São Paulo, quinta-feira, 28 de junho de 2007

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PAINEL DO LEITOR

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Bandidos normais
"Fico indignado ao ler entrevistas como a feita com o senhor Ludovico Ramalho Bruno, microempresário, pai de um dos acusados de espancar e roubar uma empregada doméstica no Rio de Janeiro ("Existem crimes piores", diz pai de jovem agressor", Cotidiano, 26/6).
É um absurdo tentar desqualificar a ação do filho e de seus comparsas afirmando que não são bandidos, que estudam, trabalham e têm caráter.
É inaceitável que a sociedade possa vir a admitir que esses indivíduos -que, a partir do crime que cometeram, se tornaram bandidos, sim, diferentemente do que afirma o referido senhor- sejam tratados de forma privilegiada.
Esses jovens são, sim, pessoas normais, como enfatiza o pai ao falar do filho. Mas, desde que cometeram um crime desse, se tornaram também bandidos normais, iguaizinhos aos outros presos."
SÉRGIO FAJARDO (Guarapuava, PR)

Aborto
"É, no mínimo, irresponsável o editorial "Polêmica do dia seguinte" (Opinião, 27/6) ao dizer que "alguns religiosos, entretanto, acreditam dogmaticamente que a vida tem início quando o espermatozóide fertiliza o óvulo".
Que dogma é esse que a igreja desconhece? A igreja se baseia, sim, nos livros de biologia, que afirmam que uma nova vida se inicia com a fertilização do óvulo pelo espermatozóide. Onde está o dogma nesse assunto?
É lamentável um jornal do porte da Folha manipular a verdade descaradamente."
FERNANDA OLIVEIRA (Jacareí, SP)

Temporão
"Em um ambiente de tantas trevas no mundo político brasileiro, a Folha nos privilegiou com uma luz no final do túnel: a sabatina com o ministro Temporão, homem simples e sábio ("Ministério quer facilitar acesso à pílula do dia seguinte", Cotidiano, 26/6).
Temporão conhece os problemas de saúde pública e sabe perfeitamente como encará-los. Basta que o deixem trabalhar.
Parabéns à iniciativa, ao ministro e a todos nós."
THOMAZ RAFAEL GOLLOP, professor livre-docente pela Universidade de São Paulo (São Paulo, SP)

Marta
"Quando Marta Suplicy era prefeita de São Paulo, a Folha publicou em, sua Primeira Página, que ela havia superfaturado a compra de palmeiras para a avenida Faria Lima. Dois dias depois, no mesmo espaço e com igual destaque, o jornal reconheceu o erro, desculpou-se e saiu engrandecido do episódio.
Clóvis Rossi sabe que esse tipo de erro pode destruir a reputação de um jornal. Mas sabe também que, ao reconhecê-lo, a publicação ganha enorme credibilidade.
Ninguém admitiria que a Folha, por esse erro, pudesse ser comparada a Göering (ministro de Hitler), para quem uma mentira repetida várias vezes se transforma em verdade -ainda mais depois de o jornal ter reconhecido o erro. Ninguém igualmente aceitaria que se acusasse a Folha de nefasta e estupradora da verdade. Clóvis Rossi tem um passado respeitado como jornalista, e esse passado evidentemente admite erros; porém não me consta que ele seja de cometer canalhices. Seu artigo de ontem contra a ministra Marta ("A escola Marta/Maluf", Opinião) é um insulto à sua própria história.
Será que ele, assim como a Folha no episódio das palmeiras da Faria Lima ou como Marta em sua frase infeliz, saberá pedir desculpas?"
LUIS FAVRE (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista Clóvis Rossi - O companheiro de Marta Suplicy tenta confundir o público. Reconhecer um erro de informação é uma coisa. Opinião é outra completamente diferente. Eu dei a minha. Mantenho-a.

USP
"Na reportagem "Docentes da USP encerram greve e são vaiados por alunos" (Cotidiano, 12/6), a Folha divulgou que um grupo de estudantes se irritou com a decisão dos professores de suspender a greve e, por isso, tumultuou o local e agrediu o repórter-fotográfico Rodrigo Paiva. Em seguida, a reportagem cita meu nome e afirma que ameacei quebrar o equipamento do fotógrafo.
Esclareço que eu cobria a assembléia para o "Jornal do Campus", e o referido colega, indelicada e desrespeitosamente, fotografou-me diretamente. Questionei o motivo da atitude incomum, perguntei o nome dele e para qual jornal trabalhava. Negando-se a responder, ele se afastou com pressa. Chamei-o novamente, pedindo que apagasse as fotos, devido à negligência de seu trabalho. Ele então me empurrou.
Não ameacei agredi-lo nem prejudicar seu equipamento, mas fiquei irritado. Ninguém da Folha me procurou para perguntar o que ocorreu, apesar de o jornal ter citado meu nome e ter feito acusação contra mim."
FABIO BRANDT (São Paulo, SP)

Resposta do repórter Rogério Pagnan e do repórter-fotográfico Rodrigo Paiva - O aluno afirmou à Folha ter se irritado pelo simples fato de ter sido fotografado. A entrevista foi gravada, e a reportagem relatou o que viu e ouviu. Em nenhum momento o repórter-fotográfico empurrou o missivista, a não ser para conter iminente agressão.

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