São Paulo, quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Beneficentes
"O "Diário Oficial" da União de 26/1 trouxe uma relação de mais de 4.000 entidades que tiveram o seu Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social sumariamente deferidos, baseados no artigo 37 da medida provisória que trata do assunto. Ou seja, os certificados foram deferidos sem nenhuma análise, na base do "pediu, levou".
Esse procedimento contraria frontalmente o Estado de Direito em que pensávamos viver, pois trata os desiguais como iguais, isto é, iguala as entidades que realmente merecem portar o referido certificado àquelas popularmente conhecidas como "pilantrópicas". Até quando a sociedade suportará tais desvios?"
NELY MARIA PEREIRA DE JESUS , presidente do Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal no Estado (São Paulo, SP)

Abdelmassih
"O médico Roger Abdelmassih, em entrevista concedida a um outro jornal, mencionou possíveis efeitos colaterais do uso do anestésico propofol, como alucinações, delírios e comportamento amoroso, entre outros. Diferentemente do que pode sugerir a reportagem "Acusações contra médico já chegam a 61" (Cotidiano, ontem), o estudo não foi encomendado pelo médico nem tampouco reflete sua principal tese de defesa.
As pesquisas científicas citadas pelo médico foram extraídas de um relatório feito pelo FDA -Food and Drug Administration-, órgão governamental dos Estados Unidos, de inegável seriedade, que faz rígido e minucioso controle de medicamentos antes de terem a comercialização aprovada.
Não por outro motivo, a bula do medicamento alerta os pacientes sobre a possibilidade de a droga causar desinibição sexual, conforme, aliás, foi admitido pelo próprio laboratório que a produz em reportagem publicada na segunda-feira passada no jornal "O Estado de S. Paulo".
ANTONIO CLÁUDIO MARIZ DE OLIVEIRA e ADRIANO SALLES VANNI, advogados do doutor Roger Abdelmassih (São Paulo, SP)

Luxemburgo
"Uma vez mais fui atacado, através de insinuosa referência na coluna do senhor Juca Kfouri veiculada por esta Folha no dia 26/1.
O colunista, exatamente no dia em que teve rechaçada, por sentença prolatada pelo ilustre magistrado da 3ª Vara Cível de Santos, tresloucada ação de indenização por dano moral que contra mim promovera, processo nº 2007.029431-0, talvez irado com o resultado daquele pleito impecavelmente decidido, escreveu de forma leviana que sou sócio do senhor J. Malucelli, pretendendo talvez sugerir, como sempre, que levo alguma vantagem com negociação de jogadores, posto que o referido senhor dirige o J.Malucelli, clube de futebol do Paraná.
Refuto e repudio a mentirosa insinuação, cujo teor repete a conhecida conduta desse jornalista, que vive de perseguições e se sacia com maldades que lança ao ar com superficialidade inaceitável para um veterano da imprensa.
E convoco o jornalista a provar aos leitores, documental e cabalmente, a minha sociedade com o senhor Malucelli ou a minha participação em lucros gerados pela venda de jogadores. Atacar a honra de terceiros é crime previsto pelas leis vigentes.
Respeito e acato à liberdade de imprensa é imprescindível para a convivência democrática, mas lembro que ela é uma liberdade como outra qualquer, encontrando rigorosos limites na linha que demarca o gozo do mesmo bem e do mesmo direito pelo próximo.
Já tarda a hora de se diluírem no total descrédito as acusações irresponsáveis e sem nenhum fundamento desse jornalista."
VANDERLEI LUXEMBURGO DA SILVA (São Paulo, SP)

Resposta do colunista Juca Kfouri - Não poderia, no domingo, quando a coluna foi escrita, saber de decisão judicial publicada na segunda-feira. De fato, o técnico não é sócio de Joel Malucelli, do J.Malucelli, mas, sim, de Sérgio Malucelli, do Iraty.

Nota da Redação - Leia a seção "Erramos".

Battisti
"É uma afronta do governo italiano fazer uma tempestade em copo d'água no caso de Cesare Battisti.
Esqueceram que somos um país com uma legislação própria, que deve ser respeitada?
Engraçado a Itália não ter feito o mesmo com a França, já que naquele país tem uma ativista do mesmo "partido" de Battisti."
CLAUDIO POTT (Ribeirão Preto, SP)

Brasília
"Como filha de Brasília, sinto-me no direito de opinar sobre o polêmico projeto de Oscar Niemeyer. Longe de querer renegar um presente do ilustre arquiteto, sugiro repensar o local e até mesmo a necessidade de tal monumento.
As grandes obras do mestre ganharam vulto e fama pois estão sobre um belíssimo plano urbanístico criado pelo não tão lembrado, mas não menos brilhante, Lúcio Costa, que fez da imensidão da Esplanada um local cheio de simbolismos.
Vale lembrar que a vista a partir da rodoviária permite que o povo lance o seu olhar sobre os Três Poderes, lembrando que estes e aqueles que os ocupam estão sempre sob a nossa implacável atenção e vigilância, sem obstruções. Sugiro, no mínimo, que haja um plebiscito."
THAIZ BRANT HERINGER (São Paulo, SP)

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