São Paulo, sexta-feira, 28 de maio de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Bolívia
Serra, o "exterminador do futuro da política externa brasileira" (Folha.com, ontem)? O que quis dizer com isso o ministro Marco Aurélio Garcia? Serra está defendendo o direito dos brasileiros de terem contida essa maldição do tráfico de drogas.
Quem defende o contrário é que é o exterminador. Não da política externa, mas de vidas.
ELIANA FRANÇA LEME (São Paulo, SP)

 

Não tem sentido culpar o governo boliviano pelo tráfico de cocaína no Brasil. Os governos estaduais e federal é que são os responsáveis pela fiscalização.
Por acaso, quando governador, Serra era cúmplice do tráfico de cocaína que entrava no Estado de São Paulo?
O combate ao narcotráfico exige ação coordenada. Jogar a responsabilidade para os outros é injusto.
MÁRCIA MEIRELES (São Paulo, SP)

Irã
É interessante perceber que em nenhum momento das negociações do Brasil com o Irã o governo brasileiro foi questionado (pela imprensa) por que está se relacionando com um país que executa opositores políticos.
Toda a imprensa nacional se encanta com a tática das relações exteriores do Brasil para promover a confiabilidade do governo iraniano em relação ao combustível nuclear. Mas e com relação aos direitos humanos?
LEANDRO COSTA (São Paulo, SP)

 

Que moral os americanos têm para criticar o Brasil depois da vergonhosa mentira sobre o Iraque? Dispenso os comentários azedos do senhor Thomas Friedman (Mundo, ontem).
JOSÉ CARLOS PRADO ALVES (Ituiutaba, MG)

Educação
"Parece que ninguém quer ser professor de física, não sei por quê", disse o governador Alberto Goldman (Cotidiano, 26/5).
Posso ajudar a esclarecer. Química, biologia e física, na grade estadual, têm duas aulas semanais no ensino médio. Para o professor completar uma jornada de 32 aulas/semana, precisa de 16 salas, com média de 40 alunos por sala -640 alunos, no mínimo.
Se o professor aplicar duas avaliações mensais, são 1.280 provas a corrigir, além de 16 diários de classe para preencher e, pasmem, as 32 aulas são distribuídas em duas ou três escolas, porque dificilmente há em uma única escola 16 turmas de ensino médio. Tudo isso para ganhar R$ 7 por aula.
Avalie você mesmo se alguém em sã consciência, em início de carreira, se sujeitaria a isso.
MAGALI APARECIDA LOVATTO NASCIMENTO (Manduri, SP)

Oliver Stone
Quero parabenizar a colunista Mônica Bergamo e sua repórter Lígia Mesquita pela excelente entrevista com o cineasta Oliver Stone (Ilustrada, ontem). Poucas vezes vi tamanha sinceridade e coragem para falar contra o establishment.
CLÓVIS DEITOS (Campinas, SP)

Novíssima
Muito bons os artigos de Contardo Calligaris de ontem (Ilustrada) e de Rosely Sayão de terça (Equilíbrio). Os dois juntos na quinta-feira era realmente overdose de gente boa.
Adorei também o artigo de Marcelo Coelho de quarta (Ilustrada).
Como sempre, um texto bem escrito e bem humorado. Mas tenho sentido a falta do grande Marcelo Leite aos domingos.
E a leitura do caderno Mercado ficou melhor com a coluna na contracapa.
CLÁUDIA M. R. TEIXEIRA (São Paulo, SP)

 

Retardei para emitir a minha opinião sobre a reforma editorial e gráfica da Folha.
Sou da geração que viu, menino ainda, o desastre do Maracanã em 1950. Sendo assim, quando o nosso time apresenta todas as condições para vencer, quando parece imbatível, vem o frio na espinha. E a nossa Folha, com esse novo projeto, tem todas essas características.
Teve também o recado de Otavio Frias Filho, a "Reflexão" sobre o imponderável que vem por aí (mais um frio, desta vez, na barriga).
Resolvi dar o meu palpite pela chegada de Silvio Meira (Mercado), que veio na esteira das novas contratações.
Veio o Palocci também, é verdade. Mas, como diz Tony Curtis em "Quanto mais Quente Melhor": ninguém é perfeito.
É assim que vejo essa nova etapa da Folha.
Não dava pra não opinar.
PAULO NASCIMENTO (Belo Horizonte, MG)

Centro de São Paulo
O centro de São Paulo é a alma da cidade e da sua história.
Em 2014, os turistas estrangeiros que virão à nossa cidade durante a Copa elegerão o nosso centro como cartão-postal, e não a Oscar Freire, os shoppings ou o Ibirapuera. Será que até lá poderemos ter orgulho de apresentar o nosso mais consistente cartão-postal? Tenho dúvidas ao ver o trabalho executado na praça da República, onde a reforma das calçadas é feita pela metade.
Uma, esburacada, perigosa, feia; a outra, novinha em folha.
OLIVIER ANQUIER (São Paulo, SP)

Publicidade
A reportagem "Estados desembolsam R$ 1,69 bi em propaganda" (Poder, 24/05) leva a uma conclusão equivocada quando destaca o valor absoluto do gasto com publicidade dos Estados. A comparação precisa obrigatoriamente ser ponderada de acordo com a realidade de cada Estado.
Levando em consideração o gasto por habitante, São Paulo está entre os Estados que menos investem em publicidade. E isso apesar de concentrar um terço do PIB e 22% da população do país. A reportagem menciona a pré-candidatura de José Serra ao citar os dados de São Paulo, mas deixa de associar a condição da ex-ministra Dilma Rousseff quando compara gastos do governo federal em propaganda.
SÉRGIO GUERRA, senador (PSDB-PE), coordenador da campanha do pré-candidato José Serra (São Paulo, SP)

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