São Paulo, terça-feira, 28 de junho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Parada Gay
O leitor Thiago Candido da Silva ("Painel do Leitor", ontem) diz que a Parada Gay "é festa e a festa é política" com a intenção de se conquistarem direitos. Não se pode ser hipócrita. Não consigo enxergar o aspecto político de algo que parece apenas um Carnaval fora de época.
O respeito é uma via de mão dupla. Da mesma maneira que os gays o pedem em relação ao seu modo de vida, heterossexuais, tidos como mais conservadores, devem ter suas opiniões respeitadas também.
Se todos se definissem "apenas" como seres humanos brasileiros, o direito de cada um, expresso na Constituição, poderia ser aplicado de forma igualitária, sem que um grupo tivesse que reivindicar mais direitos do que o outro. Sejamos tolerantes com relação à opinião dos que não concordam conosco e tentemos conviver com mais harmonia.
DAVI CASALE ARAGON (Ribeirão Preto, SP)

União gay
Sou católico apostólico-romano e parabenizo a coragem do juiz de Goiás Jeronymo Villas Boas, que cancelou a união civil de casal gay no Estado. Não se acovardou diante dos queridinhos que compõem o STF e que estão lá porque foram ou são amigos do rei.
O juiz está no cargo porque foi aprovado em concurso público, e os ministros daquela Corte estão lá politicamente.
CARMINDO DO PRADO (São José do Rio Preto, SP)

Televisão
Em relação ao texto "Filho de Janete Clair teme por remake de "O Astro'" ("Outro Canal", 22/6), gostaria de esclarecer que, apesar da minha insatisfação com a Globo, em nome da minha mãe, Janete Clair, desejo muito sucesso para todos os profissionais do remake de "O Astro".
ALFREDO DIAS GOMES (Rio de Janeiro, RJ)

Metrô
Não são só os idosos que fogem do metrô cheio, como informou a reportagem "Passageiros idosos fogem de metrô superlotado" (Cotidiano, 26/6). Eu também fujo, embora tenha 40 anos. De fato, o metrô atualmente está lotado em demasia.
Os trens novos, nos quais não temos onde sentar (conforto zero), quando brecam quase acabam com a nossa coluna.
CLÁUDIA FERREIRA MARTINS (São Paulo, SP)

Imigrantes
Quero demonstrar minha gratidão pelo texto de Luiz Felipe Pondé, "Não existe almoço de graça" (Ilustrada, ontem). Sou uma espanhola que ama seu país.
A Espanha não tem obrigação de receber todas as pessoas do mundo que estão com problemas, entre os quais, a fome. Se todas as pessoas do mundo que estão assim entrassem em países europeus, como querem seus defensores, como seria? O governo socialista de José Luiz Rodríguez Zapatero está tornando a Espanha um caos.
LUCIMAR CASTRO SANCHEZ (São Caetano do Sul, SP)

 

Não concordo com o texto "Não existe almoço de graça", de Pondé. Os argumentos que ele usa, de que os países ricos sustentam os imigrantes pobres, não me convenceram. Não se trata de uma dívida colonial com os países pobres, mas, sim, de abrir as fronteiras do mundo para que possa haver liberdade humana.
Por que quando se trata de dinheiro não há barreiras, mas quando são pessoas, aí sim? Esses argumentos apenas reforçam a intolerância com o outro, no caso os imigrantes, que passam a sofrer mais preconceitos.
FABIO MARTINEZ SERRANO PUCCI (São Paulo, SP)

Ambiente
No artigo "Desafios da economia verde" ("Tendências/Debates", ontem), o professor Ricardo Abramovay citou uma série de números que mostram os danos ao ambiente e à camada de ozônio causados pelo uso do petróleo, mas não apresentou um produto sequer que possa substituir os derivados do petróleo. O artigo é pobre em exemplos.
Uma das alternativas seria a queima de madeira ou biomassa, contudo haveria mais poluição ambiental e seu rendimento energético é bem inferior. O petróleo continuará sendo insubstituível. Defender o contrário é desconsiderar a realidade econômica do planeta. Quem é verde nunca amadurece.
JOÃO HENRIQUE RIEDER (São Paulo, SP)

Aviso prévio
O que me parece mais absurdo em toda a discussão sobre o aviso prévio é o fato de a Constituição determinar a criação de lei e, passados mais de 20 anos, o Congresso ter permanecido inerte. Vale lembrar: o caso do aviso prévio não é o único a permanecer desregulamentado apesar da determinação constitucional.
VINÍCIUS DE OLIVEIRA DELFINO (Sorocaba, SP)

EBX
Sobre a reportagem "Eike dá R$ 139 mi para projetos de Cabral" (Poder, 26/6), esclarecemos que as iniciativas estão inseridas na cultura do grupo EBX, que tem o compromisso de retribuir para comunidades onde atua com parcela da riqueza gerada. No caso do Rio, afirmamos o seguinte:
1) Para as UPPs, a contribuição ocorre com a doação de equipamentos. Outras empresas, cujos nomes não foram citados na reportagem, também apoiam o programa contra a violência;
2) Na recuperação ambiental da Lagoa, a EBX provê equipamentos e serviços em parceria com órgãos municipais e estaduais.
3) O time de vôlei RJX recebe patrocínio integral da EBX, que, em convênio com a Suderj, usa o Maracanãzinho e treina jovens;
4) Sobre a Marina Limpa, está prevista a contratação do serviço que fará a obra do cinturão de esgoto da área;
5) Quanto à Olimpíada, foram doados recursos para a campanha do COB para o município sediar os Jogos de 2016.
NILSON BRANDÃO JUNIOR, gerente de relações com a imprensa e gestão de conteúdo do grupo EBX (Rio de Janeiro, RJ)

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