São Paulo, sábado, 27 de novembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Rio
Elogiável a ação das polícias integradas no Rio, sob o comando do secretário José Mariano Beltrame. Mas já não seria a hora de agir com inteligência no que diz respeito à legislação sobre as drogas? Não deveria o usuário ser autuado como criminoso, já que ele financia o tráfico?
JOSÉ GUILHERME SOARES (Uberaba, MG)

 

A cidade do Rio de Janeiro precisa mais do que tratamentos de choque: precisa de planejamento urbano e social voltados para a segurança e a qualidade de vida de sua população mais pobre.
Do contrário, continuará o clima de violência e conflito que tanto prejudica seu turismo. Não podemos ficar nos paliativos. Os governos federal, estadual e municipal terão de enfrentar a realidade de que só as UPPs não resolvem, enquanto não se resolver o problema das favelas. Carlos Lacerda já preconizava isso. Temos lá um problema crônico e sério, que só será solucionado com medidas sérias e de longo prazo.
SILVANO CORRÊA (São Paulo, SP)

Monteiro Lobato
Qual o impacto de estereótipos negativos na formação de crianças e adolescentes? Esta é uma das preocupações do parecer do CNE/CBE nº 15/2010 com relação a obras literárias com conteúdos que atentam contra a educação das relações étnico-raciais.
Somente uma leitura atenta do parecer e o conhecimento do debate acerca do impacto devastador do racismo e das discriminações na vida de crianças e jovens permite compreender o significado de tal medida. Os recentes ataques ao parecer e às políticas públicas de combate ao racismo mostram o quanto ainda o tema das relações raciais brasileiras carece de um debate sério.
Embora não faltem dados e pesquisas sobre a temática, o que se percebe no debate é uma distorção de fatos e ideias. O parecer estimula o debate e propõe mudanças para uma educação justa, equânime e que respeita as diferenças. Cabe a nós fazê-las.
ANA CRISTINA JUVENAL DA CRUZ (São Carlos, SP)

 

Diante do estado falimentar da educação no país e da doença crônica que é a má formação dos professores do nível fundamental, o CNE receita como remédio o livro com bula ("A questão étnico-racial na educação do país", Opinião, 25/11). Em vez de atacarem as causas, cuidam dos sintomas. É temerário e perigoso o processo de sanitização da literatura, que tem entre suas propriedades a de fazer pensar.
SANDRA GUARDINI T. VASCONCELOS (São Paulo, SP)

Língua
Aldo Pereira, em "Tendências/Debates" (25/11), esquece que a própria língua culta é um dialeto e que nenhum dialeto surge para comprometer a comunicação. Surge, sim, para facilitar a expressão do indivíduo, o reconhecimento de si e da sociedade através da fala e da escrita, logo, facilitando a comunicação.
KAYRON CAMPOS BEVILÁQUA (Florianópolis, SC)

Microempresas
A presidente eleita prometeu criar o Ministério da Micro e Pequena Empresa. Isso não é necessário, pois não beneficiará o segmento, mas pessoas ligadas à base de sustentação do governo, cujos cargos de confiança serão custeados pelos contribuintes.
É preciso criar o Simples Trabalhista, desonerar a folha, ampliar o crédito e aumentar o limite do Simples Nacional.
ODOMIRES MENDES DE PAULA , presidente da Associação das Micro e Pequenas Empresas (Uberlândia, MG)

ANP
Em relação à matéria "ANP ignora regra própria e beneficia empresa do Rio", publicada em 23/11, a ANP esclarece que:
1) Com referência ao processo de cassação do registro da distribuidora Tiger Oil, a ANP já havia informado que a empresa estava impedida de movimentar produtos desde 2005. Outra informação ignorada foi a de que "a proposta de ação foi retirada de pauta devido a nova documentação enviada pela empresa à ANP", o que explica o fato de o processo ter voltado para a Superintendência de Abastecimento.
2) Em relação à autorização ao empréstimo de 2,7 milhões de litros de gasolina, a ANP autoriza excepcionalmente essa modalidade de movimentação para garantir o abastecimento nacional, especialmente em período de aumento de consumo de gasolina em razão da menor utilização de etanol. O empréstimo acabou não sendo efetivado.
3) Com referência a Dirceu Amorelli, a ANP informa que o servidor é especialista em Regulação da ANP, concursado há cinco anos, com experiência profissional compatível com as suas atribuições. Amorelli é engenheiro mecânico com grau de mestrado e, atualmente, cursa doutorado na área de energia.
LUIZ FERNANDO MANSO , assessor de Imprensa da Agência Nacional do Petróleo (Brasília, DF)

RESPOSTA DOS JORNALISTAS HUDSON CORRÊA E DIMMI AMORA - O missivista não aponta erro no texto publicado. A reportagem informa, no outro lado, que a ANP deu andamento ao processo, como relata o missivista. Documentos internos da ANP, obtidos pela Folha, sustentam o teor da reportagem.

Portos
A Praticagem de Santos, embora aplique um dos preços mais caros do mundo, critica os navios de forma difusa, com comparações que induzem a interpretações errôneas. Desconsidera a infinidade de custos que perfazem o valor das taxas operacionais. No Brasil, cobra-se mais do que em portos de outros países.
O modelo de custos altos se estendeu também à cadeia que atende aos cruzeiros.
Os preços sobem sem levar em conta o volume. Nesta temporada teremos 302 escalas só em Santos, o que representará um custo de praticagem da ordem de R$ 9.664.000,00. Em todo o Brasil serão 415 escalas. Infelizmente, o monopólio pode afastar os navios do país.
RICARDO AMARAL , presidente da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (São Paulo, SP)

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