São Paulo, sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Eleição PSDB A reportagem da Folha foi avisada da opinião do governador Geraldo Alckmin sobre a eleição do diretório nacional do PSDB ("Aécio e Alckmin isolam Serra em eleição no PSDB", Poder, ontem). Mas, inexplicavelmente, optou por omiti-la do texto. Conforme informado à reportagem, Alckmin entende que essa é uma discussão extemporânea, já que ainda faltam quatro meses para a escolha. JULIANO NÓBREGA, coordenador de imprensa do governo do Estado de São Paulo (São Paulo, SP) Aula inaugural Diferentemente do que afirma a reportagem "Governador escolhe colégio particular para dar aula inaugural em São Paulo" (Poder, ontem), o governador Geraldo Alckmin não "escolheu" o colégio Dante Alighieri para dar a sua aula inaugural do ano letivo de 2011. Alckmin e o senador Aloysio Nunes, ex-aluno, foram "insistentemente convidados" pelo colégio pelo simples fato de que o Dante Alighieri completa cem anos. A direção, os professores, os funcionários e os alunos do Dante Alighieri sentiram orgulho por ter recebido o governador e o senador de São Paulo na abertura do ano do seu centenário. JOSÉ DE OLIVEIRA MESSINA, presidente do colégio Dante Alighieri (São Paulo, SP) RESPOSTA DA JORNALISTA DANIELA LIMA - O governador recebe convites diários para diferentes eventos. Cabe a ele e a seus assessores de gabinete a escolha de quais entrarão na agenda.   Muito oportuna a reportagem sobre a ida do governador a um colégio particular de São Paulo. De duas uma: ou o governador Geraldo Alckmin teve medo de enfrentar protestos -caso fosse a uma escola pública- ou achou mais conveniente lidar com uma realidade educacional segundo a qual apenas uma fatia ínfima da população paulistana pode usufruir. CLÁUDIO VIEIRA DA SILVA (São Paulo, SP) Drogas Na análise do colunista Carlos Heitor Cony ("A droga das drogas", Opinião, ontem), tudo parece funcionar como uma engrenagem. Com a liberação das drogas, o crime organizado seria extinto, o governo arrecadaria mais impostos, clínicas de tratamento a dependentes químicos seriam criadas, bem como campanhas bem-sucedidas como a da Aids e a do fumo. Só fica aqui uma pergunta: como resolver a situação das famílias que foram dilaceradas com a perda de seus entes queridos? ANTONIO AUGUSTO DE CASTRO OLIVEIRA (Osasco, SP) Silicone A SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica), frente à divulgação de alguns relatos que levantaram a possibilidade do aparecimento de tumor maligno em portadoras de implantes mamários ("Uso de prótese no seio pode estar ligado a um tipo raro de linfoma", Saúde, ontem), sente-se no dever de manifestar seu ponto de vista sobre o assunto. Estudamos seis trabalhos publicados, que, no nosso entender, representam os mais importantes. Seguem algumas conclusões: 1) Pela extrema raridade dos casos estudados em relação ao número de pacientes portadoras de implantes, podemos considerar os achados pura coincidência sem expressão estatística. 2) Recomendamos que todos os casos suspeitos sejam comunicados à Comissão de Silicone da SBCP e o planejamento das medidas a serem tomadas seja feito de maneira conjunta. 3) Como esses pacientes representam uma fração minúscula do total da população portadora de implantes, uma relação confiável não pode ainda ser estabelecida. CLÁUDIO MANOEL DE MENEZES REBELLO E WANDA ELIZABETH CORREA, médicos e coordenadores da Comissão de Silicone da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (Rio de Janeiro, RJ) USP O texto "A USP contra o Estado de Direito" ("Tendências/Debates", ontem) atraiu meu interesse pelo susto que levei com o título. O que entendi foi: um empregador (a USP, o Estado de SP, eu e muitos de vocês) está sendo questionado por demitir pessoas que vinham acumulando aposentadoria com o salário no mesmo emprego. Essas pessoas queriam continuar trabalhando ali e ainda assim se aposentaram? Se for isso mesmo, apoio a decisão do reitor da universidade simplesmente por não querer ajudar a pagar pelo trabalho de gente desonesta a ponto de fazer algo assim. O corporativismo dos funcionários da USP pode até encontrar guarida em decisões judiciais, mas, para mim, perdeu definitivamente todo o contato com a realidade, a ética e o bom-senso. ANDRÉ PEDROSO (São Paulo, SP) Pensões As pensões pagas a ex-governadores, vários deles hoje no Senado e na Câmara, violam o teto constitucional estabelecido pela emenda 41, de dezembro de 2003, primeiro ano da gestão Lula. Essa emenda limita aos vencimentos dos ministros do STF, atualmente em R$ 26,7 mil, a remuneração máxima dos funcionários públicos e a dos detentores de mandatos eletivos recebidos cumulativamente ou não. O que vale para o funcionalismo não conta para senadores e deputados. Esses somam as pensões aos subsídios que recebem. FRANCISCO PEDRO DO COUTTO (Rio de Janeiro, RJ)   A atual Constituição, de 1988, já foi remendada diversas vezes para corrigir ou eliminar equívocos que nela colocaram. Um desses equívocos é a falta de previsão expressa da concessão da pensão para ex-governantes. Portanto, para acabar com essa polêmica, basta o Congresso legislar, e não delegar isso ao STF. Uma emenda deve instituir de vez o benefício da pensão para ex-presidente da República e para ex-governadores. Não vejo a mesma indignação em relação à vultosas pensões concedidas aos denominados perseguidos políticos no regime militar. ANTONIO MACEDO (São Paulo, SP) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Debora Diniz: Desejo de filhos Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros

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