São Paulo, terça-feira, 28 de julho de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Fretados
"Não me lembro, nos meus 46 anos, de uma medida que tenha me impactado tão negativamente quanto a restrição aos fretados. Hoje durmo menos, pois tenho que sair mais cedo para o trabalho. Gasto mais, pois tive que passar a usar meu carro para chegar ao trabalho, e me estresso mais, com o trânsito infernal de São Paulo. Mas o mais frustrante é saber que tenho que aguardar três longos anos para poder dar meu troco nas urnas."
RENATO SILVEIRA (São Paulo, SP)

 

"A prefeitura autorizou ônibus de turismo, eventos religiosos e culturais a ingressarem no centro expandido. Só não pode trabalhador, que tem que se amarrotar nos metrôs e ônibus circulares. Se não pode para um, não pode para nenhum."
RUBENS MANOEL PARANHOS BELLO (São Paulo, SP)

 

"A proibição aos fretados no centro expandido está entre as melhores coisas da administração de Gilberto Kassab."
ANNA ANDRADE (São Paulo, SP)

Gripe A
"A gripe suína está aí e, segundo afirmações de profissionais da área e políticos, só mata quem tem algum problema de saúde, um histórico de doenças preexistentes. O discurso mais comum é: "Ninguém precisa se desesperar, porque a gripe só é grave para pessoas com problemas preexistentes". Logo, mães de crianças prematuras, ou com alguma necessidade especial, somos ninguém. Estão tratando os nossos filhos, que lutaram tanto pela vida, como ninguém. Devemos cobrar explicações claras sobre como agir com uma criança de risco (exigir o remédio nos primeiros sintomas, mesmo antes de comprovar a doença? Tomar, sim, a vacina contra a gripe comum e a pneumonia?)."
CARLA SOUSA (São Paulo, SP)

 

"Depois que retornei de Manaus em um voo internacional vindo da Venezuela, apresentei sintomas que indicavam a presença do vírus H1N1. Passei por dois hospitais e tive de procurar um médico particular. Fico preocupado com a quantidade de pessoas que, dado um quadro sintomático incompleto, estão sendo dispensadas dos hospitais sem ao menos serem superficialmente examinadas. O surto de gripe está evidenciando ainda mais a ineficiência do sistema de saúde público e privado brasileiro."
JULIO CESAR KONEVALIK (São Paulo, SP)

Poupança
"Li sobre a possibilidade de o STF suspender os processos de recuperação do calote promovido pelo governo e os bancos nas décadas de 80 e 90 ("STF pode suspender processos de poupadores", Dinheiro, 25/7). Senhores ministros, sua sensibilização para com os bancos nos sensibilizou também."
REGINALDO JOSÉ DAS MERCÊS (Sorocaba, SP)

 

"Não consigo entender nem aceitar que o governo federal pressione o STF para barrar revisão da poupança. Nós, poupadores, fomos roubados há 20 anos e exigimos nosso dinheiro de volta."
ANTONIO DE SOUZA D" AGRELLA (São Paulo, SP)

 

"Se o lobby do governo conseguir "sensibilizar" os ministros do STF, terá sido consumado o maior estelionato jurídico jamais perpetrado, visto que milhares de sentenças judiciais seriam anuladas.
Os bancos não podem, no "tapetão", subverter toda a ordem jurídica do país. Que o governo acione judicialmente os bancos para cobrar as irregularidades fiscais praticadas e não venha em socorro do mais beneficiado setor da economia."
JOSÉ RONALDO CURI (São Paulo, SP)

Sarney
"Sensacional o artigo de Marco Antonio Villa ("O outono do patriarca", "Tendências/Debates", 27/7). Será que Lula, confessadamente pouco letrado, enfim entendeu com a leitura do texto a gravidade do seu apoio a um caudilho como Sarney?"
JOÃO PAULO PASSARELLI (São Paulo, SP)

 

"Em "O outono do patriarca", o historiador Marco Antonio Villa é "a mosca que caiu" no sopão biográfico de Sarney. Pragmático, nos revela a trajetória de mais um político de origem pobre que se tornou milionário às custas da miséria de seus eleitores. Quais transformações, benefícios e progresso levaram aos seus Estados? Nenhum."
ANA L. N. KONARZEWSKI (Belo Horizonte, MG)

 

José Simão
"Concordo plenamente com o leitor Antonio Carlos Augusto ("Painel do Leitor", 26/7), quando fala que a maneira mais civilizada de resolver conflitos de agressão é por meio da Justiça. Também concordo que essa atitude não é o cerceamento da liberdade de imprensa. Mas acredito que a decisão da Justiça de proibir o colunista de falar sobre a atriz é um cerceamento da liberdade de imprensa. Juliana Paes está no direito de processar, mas não no direito de proibir que José Simão escreva sobre ela, ou sua personagem."
ANTONIO HENRIQUE ASSIS BRAZÃO DE SOUZA (Guaxupé/MG)

Petrobras
"No texto "Devedora da União recebe R$ 203 mi da Petrobras" (27/7, pág. A4), a Folha constrói uma tese, a partir de sua manchete, de que a Petrobras fez contratos com empresas devedoras da União. Na verdade, a Petrobras só tem relação comercial atualmente com a Protemp SG Prestação de Serviços, cujo último contrato foi assinado em outubro de 2008, mediante apresentação de todos os documentos exigidos pela legislação vigente.
A Protemp SG Prestação de Serviços Limitada reiterou, por meio de carta encaminhada à Petrobras, que não tem débito de nenhuma natureza, seja fiscal, previdenciário, com fornecedores ou empregados. Durante a vigência dos contratos anteriores com as empresas Protemp SG Mão de Obra Temporária Ltda. e Protemp Serviços Empresariais Ltda., também não existiam débitos junto ao INSS e FGTS e as certidões negativas foram apresentadas. Portanto, a Petrobras não celebra contratos com empresas devedoras da União."
LUCIO MENA PIMENTEL , gerente de imprensa da Petrobras (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta do jornalista Fernando Barros de Mello - A Protemp SG Prestação de Serviços aparece na lista de Dívida Ativa. Qualquer cidadão pode entrar no site da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (www.pgfn.fazenda.gov.br/) e fazer a pesquisa por nome ou CNPJ.

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