São Paulo, sábado, 28 de fevereiro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Dona Marisa
"Se existe uma coisa que não suporto é injustiça. Por que Barbara Gancia desferiu golpe tão baixo de sua incontrolável língua ferina contra dona Marisa ("O legado de dona Marisa Letícia", Cotidiano, ontem)? A primeira-dama nunca faz nem diz nada, não incomoda nem atrapalha, diferentemente de Lula, que, entre outras coisas, não pode ver um palanque. Do que tenho notícia do período Lula -PT, PMDB, PP, PTB e demais associados- até hoje, a dona-de-casa Marisa Letícia só plantou uma estrela no jardim do Alvorada, adotou como modelito um maiô com vasta estrela na frente e negou-se a falar a prefeitos, familiares e "amici" no lançamento da campanha da candidata-companheira Dilma Rousseff à Presidência. E agora deu uma sambadinha na Marquês de Sapucaí, porque ninguém é de ferro. Sinceramente, não vi nenhuma Marisa suada ou escrachada se esbaldando como se não houvesse amanhã nem dando motivo a jornalista nenhum para ser comparada à "lady" Dulce Figueiredo."
HELENA DE ALMEIDA PRADO BASTOS (São Paulo, SP)

Protecionismo
"Quando um país decide priorizar seus produtos internos em detrimento de produtos importados, não está praticando protecionismo. Está apenas procurando socorrer a indústria nacional e os empregos por ela gerados. Neste momento de crise globalizada, se o próprio país não der o exemplo e colaborar, consumindo os seus produtos em lugar dos importados, quem irá ajudar? Até ocorrer um acordo internacional que resolva a situação crítica atual -bastante improvável no momento-, o pontapé inicial tem que partir de dentro de casa."
HABIB SAGUIAH NETO (Marataízes, ES)

Demissões
"A demissão de empregados da Embraer em razão de suposta dificuldade da empresa mostra uma face perversa do empresariado brasileiro, que tem em outra empresa privatizada, a Vale, um exemplo de comportamento frio e distante da visão social. Ambas empresas passaram por ótimos momentos nos últimos anos. A Embraer inclusive teve acesso a financiamentos de grande porte por parte do BNDES. E a Vale anunciou lucro de R$ 21,3 bilhões. Como se constata, nos dois casos, as demissões podem ser caracterizadas como terroristas, causando pânico e atingindo o lado social de forma violenta."
URIEL VILLAS BOAS (Santos, SP)

Aposentados
"Estamos vivendo momentos que jamais poderíamos imaginar. Eu, aposentado por invalidez, um "Zé" sem eira nem beira, um miserável, que, para comprar uma camisa, tem de fazer um esforço hercúleo, tem, em sua aposentadoria por invalidez, a cobrança da famigerada taxa de renovação de cadastro para o banco Itaú. No Brasil, onde o rabo balança o cachorro e a banana come o macaco, o aposentado por invalidez dá dinheiro para o banqueiro."
MAURO FURTADO DA CUNHA (São Paulo, SP)

Energia
"O Brasil consome hoje 440 TWh/ ano de energia, e em dez ou vinte anos poderá chegar a 1.000 TWh/ano ou mais. É um sonho de uma noite de verão achar que essa demanda adicional será atendida por mais hidreletricidade e por eletricidade de biomassa (ineficiente e inexpressiva) e de ventos. Diferentemente do que a senadora Ideli Salvatti diz no texto "Energia limpa que os ventos podem trazer" ("Tendências/Debates", ontem), o Brasil não está "na região do planeta mais bem servida de ventos" e eles não são "de excelente qualidade, velozes e constantes", exceção feita a algumas e poucas áreas muito restritas do país. A não ser que o Brasil queira povoar todos os seus rios importantes com barragens e turbinas, ingressando num experimento técnico-ambiental de consequências completamente desconhecidas, nós temos inevitavelmente de nos preparar para usar com sabedoria termelétricas ultramodernas (IGCC) a carvão importado (eventualmente com sequestro parcial de CO2), gás natural, nucleares e, acima de tudo, grandes plantas solares, estas, sim, o caminho do futuro."
ANTONIO CAMARGO (São Paulo, SP)

MST
"Por que o presidente do Supremo não diz nada sobre o financiamento público para fazendeiros e entidades ruralistas que mantêm trabalhadores em regime de escravidão, grilam terras públicas, desmatam e poluem o ambiente -e ainda assassinam de freiras até fiscais do trabalho? Acho que Gilmar Mendes deveria ficar calado e pronunciar-se apenas nos autos de processos."
JOÃO HUMBERTO VENTURINI (Piracicaba, SP)

Guri
"Em relação à coluna de Gilberto Dimenstein de 25/2 ("Aula de surdo", Cotidiano), a Associação Amigos do Projeto Guri informa que, conforme previsto no seu Plano Político Pedagógico e informado aos candidatos no momento da matrícula, existe limite de idade para a matrícula de novos alunos no Projeto Guri. As idades são definidas visando melhor aproveitamento dos cursos de acordo com a faixa etária, bem como a organização e o desenvolvimento do planejamento pedagógico anual da instituição. No início de fevereiro, a diretoria de Desenvolvimento Social do Projeto Guri orientou os funcionários a avaliar individualmente o caso de rematrículas de alunos fora da faixa etária regular, bem como rematricular normalmente todos os alunos com necessidades especiais. Consideramos, portanto, que a atual coordenação do Polo Harmonia cometeu um equívoco ao não aceitar a rematrícula da aluna Fernanda Aparecida Pires. Informamos que todas as providências já foram tomadas para solucionar esse problema e, principalmente, para evitar a ocorrência de fatos semelhantes. Fernanda Aparecida Pires retornará imediatamente às aulas no Projeto Guri."
ALESSANDRA COSTA , diretora executiva do Projeto Guri (São Paulo, SP)

Casas e juros
"É muito oportuno o artigo "Arma contra a crise", do secretário da Habitação do Estado de São Paulo, Lair Krähenbühl ("Tendências/Debates", ontem). Espero realmente que o pacote habitacional, a ser anunciado pelo governo em março, proporcione moradia digna à população de baixa renda, além de contribuir para a geração de mais emprego e renda. No entanto, é inevitável lembrar que, sem a redução da taxa de juros e da burocracia e sem facilidades de acesso ao financiamento, será difícil dinamizar o setor e, consequentemente, alcançar os objetivos esperados para reduzir os efeitos da crise econômica".
PAULO SAFADY SIMÃO , presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (São Paulo, SP)

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