|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
PAINEL DO LEITOR
O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Olhos azuis
"O nosso presidente só fala em
público o que ele imagina que o seu
povo quer ouvir. É por isso que ele
solta barbaridades.
Culpar brancos de olhos azuis é
tão preconceituoso quanto culpar
negros, índios, asiáticos ou qualquer outra "raça".
Lula sabe que a maioria dos seus
votos está na camada mais pobre,
aquela que ele não conseguiu -ou
não quis- educar, para que ele, com
um mísero Bolsa Família, continue
no topo do populismo.
Abaixo o preconceito, seja ele
qual for!"
SILVIA MARIA DE ALMEIDA SÃO PEDRO
(São Paulo, SP)
"Estou profundamente chateado.
Sou branco, tenho olhos azuis e sobrevivo com R$ 1.190 do INSS. Onde está minha parte do dinheiro da
especulação financeira?"
FRANCO CRULCICH (São Paulo, SP)
Daslu e os políticos
"Acredito que, se todos os empresários do país que enriquecem dessa maneira começassem a ser tratados como criminosos, é bem provável que uma nova ordem fosse estabelecida no Brasil.
Citando a juíza Maria Isabel do
Prado, que afirmou que a "ganância"
de Eliana Tranchesi "visava angariar recursos bilionários através de
lesão ao erário", e complementando
com a declaração do procurador
Matheus Baraldi Magnani, de que "a
arma de uma organização criminosa também pode ser a corrupção",
eu pergunto: o que falta para que os
políticos do Brasil, de cima abaixo,
sejam tratados com a mesma ferocidade e empenho? O que falta para
que esses políticos corruptos também sejam condenados à prisão?"
ROSANA ZEPPELINI NASCIMENTO (Rio Claro, SP)
"Realmente seria maravilhoso se
nós vivêssemos no reino da utopia,
com administradores públicos maravilhosos e a população constituída por cidadãos exemplares.
Mas, diante do que todo mundo
sabe o que é, condenar Eliana Tranchesi a uma pena a que nem os criminosos mais escabrosos são condenados parece até uma piada de
brasileiro. Tudo bem, dizem que ela
roubou o Estado, mas quantos não
fazem o mesmo?
Em que cadeia estão os políticos
corruptos e os funcionários desonestos? Sem falar nos estupradores,
assassinos, traficantes, pedófilos e
ladrões de toda espécie, que estão
em liberdade graças à ineficiência
do Estado.
Se forem condenados todos os
que de alguma forma são responsáveis por algum tipo de contrabando
neste país, vai faltar gente para atirar a primeira pedra."
RICARDO GUILHERME BUSCH (São Paulo, SP )
Se alguém pensa
"A filha do ex-presidente FHC
não sabe se recebeu horas extras,
mas, se mandarem, ela devolve (coluna de Mônica Bergamo, Ilustrada, ontem).
Pasmem, ela faz trabalho pessoal
de um senador, logo, deveria ser paga pelo senador, e não pelo Senado,
como funcionária. Ela não cumpre
horário, pois, como disse, trabalha
em casa, já que o "Senado é uma bagunça, e o gabinete é mínimo".
Se alguém pensa que se trata de
uma funcionária fantasma, pelas
suas palavras ela realmente é."
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)
Público ou privado
"O senhor Carlos Brisola Marcondes ("Painel do Leitor", 26/3)
pergunta por que só se pensa em
privatizações quando as coisas não
funcionam. Ora, elas têm funcionado quando o Estado as gerencia?
Por exemplo: temos a gasolina mais
cara do mundo e o pior óleo diesel
do mundo. E o monopólio é da estatal Petrobras. Funciona?"
FRANCISCO DA COSTA OLIVEIRA (São Paulo, SP)
Israel
"Além de não mencionar que o
senhor Yitzhak Rabin também foi
assassinado por fundamentalistas,
no caso judeus, o artigo da senhora
Giora Becher falta com a verdade
("Lições de três décadas de paz",
"Tendências/Debates", 26/3).
Basta continuar a leitura do jornal daquele dia e chegar até a página
A18 para ver que Israel não faz a
paz, como diz a senhora Becher
("Netanyahu cita paz, mas pactua
expansão de colônia", Mundo).
Israel não precisa de um esforço
de relações públicas para melhorar
a sua imagem no mundo; precisa de
humanidade."
DÉBORA MARTINS (São Paulo, SP)
Estádios
"A violência nos estádios é uma
questão séria, que envolve perda de
vidas humanas. No entanto o jornalista Juca Kfouri (Esporte, 26/3)
não abordou o tema com essa preocupação. Respeitamos sua opinião,
mas não concordamos com ela.
Na verdade, o propósito da coluna foi apenas criticar o Ministério
do Esporte.
O jornalista tentou desqualificar
uma gestão que conduziu o melhor
Pan de todos os tempos -segundo
avaliação da Odepa-, que investiu
R$ 1,5 bilhão em 7.703 obras de infraestrutura esportiva e que atendeu a seis milhões de pessoas nos
programas sociais. Também elaborou a Lei de Incentivo ao Esporte.
O Brasil sediará a Copa 2014 e,
pela primeira vez, o Rio está entre
as finalistas para sediar os Jogos
Olímpicos de 2016.
Essas ações continuarão sendo
feitas em parceria com todos os níveis da sociedade brasileira.
O diálogo respeitoso é nossa matéria-prima."
MARIZETE MUNDIM, assessoria de comunicação
social do Ministério do Esporte (Brasília, DF)
Procuradora
"A reportagem "Procuradora vê
"típica organização criminosa"
(Brasil, ontem) julga de forma sumária a procuradora da República
Karen Louise Jeanette Kahn, tachando-a de "vaidosa". Pior: a opinião surge em meio a um texto informativo.
Nos contatos que a reportagem
do jornal teve com a procuradora e
comigo anteontem, em nenhum
momento isso nos foi perguntado.
Esse tipo de adjetivo em meio a reportagem apenas vulgariza o texto
e reforça o estereótipo machista de
que uma mulher não pode exercer
uma função de Estado ou outro cargo importante com seriedade.
Em nome do MPF, registro o repúdio ao constatado e lamentável
prejulgamento de ordem pessoal
por parte do jornal, fato que revela
a ausência de imparcialidade e profissionalismo por parte dos autores
do texto e dos responsáveis pela sua
edição."
MARCELO OLIVEIRA, assessor de comunicação do
Ministério Público Federal em São Paulo
(São Paulo, SP)
Igreja
"Surpreendeu-me o conteúdo infamante da coluna de Danuza Leão
de 15/3 ("Falando um pouco de religião", Cotidiano).
Segundo a colunista, alguém, por
ser católico, tem "mente doente e
malvada" e, pelo fato de jurar fidelidade e amor "até que a morte os
separe", uma pessoa não tem sã consciência.
Gostaria de dizer à senhora Danuza que a igreja não é uma "Geni".
A colunista, por pertencer ou por
ter pertencido a uma religião, pode
qualificar-se com os adjetivos que
bem entender, inclusive os acima.
Isso não é da minha conta.
Assim como também não é da
conta da colunista a minha forma
(e a dos demais católicos) de pensar
e agir, como garante a Constituição.
Acho, também, que traumas de
infância são mais bem resolvidos
em consultórios médicos do que
em colunas de jornal."
RENATO ANTONIO RABUSKE, professor universitário (Florianópolis, SC)
Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor
Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br
Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman
Texto Anterior: Carlos Eduardo Bindi: Vestibular como anomalia?
Próximo Texto: Erramos Índice
|