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PAINEL DO LEITOR
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Greve
"Gostaria de elogiar o artigo "Baixos salários e prevaricação", de Rogério Gentile (Opinião, 28/9). Já
está mais do que na hora de os governos pagarem salários mais dignos para as corporações policiais.
Nenhum policial mal remunerado
tem a iniciativa de expor sua vida
em troca de um salário humilhante.
Aqui no Rio Grande do Sul a nossa
Brigada Militar também é muito
mal remunerada. A governadora
Yeda Crusius reajustou seu salário
em 147%, mas manteve inalterados
os humilhantes salários dos policiais militares e civis. Um absurdo!"
JOÃO NEUTZLING JR. (Pelotas, RS)
"Mais uma greve em São Paulo.
Desta vez são os policiais, e não os
professores. Nas duas situações, a
mesma reivindicação: melhores salários. A verdade salta aos olhos: o
Estado mais rico do país paga os salários mais pobres aos seus funcionários. Deve ser a velha história,
que há anos permeia o PSDB, disfarçada de "responsabilidade fiscal".
O governador José Serra ainda
acredita no Estado "mínimo", que
conduz à segurança mínima, à saúde mínima e à educação mínima."
MARA CHAGAS (São Paulo, SP)
"Greve? Que greve? Não há investigação de crimes, os Boletins de
Ocorrência demoram séculos, o cidadão não tem proteção. É o cotidiano de todos nós, com ou sem greve. A gente só procura a polícia
quando precisa de BO para tirar 2ª
via de documento perdido ou para
receber seguro, mais nada. Hoje li
que um investigador iniciante ganha mais do que eu, diretora de escola aposentada. Como diria o Chico Buarque: 'Chame o ladrão!'"
MONICA BAPTISTA CIARI (Ubatuba, SP)
"Irretocável o artigo "O impensável aconteceu", de Boaventura de
Sousa Santos ("Tendências/ Debates", 26/9). Vários são os exemplos
de políticas voltadas a enfraquecer
o Estado, para daí se argumentar
acerca de sua ineficiência. Prova
disso é como os movimentos de policiais civis e de professores do Estado de São Paulo estão sendo tratados. É fato que tais categorias ganham os piores salários do país. Porém não se discute como melhorar
suas carreiras e, com isso, a segurança pública e a educação: prefere-se a punição aos mentores e alusões
sobre efeitos colaterais, como prejuízos ao trânsito. Será esse o melhor modelo de Estado? Até serviços essenciais merecem ser enfraquecidos? Quem ganha com isso?"
RAFAEL FERNANDES SOUZA DANTAS (Cotia, SP)
China
"A iniciativa da China de fazer
sua primeira caminhada espacial,
cujo resultado foi um sucesso, é um
avanço tecnológico que deve servir
de exemplo para países como o Brasil, pois já temos a mão-de-obra
qualificada para um feito semelhante. Basta apenas a liberação de
verbas adequadas pelo governo."
MARTE FERREIRA DA SILVA (Atibaia, SP)
Fumo
"Discordo das indagações do leitor Hermínio Leite Cidade no "Painel do Leitor" de 27/9 sobre a omissão dos fumantes na discussão que
adiou a votação sobre o veto ao cigarro. Os lobbies do sindicato da indústria de cigarros, dos bares, dos
restaurantes, dos hotéis e similares
não poderiam tê-los representado
melhor. Na realidade os que não estiveram presentes foram os mais diretamente interessados na votação
da lei em regime de urgência: os
não-fumantes."
MARLI PEIXOTO FERNANDES (São Paulo, SP)
Candidatos
"Em relação à reportagem "22%
dos candidatos em SP têm antecedente criminal" (Brasil, 28/9), esse
número sozinho não indica se os
candidatos a vereador cometem
muitos ou poucos delitos. Para isso
precisaríamos saber a proporção da
população em geral que possui antecedentes criminais. Não me surpreenderia se os candidatos a vereador não fossem mais do que um
reflexo do povo de São Paulo."
BRUNO A. S. DE MEDEIROS (São Paulo, SP)
Estados Unidos
"A crise nos EUA criou um eufemismo para o termo "estatização",
comumente ligado aos países subdesenvolvidos: resgate financeiro."
EMERSON RODRIGUES BRITO (São Paulo, SP)
Dívida social
"Virou moda no governo Lula
atribuir aos recursos do pré-sal, que
não se sabe ainda quando virão, a
solução dos problemas crônicos da
educação e da saúde. Lembra aquela idéia de deixar o bolo crescer para
depois dividi-lo. Para a parte pobre
da população, prometem o futuro,
que nunca chega. Que tal usar agora
os bilhões gastos com a dívida interna, que beneficiam poucos especuladores, com a saúde e a educação?
Em troca os especuladores receberiam seu dinheiro daqui a 10 ou 30
anos, com um percentual do petróleo do pré-sal. Não é justo que a dívida social seja jogada sempre para
o futuro, enquanto banqueiros são
socorridos e tratados com prioridade pelos governos, tanto de direita
quanto da esquerda neoliberal."
EULER CONRADO SILVA JÚNIOR (Vespasiano, MG)
Imprensa
"Em relação ao editorial "Confusão de papéis" (Opinião, 27/9), não
é de hoje que o governo federal tenta pôr uma mordaça na imprensa livre. Nitidamente avessa a ter seus
atos observados sob a lupa da crítica popular, a cúpula do Executivo
federal tenta usar artifícios e chicanas para ocultar suas malfeitorias."
FRANCISCO AUGUSTO DA SILVA (Juazeiro do Norte, CE)
Médicos
"É curioso o enfoque dado pela
Folha, em repetidas reportagens, à
atuação de médicos sem titulação
na área de estética (Cotidiano, 27/9). Nas áreas da medicina que lidam com pessoas realmente enfermas também há uma disseminada
atuação de médicos sem formação
adequada e até mesmo de profissionais não-médicos. Por que motivo
então o jornal reiteradamente
aborda o problema apenas na área
dos procedimentos estéticos?"
MARCELO COMBAT DE FARIA TAVARES, médico (Belo Horizonte, MG)
Doações casadas
"Há mais de dez anos atuo na
conquista de doações ao Fumcad
para atender crianças e adolescentes em situação de risco. Vejo com
contrariedade os pontos de vista de
Fernando Araújo ("Tendências/Debates", 25/9) e Caio Magri ("Painel
do Leitor", 28/9), os quais acabam
criando ainda mais dificuldades à já
difícil tarefa de convencer doadores
a recolherem até 6% do seu Imposto de Renda devido seis meses antes
de fazerem a declaração de seu IR.
Quanto às "doações casadas", o
Fumcad passou a arrecadar importâncias mais significativas somente
após serem implementados nos
Conselhos Municipais o planejamento e a pré-aprovação a projetos
de entidades e do próprio Conselho,
para só então realizar as campanhas de arrecadação. Por que ver
tanto perigo de "corrupção e até coronelismo" nesses "sofridos" 6% do
imposto devido da Pessoa Física e
no 1% da Pessoa Jurídica, destinados a um trabalho que o "poder republicano" não consegue realizar?"
HUGO HOFFMANN (Maringá, PR)
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