São Paulo, quarta-feira, 29 de julho de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Fretados
"Não utilizo ônibus fretado, mas acho absurda a medida do prefeito de proibi-los no chamado centro expandido. A prefeitura tem um departamento de Engenharia de Tráfico, mas de engenharia não tem nada. Metrô e coletivos atuam no sistema radial, enquanto que os fretados atuam no sistema capilar, ou seja, deixando o passageiro na porta da empresa. As medidas tomadas são cosméticas, apenas para ficar de bem com o usuário de automóveis."
PAULO SÉRGIO DO CARMO (São Paulo, SP)

 

"O que aconteceu na segunda-feira em São Paulo demonstrou que o secretário Municipal de Transportes, Alexandre de Moraes, vive numa cidade totalmente fora da realidade. Ele fantasiava que existia um sistema de transporte perfeito e que alguns brasileiros não o utilizavam por desconhecimento. O que o secretário e todos os burocratas têm que saber é que a população se vira para enfrentar a incompetência governamental. Como não existe um sistema de transporte decente, o povo mesmo dá um jeito. Até agora, o senhor secretário conseguiu desagradar tanto aos moradores da capital quanto aqueles que moram em outras cidades."
FRANZ JOSEF HILDINGER (Praia Grande, SP)

 

"Com a proibição aos fretados, sem muitos estudos e coerência, hoje quem usa metrô percebeu claramente o substancial aumento na procura e a lotação insuportável."
MARCOS BARBOSA (Casa Branca, SP)

 

"Eu gostaria de manifestar meu apoio às manifestações públicas dos usuários de fretados. Acredito que a mobilização política do cidadão em praça pública é o que falta na sociedade brasileira. Quem transforma a sociedade são os cidadãos, e estes têm que se fazer ouvir nas ruas e nas praças. Se formos sempre esperar que alguém de terno e gravata nos represente na alta burocracia, Brasília serve de exemplo para o que nos espera."
LUCAS CALDANA GORDON (São Paulo, SP)

 

"Quero parabenizar o prefeito pela sua coragem em proibir os fretados de entrarem em certas regiões da capital. Ele é prefeito dos paulistanos e tem o dever de zelar pelo trânsito e pela ordem na cidade, e não por gente que vem de outras cidades para trabalhar na capital. É o mesmo direito que prefeituras do litoral, inclusive de Santos, têm de proibir que ônibus de farofeiros circulem pela orla da praia, atrapalhando a ordem e o trânsito da cidade. Quem estiver incomodado que mude de emprego ou vá morar na cidade em que trabalha."
ELIANA ODA (São Paulo, SP)

 

"Acho que a proibição aos fretados deve estar causando transtorno aos usuários. Entretanto, espero que a maioria esteja se beneficiando dela. Na segunda-feira, nunca presenciei o trânsito tão maravilhoso por volta das 18h na região da Juscelino e da avenida Paulista."
GILBERTO DA COSTA FREITAS (São Paulo, SP)

 

"Infelizmente, uso transporte público todos os dias (trajeto inclui ônibus, metrô e lotação) e posso dizer que é a pior parte do meu dia. Em vez de investir em melhorias no transporte público, o prefeito parece querer só aliviar o trânsito. O pior é ver mais uma vez uma política voltada para as classes média e alta. E, assim, a enorme massa que usa o transporte público continua sendo tratada como gado. Espero que o sr. Kassab passe a usar ônibus, metrô e lotação também."
TAÍS RAMIREZ (São Paulo, SP)

Vale-Cultura
"Estive no lançamento do Vale-Cultura por convite pessoal que me foi feito pelo Ministério da Cultura, para tomar conhecimento de uma medida que dizia respeito à minha atividade profissional. Só isso.
Nunca "adulei" ninguém, não procuro, nem jamais obtive, "benesses" de qualquer espécie, e não faço parte de "cortes", grupos ou confrarias. Gostaria que a Folha tivesse mais cuidado quando faz generalizações como as contidas no editorial "Vale tudo" (Opinião, 27/7). Além de deselegantes, são frequentemente injustas."
UGO GIORGETTI , cineasta (São Paulo, SP)

Bienal
"A Ilustrada ("Fundação Bienal se explica a promotores", 22/7) cometeu um equívoco que solicito corrigir: ao responder ao jornalista Silas Martí a respeito da solicitação de esclarecimentos por parte do curador das fundações, disse-lhe que a solicitação era absolutamente normal e legítima e os esclarecimentos seriam imediatamente prestados; e, brincando, que ele, o jornalista, e não o MP, estava procurando pelo em casca de ovo..."
JORGE WILHEIM (São Paulo, SP)

Gorjetas
"Em relação ao editorial "Gorjeta para quem?" (Opinião, 15/7), a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) faz as seguintes considerações:
1) Concordamos que o tema precisa ser regulamentado. A taxa de serviço é constante fonte de problemas judiciais, o que é facilmente comprovado pelo alto número de processos na Justiça de São Paulo.
2) Ressaltamos que o não-repasse dos 10% não é prática comum nos bares e restaurantes do país. Os estabelecimentos que se recusam a pagar ao funcionário o que lhe é direito são a exceção -e não a regra.
3) É preciso esclarecer que o fisco exige o recolhimento de inúmeras taxas e tributos sobre toda a receita dos estabelecimentos. Como os clientes pagam os 10% incorporados à conta, este valor entra na contabilidade como receita e fica sujeito à tributação.
4) É ilegal e injusto que proprietários tenham que pagar taxas sobre valores que não fazem parte do faturamento da empresa. Como farão para pagar férias e décimo terceiro sobre a gratificação distribuída, se essa receita não fica para o bar ou para o restaurante?
5) A proposta da Abrasel é que a nova regulamentação seja semelhante à Participação em Lucros e Resultados (PLR), considerando as gorjetas dispensadas da incidência de quaisquer obrigações, encargos, taxas e tributos e que admita o desconto das comissões de cartões e tíquetes."
PAULO SOLMUCCI JÚNIOR , presidente-executivo da Abrasel (Belo Horizonte, MG)

Prêmio Shell
"A reportagem "Júri indica as próprias peças ao Prêmio Shell" (Ilustrada, 21/7) dá a entender que teríamos "interesses" nas indicações dos protagonistas de "Comunicação a Uma Academia" e "Eldorado", respectivamente Juliana Galdino e Eduardo Okamoto. Temos sim: o mérito artístico, o mesmo que levou o crítico da Folha a relacionar os citados atores em suas escolhas do semestre.
As montagens do Projeto Vitrine 2009 foram selecionadas primeiro no papel e só vieram à cena meses depois. Prestamos serviço profissional ao teatro Imprensa como curadores. Não tivemos nenhum envolvimento com espetáculos, concepção, produção e afins. Como o jornal não esclarece qual é a parcela de "propriedade" que temos nestas obras, a acusação não se sustenta. É difamatória e, sobretudo, injusta."
VALMIR SANTOS E KIL ABREU , jornalistas e membros do júri do Prêmio Shell de Teatro (São Paulo, SP)

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