São Paulo, quarta-feira, 29 de junho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Fusão
A eventual fusão dos grupos Carrefour e Pão de Açúcar representaria um total domínio de mercado. Qual seria o pronunciamento do órgão regulador? Quais benefícios esse conglomerado traria aos consumidores brasileiros? Se a fusão ocorrer, as opções ao consumidor acabarão.
YVETTE KFOURI ABRÃO (São Paulo, SP)

Contas da Copa
A alteração da medida provisória sobre licitações da Copa do Mundo e da Olimpíada vai permitir a fiscalização das planilhas pelo tribunais de contas, mas esperamos que essa fiscalização seja séria, justa, que os gastos sejam coerentes com as obras e que haja alguma punição para os desvios de verbas (que, com certeza, ocorrerão).
VINÍCIUS BERNARDES MONDIN GUIDIO (São Paulo, SP)

 

O cenário das obras públicas no Brasil é assustador. O que mais parece faltar são contadores e administradores concursados, independentes do governo. Falta ainda uma boa dose de cidadania àqueles que, tendo conhecimento técnico, poderiam examinar as contas públicas.
TIAGO MARANDUBA SCHRÖDER (Juiz de Fora, MG)

Síria
Privilegiei a Folha na escolha de veículo de comunicação brasileiro para conceder minha primeira entrevista (""Deixem a Síria tranquila", diz diplomata", Mundo, 25/6) sobre a atual situação na Síria esperando que, por se tratar de um jornal respeitado e lido no Brasil, houvesse fidelidade na reprodução de minhas palavras. O fato se confirmou na entrevista veiculada na Folha.com, mas o mesmo não ocorreu na versão impressa, quando a palavra "presidente" foi trocada pela palavra "ditador" em minha fala.
Infelizmente, essa é a visão do jornal. Temos certeza, porém, de que um veículo de respeito como a Folha não se baseia apenas no que a imprensa mundial transmite e que mantém a abertura para aceitar fatos novos.
GHASSAN OBEID, encarregado de negócios da Embaixada da República Árabe da Síria (Brasília, DF)

RESPOSTA DO JORNALISTA FÁBIO ZANINI, EDITOR DE MUNDO - De fato, o missivista não chama Bashar Assad de ditador, como está claro na sua primeira resposta. O termo foi usado pela Redação e não está atribuído a ele.

Homicídios
Ainda não temos o que comemorar com a aparente redução de assassinatos em São Paulo ("Latrocínios aumentam e homicídios caem em SP", Cotidiano, ontem). A quantidade de latrocínios denota que a violência é a vilã em uma sociedade indefesa.
TADEU DA SILVA GUIMARÃES (Araguari, MG)

Publicidade
A reportagem "Brasil pode proibir publicidade infantil" (Mercado, 17/6) faz uma interpretação equivocada das minhas palavras. Não disse -nem poderia tê-lo feito- que o Congresso não é o local apropriado para o debate das questões ligadas à regulamentação da publicidade. Pelo contrário, segundo a Constituição, lá é o fórum certo para esse debate.
O que afirmei é que o Conar não considera necessária uma legislação específica para a matéria. As leis vigentes, mais a autorregulamentação praticada voluntariamente há mais de 30 anos pelo mercado publicitário, sem qualquer ônus para os poderes públicos, garantem ampla proteção aos consumidores.
EDNEY G. NARCHI, vice-presidente-executivo do Conar - Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Brasília, DF)

Cumbica
O novo terminal de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), deverá atender 19 milhões de passageiros por ano, dobrando sua capacidade. Como tantas iniciativas neste país, porém, o projeto parece não contemplar aspectos importantes para receber todo esse contingente, como a necessidade de criar vias de acesso a Cumbica. O aeroporto continuará dependente das sempre congestionadas marginais?
Seu estacionamento, que se satura constantemente, será ampliado? Se tal ampliação for realmente executada, por certo, deverão ser agilizadas as operações de pouso e decolagem.
OSWALDO BIFULCO DE MORAES (Campos do Jordão, SP)

Imigrantes
O texto "Não existe almoço de graça" (Ilustrada, 27/6), de Luiz Felipe Pondé, é uma apologia do individualismo liberal, em que o "self-made man" é idolatrado pela capacidade autônoma de se manter e conduzir os seus negócios. Trata-se de uma posição perversa, pois condiciona direitos humanos básicos a uma lógica econômica rasa, ignorante de sentimentos como a compaixão e o altruísmo. Segundo esse princípio, só os abastados povos do centro econômico mundial são dignos de uma boa alimentação, de saneamento, de educação, de uma vida em paz. Afinal, eles pagam por isso. São opiniões como essa, ainda mais por serem intelectualmente bem ornamentadas, que encorajam o preconceito social e a xenofobia.
PEDRO IVO FERRAZ DA SILVA (São Paulo, SP)

Parada Gay
Parabenizo o oportuno e pontual artigo de Alexandre Vidal Porto ("Não é preciso ser gay para ser diferente", "Tendências/ Debates", 26/6) e aproveito para questionar: após a Parada Gay, o que fica de consciência e transformação? Muita gente que lucrou com a festa não está preocupada com a conscientização e com os direitos dos gays.
RAUL KURY (São Paulo, SP)

 

Discordo do leitor Davi Casale Aragon ("Painel do Leitor", ontem), que disse que a Parada Gay parece apenas um Carnaval fora de época. Sim, o caráter festivo do evento é notório, mas o arrebatador número de pessoas presentes engendra outras características -inclusive políticas- sem precedentes no país.
Após a decisão do STF a favor da união civil de homossexuais, o tema mais do que ficou em evidência. Eventos como a Parada Gay chegam para reforçar o apelo político, social e, naturalmente, festivo dessa minoria ávida para ser entendida.
RENATO AUGUSTO RIBEIRO (Belo Horizonte, MG)

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