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Rio
Elogiável a ação das polícias
integradas no Rio, sob o comando do secretário José Mariano
Beltrame. Mas já não seria a hora
de agir com inteligência no que
diz respeito à legislação sobre as
drogas? Não deveria o usuário
ser autuado como criminoso, já
que ele financia o tráfico?
JOSÉ GUILHERME SOARES (Uberaba, MG)
A cidade do Rio de Janeiro precisa mais do que tratamentos de
choque: precisa de planejamento urbano e social voltados para
a segurança e a qualidade de vida de sua população mais pobre.
Do contrário, continuará o clima
de violência e conflito que tanto
prejudica seu turismo. Não podemos ficar nos paliativos. Os governos federal, estadual e municipal terão de enfrentar a realidade de que só as UPPs não resolvem, enquanto não se resolver o
problema das favelas. Carlos Lacerda já preconizava isso. Temos
lá um problema crônico e sério,
que só será solucionado com medidas sérias e de longo prazo.
SILVANO CORRÊA (São Paulo, SP)
Monteiro Lobato
Qual o impacto de estereótipos
negativos na formação de crianças e adolescentes? Esta é uma
das preocupações do parecer do
CNE/CBE nº 15/2010 com relação
a obras literárias com conteúdos
que atentam contra a educação
das relações étnico-raciais.
Somente uma leitura atenta do
parecer e o conhecimento do debate acerca do impacto devastador do racismo e das discriminações na vida de crianças e jovens
permite compreender o significado de tal medida. Os recentes
ataques ao parecer e às políticas
públicas de combate ao racismo
mostram o quanto ainda o tema
das relações raciais brasileiras
carece de um debate sério.
Embora não faltem dados e
pesquisas sobre a temática, o
que se percebe no debate é uma
distorção de fatos e ideias. O parecer estimula o debate e propõe
mudanças para uma educação
justa, equânime e que respeita as
diferenças. Cabe a nós fazê-las.
ANA CRISTINA JUVENAL DA CRUZ (São Carlos, SP)
Diante do estado falimentar da
educação no país e da doença
crônica que é a má formação dos
professores do nível fundamental, o CNE receita como remédio
o livro com bula ("A questão étnico-racial na educação do
país", Opinião, 25/11). Em vez de
atacarem as causas, cuidam dos
sintomas. É temerário e perigoso
o processo de sanitização da literatura, que tem entre suas propriedades a de fazer pensar.
SANDRA GUARDINI T. VASCONCELOS (São Paulo,
SP)
Língua
Aldo Pereira, em "Tendências/Debates" (25/11), esquece
que a própria língua culta é um
dialeto e que nenhum dialeto
surge para comprometer a comunicação. Surge, sim, para facilitar a expressão do indivíduo, o
reconhecimento de si e da sociedade através da fala e da escrita,
logo, facilitando a comunicação.
KAYRON CAMPOS BEVILÁQUA (Florianópolis, SC)
Microempresas
A presidente eleita prometeu
criar o Ministério da Micro e Pequena Empresa. Isso não é necessário, pois não beneficiará o
segmento, mas pessoas ligadas à
base de sustentação do governo,
cujos cargos de confiança serão
custeados pelos contribuintes.
É preciso criar o Simples Trabalhista, desonerar a folha, ampliar o crédito e aumentar o limite do Simples Nacional.
ODOMIRES MENDES DE PAULA , presidente da Associação das Micro e Pequenas Empresas (Uberlândia, MG)
ANP
Em relação à matéria "ANP ignora regra própria e beneficia
empresa do Rio", publicada em
23/11, a ANP esclarece que:
1) Com referência ao processo
de cassação do registro da distribuidora Tiger Oil, a ANP já havia
informado que a empresa estava
impedida de movimentar produtos desde 2005. Outra informação ignorada foi a de que "a proposta de ação foi retirada de pauta devido a nova documentação
enviada pela empresa à ANP", o
que explica o fato de o processo
ter voltado para a Superintendência de Abastecimento.
2) Em relação à autorização ao
empréstimo de 2,7 milhões de litros de gasolina, a ANP autoriza
excepcionalmente essa modalidade de movimentação para garantir o abastecimento nacional,
especialmente em período de aumento de consumo de gasolina
em razão da menor utilização de
etanol. O empréstimo acabou
não sendo efetivado.
3) Com referência a Dirceu
Amorelli, a ANP informa que o
servidor é especialista em Regulação da ANP, concursado há
cinco anos, com experiência profissional compatível com as suas
atribuições. Amorelli é engenheiro mecânico com grau de mestrado e, atualmente, cursa doutorado na área de energia.
LUIZ FERNANDO MANSO , assessor de Imprensa da
Agência Nacional do Petróleo (Brasília, DF)
RESPOSTA DOS JORNALISTAS HUDSON CORRÊA E
DIMMI AMORA - O missivista não
aponta erro no texto publicado.
A reportagem informa, no outro
lado, que a ANP deu andamento
ao processo, como relata o missivista. Documentos internos da
ANP, obtidos pela Folha, sustentam o teor da reportagem.
Portos
A Praticagem de Santos, embora aplique um dos preços mais
caros do mundo, critica os navios de forma difusa, com comparações que induzem a interpretações errôneas. Desconsidera a infinidade de custos que perfazem o valor das taxas operacionais. No Brasil, cobra-se mais do
que em portos de outros países.
O modelo de custos altos se estendeu também à cadeia que
atende aos cruzeiros.
Os preços sobem sem levar em
conta o volume. Nesta temporada teremos 302 escalas só em
Santos, o que representará um
custo de praticagem da ordem de
R$ 9.664.000,00. Em todo o Brasil serão 415 escalas. Infelizmente, o monopólio pode afastar os
navios do país.
RICARDO AMARAL , presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (São Paulo, SP)
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