São Paulo, sexta-feira, 29 de julho de 2011 |
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ROGÉRIO MEDEIROS GARCIA DE LIMA (Belo Horizonte, MG) Magnífico e oportuno o enfoque que Eliane Cantanhêde deu à condição política do ministro Nelson Jobim no artigo "Caminho da roça" (Opinião, ontem). Faltou lembrar de algo muito grave: sobre o sigilo eterno de documentos, Jobim fez uma declaração de causar arrepios em qualquer democrata: "Não há documentos. Os documentos já desapareceram, já foram consumidos à época" ("Papéis secretos da ditadura sumiram, diz ministro", Poder, 28/6). Em poucos segundos, o ministro juntou com as mãos (ou com as palavras) a vida, a história, o sofrimento e a consternação de pessoas e de povos inteiros. Com isso, Jobim irá deixar para a posteridade uma das maiores "contribuições" à democracia. FABIO ANIBAL GOIRIS (Ponta Grossa, PR) Corrupção Acho que os brasileiros aceitam a corrupção e a roubalheira passivamente por conta de um mau conselho. Autoridades, educadores e especialistas vivem repetindo o refrão: "Em caso de assalto, não reaja!". Pronto: ficamos mal-acostumados. FERNANDO FABBRINI (Belo Horizonte, MG) Férias É o cúmulo a Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) defender 60 dias de férias para magistrados num país onde ainda há trabalho escravo e onde os trabalhadores têm, no máximo, 30 dias anuais de férias. A Justiça no Brasil é lenta justamente por causa dessas mordomias. Se fôssemos uma nação séria, o Judiciário funcionaria de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e sem as paralisações em julho e no final do ano nas chamadas "férias forenses". Os juízes são trabalhadores como os demais (exceto no salário) e deveriam gozar férias de 30 dias. ARLINDO RIBEIRO (Diadema, SP) Noruega Ainda estarrecido com o massacre praticado pelo atirador na Noruega, concordo com o articulista Fernando de Barros e Silva, que o considerou um psicopata ("Mistura de menos", Opinião, 27/7). Observo, porém, com base nos absurdos escritos pelo assassino, que a psicopatia foi cevada na intolerância étnico-religiosa, cultivada ao longo dos anos, culminando com a tragédia. E, pela lei daquele país, a pena máxima para o crime será ínfima em comparação com os quase cem cidadãos que perderam a vida. HARLEY PAIVA MARTINS (João Pessoa, PB) Aiatolá Gostaria de parabenizar a Folha pelo depoimento de Rodrigo Jalloul ("Aprendiz de Aiatolá", Mundo, 27/7). Sou ateu, mas defendo a importância de dar voz a religiões que são alvo de preconceito. Sem dúvida, na esteira dos ataques da Noruega, isso é cada vez mais relevante para o caso do islamismo. LUIZ GUSTAVO DA CUNHA SOARES (São Paulo, SP) Educação Com relação à reportagem "MEC banca propaganda em defesa de Haddad" (Poder, ontem), o Ministério da Educação reitera a informação dada a esse jornal de que os comerciais relativos ao PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e ao PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) visaram apenas esclarecer as políticas públicas e prestar serviços à população. Trata-se de peças publicitárias de utilidade pública. Tudo o que se buscou foi esclarecer o funcionamento e a abrangência dos programas. NUNZIO BRIGUGLIO FILHO assessor de comunicação social do Ministério da Educação (Brasília, DF) TV Como se vê e verá no ar, não é verdade que a TV Globo decidiu eliminar de "Insensato Coração" todas as referências ao casal gay, como disse Cristina Grillo ("Censura", Opinião, ontem). Segundo: assim como ocorre com os editores da Folha, que cortam e adaptam textos, a TV Globo é dona da obra, que vai ao ar segundo seus princípios. Não é imposição de terceiro, não é censura. Terceiro: o maior risco à liberdade de expressão em vigor no país é a classificação indicativa de forma impositiva, da qual esse veículo tem sido estimulador. LUIS ERLANGER, diretor da Central Globo de Comunicação (Rio de Janeiro, RJ) São Paulo Nossos cumprimentos a José Renato Nalini pelo excelente artigo "São Paulo na UTI" ("Tendências/Debates", 24/7), em que demonstra sua grande e justa preocupação com os destinos de nossa capital. As suas conceituadas considerações constituem, sem dúvida alguma, um grande alerta para todos nós. Realmente, a cidade é de todos, como também a responsabilidade pela sua recuperação é de todos. JOSÉ MARIA MARIN, ex-governador do Estado de São Paulo (São Paulo, SP) Ariel Emociona a foto do leão Ariel, que morreu anteontem, e de sua veterinária dando-lhe adeus (Cotidiano, ontem). É uma simples foto, mas me causou grande impacto. Enquanto há pessoas que abandonam recém-nascidos em lixeiras, há aqueles que fazem tudo para salvar um animal. JOÃO MUNHOZ (São Paulo, SP) Ronaldinho É um absurdo Ronaldinho Gaúcho ficar de fora da seleção. Ele deu uma aula anteontem, na Vila Belmiro, na vitória do Flamengo sobre o Santos. Tenho certeza de que, se convocado para a Copa de 2014, ele será, ao lado de Ganso, Neymar e companhia, hexacampeão mundial. LUIS GUSTAVO RODRIGUES ANTUNES (Belo Horizonte, MG) Leia mais cartas na Folha Online www.folha.com.br/paineldoleitor Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080 Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090 www.cliquefolha.com.br Ombudsman: 0800-15-9000 ombudsman@uol.com.br www.folha.com.br/ombudsman Texto Anterior: Claudio Puty e Pepe Vargas: Aperfeiçoando micro e pequenas empresas Próximo Texto: Erramos Índice | Comunicar Erros |
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