São Paulo, quinta-feira, 29 de janeiro de 2009 |
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PAINEL DO LEITOR O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos. Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Battisti "Como assinante da Folha, solicito que o jornal, a bem da verdade, altere a adjetivação referente ao senhor Battisti de "escritor e ex-militante de extrema esquerda" para "terrorista condenado à prisão perpétua pelo Estado italiano". Além do "companheiro" ministro da Justiça, agora o "companheiro" Greenhalgh advoga pelo "coitadinho" do criminoso condenado em um país de Primeiro Mundo. Note-se que essa condenação não aconteceu numa Venezuela, num Equador, numa Bolívia ou na eterna Cuba, onde os "coronéis" subvertem o Judiciário." JOSÉ PAULO DOS SANTOS ALVES FERREIRA (Indaiatuba, SP)
"A Folha, na edição de ontem, revelou-se desconhecedora da importância e da profundidade do papel que tem um advogado. No texto "Reação italiana é ofensiva, diz Greenhalgh" (Brasil), o jornal reduz minha atuação como advogado constituído por Cesare Battisti desde o início do processo de extradição a um "lobby pela liberação do italiano". Os pedidos por mim apresentados ao Supremo Tribunal Federal, bem como qualquer comparecimento à Corte, fazem parte da defesa de meu cliente, jamais de um lobby pela soltura do italiano. A Folha se equivoca também ao supor que a mais alta Corte do país esteja suscetível a lobby ou a pressões." LUIZ EDUARDO GREENHALGH (São Paulo, SP)
Crise
"O articulista Benjamin Steinbruch ("A arma da coesão", Dinheiro, 27/1), como bom empresário, só enxerga o seu próprio interesse. A atual despedida maciça de assalariados no mundo inteiro não é fruto da maldade dos empresários, mas da imoralidade do sistema capitalista. Por que razão a preservação da empresa, em momento de crise, exige a dispensa dos trabalhadores e não a redução dos honorários dos diretores, a supressão de suas pingues bonificações e a suspensão do pagamento de dividendos aos acionistas? Por que os assalariados pagam substancialmente mais Imposto de Renda do que os que vivem da renda do capital? Se a empresa é uma reunião de pessoas, e não de simples coisas, por que ela é propriedade dos donos do capital, sendo os trabalhadores meros objetos descartáveis? Quem sabe o senhor Steinbruch tenha resposta a essas perguntas." FÁBIO KONDER COMPARATO , presidente da Comissão Nacional de Defesa da República e da Democracia da OAB (São Paulo, SP)
Abdelmassih
"Fraco o argumento usado pelo doutor Abdelmassih para se defender das acusações de atentado violento ao pudor -"seria insano e incoerente se destruísse casamentos e futuras famílias as quais eu próprio ajudaria a formar". Na realidade, ele ajuda mulheres a gerar vidas, não a consolidar famílias, mesmo porque, nos dias atuais, filho não é segurança para que uma família não se desfaça." ANA ROSA BELLODI (Jaboticabal, SP)
Pessimismo
"Sou médico e trabalho há cerca de 15 anos em prontos-socorros nas regiões sul-fluminense e do Vale do Paraíba paulista. Concordo plenamente com o que escreveu Marcelo Coelho no artigo "Os doutores do pessimismo" (Ilustrada, 21/1). Quando penso que já vi de tudo referente à sordidez humana, surgem mais alguns fatos em plantões para corroborar que o ser humano dificilmente tem salvação. Seria necessária uma edição especial da Folha apenas para alocar algumas passagens terríveis por mim presenciadas, geralmente envolvendo parentes próximos -fora o que ouço nos corredores. Que Marcelo Coelho continue assim." RICARDO RODRIGUES GONÇALVES (Valença, RJ)
Educação sexual
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