São Paulo, sábado, 28 de maio de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Palocci
Sou eleitor de Dilma e do PT. Os valores que ela defendeu com risco de vida, sofrimento, tortura etc. me motivaram a votar nela.
Mas ao seu lado está Palocci, emaranhado num escândalo, soltando frases, no mínimo, de mau gosto. Dilma não fica indignada com esse cinismo? Foi para compactuar com isso que ela quase morreu e que seus amigos morreram de verdade? O PT não tem ninguém de moral e competência suficientes para esse posto? Dizem que ele está se explicando. Não precisa.
SÉRGIO E. MAURER (Pindamonhangaba, SP)

 

Para ficar retratada a realidade do comando do país, nas fotos de Lula Marques (Primeira Página, ontem) só ficou faltando o ex-presidente Lula para articular as marionetes de nomes Dilma e Palocci. É um teatro e, na plateia, estamos nós, brasileiros, a quem eles acham que enganam.
RODRIGO VILLAS TELES (Franca, SP)

 

A ida de Lula a Brasília para pôr panos quentes na crise e na falta de tato político de Dilma apenas demonstra, ao contrário do que afirma, que, em 2014, ele está "vivo da silva" para ser candidato e retornar ao posto.
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

Pimenta Neves
As declarações do ministro do STF Cezar Peluso (Cotidiano, ontem) em que culpa a defesa de Pimenta Neves pela grande demora do processo são, no mínimo, simplistas, para não dizer desrespeitosas com os advogados. Os recursos não são criados pelo advogado, mas estão previstos em lei.
Além disso, é dever da defesa valer-se de todos os meios lícitos no seu trabalho a favor do réu.
GERALDO ANTÔNIO CAETANO (Belo Horizonte, MG)

 

A imprensa está equivocada quando se refere a Antônio Marcos como Pimenta Neves.
A família Pimenta Neves é de pessoas de bem, pessoas que prestaram ou prestam ainda enormes serviços ao Brasil. Vejam-se Euclydes da Cunha, que era um Pimenta, e Luis Pimenta Neves, reitor da Universidade Federal de Ouro Preto. Agora, falar de Antônio Marcos -e não foi pouco o que este também fez- é justo, pois ele tem que pagar. Só não acho justo falar do sobrenome, sendo que ele tem nome.
SAULO PIMENTA NEVES (Bebedouro, SP)

Mortes no Pará
O Estado e a sociedade têm de dar uma vigorosa resposta ao covarde assassinato dos líderes extrativistas Maria do Espírito Santo da Silva e José Cláudio Ribeiro da Silva (Poder, ontem). E ela deverá ser a punição dos mandantes e dos assassinos e um cerco implacável a quem destrói a floresta.
JOSÉ R. FREIRE DA SILVA (São Paulo, SP)

Ustra
Fiquei estarrecido ao ver na Folha ("Tendências/Debates", ontem) o artigo do coronel Ustra, agente do DOI-Codi, o pior instrumento de repressão da ditadura.
É inconcebível que a Folha dê a esse representante de nefasto período da vida brasileira um enorme espaço para justificar suas ações, em um repto a uma vítima da repressão (Persio Arida) que escreveu um texto em outro veículo.
Não se diga que a Folha está agindo em conformidade com a liberdade de expressão. Aceita-se a manifestação de figuras que fizeram parte do regime militar, porém escancarar sua Redação para um notório membro da pior repressão já havida no Brasil extrapola os limites do respeito a seus leitores, além de contribuir para chocar o ovo da serpente.
JACIR GOMES SOARES (São Paulo, SP)

 

Li o extenso e intenso artigo na revista "Piauí", no qual Persio Arida descreve com detalhes toda a história. Se o que Ustra afirma é verdade, indiquemos Persio Arida para o Nobel de Literatura.
ADALBERTO CAPELLI (Osasco, SP)

 

Brilhante o coronel Ustra. O seu texto dá uma ideia de como a Comissão da Verdade deveria "conhecer os dois lados". Tenho 68 anos, vi a revolução... No meu olhar, a grande maioria [dos opositores] era de anarquistas surfando em ondas de alguns idealistas. Se as Forças Armadas não tivessem intervindo, os custos para o país teriam sido infinitamente maiores.
JOÃO SIMÃO DA COSTA (Uberlândia, MG)

Comida
Gostei muito da ideia de aproximar o público com sugestões de colocar a mão na massa. O Comida é convidativo aos cozinheiros amadores de plantão, enorme maioria do público leitor. Além disso, agrada-me o equilíbrio que imprimiram ao caderno, entre a prática e a teoria. Bem temperados, experientes e reflexivos são os textos de Nina Horta e de Josimar Melo (este sempre com comentários pertinentes e construtivos aos negócios do ramo).
CARLA PERNAMBUCO, chef de cozinha (São Paulo, SP)

Kit anti-homofobia
Assisti na internet a um dos vídeos que o MEC queria distribuir nas escolas. É proselitismo do comportamento homossexual, mas não é contrário à homofobia. Apesar de não ser educativo, também não é danoso. É inócuo (e muito meigo). Crianças e adolescentes, porém, não precisam desse material para saber que o comportamento homossexual, por ser de foro íntimo, não deve ser condenado. O Ministério da Educação deveria gastar melhor os seus recursos.
CARLOS A. ANSELMO GUIMARÃES (Curitiba, PR)

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