São Paulo, sábado, 29 de março de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Alô, presidente
"Eu gostaria de ligar para o presidente Lula e dizer-lhe: "Ô, Lula, o problema é o seguinte, meu filho: nós ficamos 20 anos esperando um partido sério como o PT chegar ao poder. Agora que conseguimos, vocês vêm atrapalhar com sanguessugas, mensaleiros, aloprados, relaxa-e-goza, cartão corporativo, pô? Resolve a tua crise!"."
ARMANDO DE MELO DUTRA (Belo Horizonte, MG)

Banco de dados
"O "banco de dados" (dados?) da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) se parece com os dados da polícia política da época da ditadura militar, que estavam sempre à disposição para perseguir a quem bem lhes conviesse."
MARCUS LUCIANO VILLAR (Itapevi, SP)

Sem-teto
"Obrigada, doutor Plínio de Arruda Sampaio, pelo belo e sensível artigo sobre a ocupação de terrenos públicos pelos sem-teto ("A luta pelo direito", 28/3).
Essa situação mostra os muitos anos de descaso dos governantes de nosso pobre país. Muito oportuna a pergunta: "o que o leitor faria se estivesse na situação dessas famílias?". Fica mais fácil somente criticar, né?
Quem sabe esse artigo faça alguns leitores refletirem."
MARIANGELA SALATA CICCONI (Ribeirão Preto, SP)

Shopping
"Sobre a reportagem "Prefeitura libera shopping sem Habite-se" (Cotidiano, 28/3), que atribui à Subprefeitura da Lapa a "abertura de shopping sem Habite-se", devo esclarecer que não houve, em nenhum momento, autorização de funcionamento sem Habite-se.
Em verdade, os técnicos da subprefeitura, na tarde do dia 27/3, efetuaram vistoria no Bourbon Shopping Pompéia após a entrega da documentação. Ficou constatado que o shopping havia cumprido as normas do Corpo de Bombeiros, do Contru e da CET, estando a planta aprovada pela Secretaria de Habitação. Dessa forma, não restou nenhuma dúvida quanto à segurança do local.
Com relação às normas construtivas, não houve tempo nem condições objetivas para a conclusão do estudo da conformidade das plantas aprovadas com a edificação das lojas, o que impossibilitou a decisão imediata sobre o Habite-se.
Por essa razão, para evitar a ocorrência de mais transtornos, e tendo em vista que as condições de segurança estavam devidamente respeitadas, após prolongada reunião da qual participaram cerca de dez pessoas, entre técnicos, funcionários da prefeitura e representantes do shopping, ficou decidido que o local pode funcionar até o dia 31 de março, quando a prefeitura emitirá o parecer final sobre a concessão do Habite-se.
Por fim, esclareço que, no presente momento, não cabe interdição, apenas eventual multa."
LUIZA NAGIB ELUF , subprefeita da Lapa (São Paulo, SP)

Resposta do jornalista José Ernesto Credendio - Como a própria missivista diz, a Subprefeitura da Lapa autorizou a abertura do shopping sem o Habite-se até 31 de março.

Barrados
"Com o fim de implementar a devida reação às negativas de ingresso de brasileiras desacompanhadas em países da Europa, o Brasil deveria barrar todos os europeus homens desacompanhados de mulher que aqui venham sem visto de trabalho. Esses turistas não trazem nenhum benefício ao país; ao contrário, denigrem nossa imagem."
MARCELO MELLO MARTINS (Brasília, DF)

Cesp
"O fracasso do leilão de privatização da Cesp é emblemático.
O governador José Serra, ao declarar que não venderia a estatal na "bacia das almas", não quis assumir a acusação histórica que pesa sobre outros governantes, que, no passado, fizeram isso com outras empresas governamentais.
Com isso, o governador paulista se credencia como homem público responsável pelo cargo que ocupa."
JOSÉ DE ANCHIETA NOBRE DE ALMEIDA (Rio de Janeiro, RJ)

Lott
"O artigo de Régis Bonvicino "O jovem eleitor", "Tendências/Debates", 27/3) foi ótimo, exceto em um detalhe.
O general Henrique Lott não foi "golpista". Pelo contrário, garantiu, com o movimento de 11 de novembro de 1955, a continuidade do regime constitucional democrático, derrotando uma séria tentativa de negar posse ao presidente eleito, Juscelino Kubitschek. Não fosse sua corajosa atitude, a ditadura teria caído sobre o Brasil nove anos antes.
Digo isso como cidadão, e também como magistrado, para preservar a memória de um homem íntegro que tantas injustiças sofreu depois, a ponto de terem sido negadas honras militares em seu sepultamento."
LUIZ FELIPE DA SILVA HADDAD (Niterói, RJ)

Líbano
"Parabenizo o professor Paulo Daniel Farah pela excelente reportagem "Líbano - o país e o poeta" (Turismo, 27/3), que abordou os mais diversos aspectos do país, a impressionante cultura libanesa e a vida do poeta e pintor Gibran, seu mais famoso escritor.
Sou apaixonada pela cultura árabe desde criança e, pelo que sei, não há muitas publicações no Brasil sobre o ensino dessa língua.
Acredito que já passou da hora de a Publifolha publicar um livro para estudantes de árabe da série "15 Minutos", não acham?"
MARA CERQUEIRA LEITE MARQUES (São José do Rio Preto, SP)

Incenso
"A Mahalakshimi manifesta sua indignação pela reportagem "Tese mostra que fumaça de incenso é prejudicial à saúde" (Cotidiano, 9/ 3). O texto diz que a marca Mahalakshimi é de origem indiana, que não há o nome do distribuidor brasileiro na embalagem dos produtos, que os produtos não possuiriam a descrição das substâncias que os compõem e que há falta de regulamentação e de informação para localização da empresa para contato.
Todos os produtos importados pela Mahalakshimi têm obrigatoriamente, na embalagem, as informações necessárias, como: importador, responsável técnico, composição do produto, indicação do fabricante, data de fabricação e de validade e regularização na ANVS.
A Mahalakshimi não é indiana e, sim, brasileira. A empresa é importadora e distribuidora de incensos fabricados na Índia.
O texto diz que há falta de regulamentação dos incensos no país. Cumpre informar que todos os produtos da Mahalakshimi são regulamentados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, sendo todos os produtos notificados conforme resolução até o ano de 2011."
JULIANA PINHEIRO , procuradora da Mahalakshimi (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta da jornalista Claudia Collucci - O incenso da marca Mahalakshimi avaliado pela Pro Teste foi o do aroma "canela", que não possui as informações que o missivista relata existir em todos os seus produtos. A reportagem não informou que a empresa Mahalakshimi é indiana. Não há regulamentação específica para incensos no país.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Chico Macena: A prefeitura não fez a lição de casa

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.