem projetos para
monitorar a mídia do país.
SÉRGIO MORADEI DE GOUVEA (Ubatuba, SP)
Doações
Em relação à reportagem "PF
trava inquérito sobre doações
fantasmas ao PT" (Poder, 23/10),
o Ministério Público Federal no DF
esclarece o que segue.
1) O inquérito policial esteve
com o MPF-DF em quatro momentos distintos durante os quase dois
anos de tramitação no DF.
2) No período mais longo, o inquérito ficou com o MPF-DF por 79
dias, ocasião em que foram apresentados à Justiça pedidos de quebra e de diligências a serem cumpridas pela Polícia Federal.
3) Os pedidos do MPF ficaram
cerca de nove meses aguardando
apreciação na 12ª Vara Federal,
como demonstra o andamento
processual disponível na internet
e repassado à reportagem. Não se
trata, portanto, de uma versão
apresentada pela Procuradoria à
Folha, como diz a reportagem,
mas de um fato público.
4) A Folha não conferiu tratamento isonômico às instituições e
aos agentes públicos envolvidos
ao citar explicitamente os nomes
dos delegados e da procuradora
da República responsáveis pela
investigação, não fazendo o mesmo com o respectivo membro do
Judiciário.
PAULA AMARAL , assessora de comunicação do Ministério Público Federal no DF (Brasília, DF)
Nego Dito
A coluna de Fernando de Barros e Silva de sábado passado
("O Pretobrás é nosso", Opinião)
foi um colírio para os leitores e um
reconhecimento, embora tardio,
para o grande artista que foi Itamar Assumpção.
Quem diria? O "Nego Dito" foi
parar na página 2 da Folha, o
maior jornal do Brasil.
JUAN MANUEL TROCCOLI (São Paulo, SP)
Remédios
Enquanto o professor Carl
Elliot faz críticas exageradas
-que não refletem a prática corrente no setor e, por isso, só confundem a opinião pública ("Indústria farmacêutica tem controle total sobre pesquisas", Cotidiano, 24/10)-, nossa indústria
realiza o trabalho que realmente
importa: graças às pesquisas que
desenvolve, produz medicamentos que salvam vidas.
NELSON MUSSOLINI vice-presidente-executivo do
Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos
no Estado de São Paulo -Sindusfarma
(São Paulo, SP)
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