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PAINEL DO LEITOR
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Bandidos normais
"Fico indignado ao ler entrevistas
como a feita com o senhor Ludovico
Ramalho Bruno, microempresário,
pai de um dos acusados de espancar
e roubar uma empregada doméstica no Rio de Janeiro ("Existem crimes piores", diz pai de jovem agressor", Cotidiano, 26/6).
É um absurdo tentar desqualificar a ação do filho e de seus comparsas afirmando que não são bandidos, que estudam, trabalham e
têm caráter.
É inaceitável que a sociedade
possa vir a admitir que esses indivíduos -que, a partir do crime que
cometeram, se tornaram bandidos,
sim, diferentemente do que afirma
o referido senhor- sejam tratados
de forma privilegiada.
Esses jovens são, sim, pessoas
normais, como enfatiza o pai ao falar do filho. Mas, desde que cometeram um crime desse, se tornaram
também bandidos normais, iguaizinhos aos outros presos."
SÉRGIO FAJARDO (Guarapuava, PR)
Aborto
"É, no mínimo, irresponsável o
editorial "Polêmica do dia seguinte"
(Opinião, 27/6) ao dizer que "alguns religiosos, entretanto, acreditam dogmaticamente que a vida
tem início quando o espermatozóide fertiliza o óvulo".
Que dogma é esse que a igreja
desconhece? A igreja se baseia, sim,
nos livros de biologia, que afirmam
que uma nova vida se inicia com a
fertilização do óvulo pelo espermatozóide. Onde está o dogma nesse
assunto?
É lamentável um jornal do porte
da Folha manipular a verdade descaradamente."
FERNANDA OLIVEIRA (Jacareí, SP)
Temporão
"Em um ambiente de tantas trevas no mundo político brasileiro, a
Folha nos privilegiou com uma luz
no final do túnel: a sabatina com o
ministro Temporão, homem simples e sábio ("Ministério quer facilitar acesso à pílula do dia seguinte",
Cotidiano, 26/6).
Temporão conhece os problemas
de saúde pública e sabe perfeitamente como encará-los. Basta que o
deixem trabalhar.
Parabéns à iniciativa, ao ministro
e a todos nós."
THOMAZ RAFAEL GOLLOP, professor livre-docente
pela Universidade de São Paulo (São Paulo, SP)
Marta
"Quando Marta Suplicy era prefeita de São Paulo, a Folha publicou
em, sua Primeira Página, que ela
havia superfaturado a compra de
palmeiras para a avenida Faria Lima. Dois dias depois, no mesmo espaço e com igual destaque, o jornal
reconheceu o erro, desculpou-se e
saiu engrandecido do episódio.
Clóvis Rossi sabe que esse tipo de
erro pode destruir a reputação de
um jornal. Mas sabe também que,
ao reconhecê-lo, a publicação ganha enorme credibilidade.
Ninguém admitiria que a Folha,
por esse erro, pudesse ser comparada a Göering (ministro de Hitler),
para quem uma mentira repetida
várias vezes se transforma em verdade -ainda mais depois de o jornal ter reconhecido o erro. Ninguém igualmente aceitaria que se
acusasse a Folha de nefasta e estupradora da verdade.
Clóvis Rossi tem um passado respeitado como jornalista, e esse passado evidentemente admite erros;
porém não me consta que ele seja
de cometer canalhices. Seu artigo
de ontem contra a ministra Marta
("A escola Marta/Maluf", Opinião)
é um insulto à sua própria história.
Será que ele, assim como a Folha
no episódio das palmeiras da Faria
Lima ou como Marta em sua frase
infeliz, saberá pedir desculpas?"
LUIS FAVRE (São Paulo, SP)
Resposta do jornalista Clóvis
Rossi - O companheiro de Marta
Suplicy tenta confundir o público. Reconhecer um erro de informação é uma coisa. Opinião
é outra completamente diferente. Eu dei a minha. Mantenho-a.
USP
"Na reportagem "Docentes da
USP encerram greve e são vaiados
por alunos" (Cotidiano, 12/6), a
Folha divulgou que um grupo de
estudantes se irritou com a decisão
dos professores de suspender a greve e, por isso, tumultuou o local e
agrediu o repórter-fotográfico Rodrigo Paiva. Em seguida, a reportagem cita meu nome e afirma que
ameacei quebrar o equipamento do
fotógrafo.
Esclareço que eu cobria a assembléia para o "Jornal do Campus", e o
referido colega, indelicada e desrespeitosamente, fotografou-me diretamente. Questionei o motivo da
atitude incomum, perguntei o nome dele e para qual jornal trabalhava. Negando-se a responder, ele se
afastou com pressa. Chamei-o novamente, pedindo que apagasse as
fotos, devido à negligência de seu
trabalho. Ele então me empurrou.
Não ameacei agredi-lo nem prejudicar seu equipamento, mas fiquei irritado. Ninguém da Folha
me procurou para perguntar o que
ocorreu, apesar de o jornal ter citado meu nome e ter feito acusação
contra mim."
FABIO BRANDT (São Paulo, SP)
Resposta do repórter Rogério
Pagnan e do repórter-fotográfico Rodrigo Paiva - O aluno afirmou à Folha ter se irritado pelo
simples fato de ter sido fotografado. A entrevista foi gravada, e
a reportagem relatou o que viu
e ouviu. Em nenhum momento
o repórter-fotográfico empurrou o missivista, a não ser para
conter iminente agressão.
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