São Paulo, segunda-feira, 29 de setembro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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Greve
"Gostaria de elogiar o artigo "Baixos salários e prevaricação", de Rogério Gentile (Opinião, 28/9). Já está mais do que na hora de os governos pagarem salários mais dignos para as corporações policiais.
Nenhum policial mal remunerado tem a iniciativa de expor sua vida em troca de um salário humilhante.
Aqui no Rio Grande do Sul a nossa Brigada Militar também é muito mal remunerada. A governadora Yeda Crusius reajustou seu salário em 147%, mas manteve inalterados os humilhantes salários dos policiais militares e civis. Um absurdo!"
JOÃO NEUTZLING JR. (Pelotas, RS)

 

"Mais uma greve em São Paulo. Desta vez são os policiais, e não os professores. Nas duas situações, a mesma reivindicação: melhores salários. A verdade salta aos olhos: o Estado mais rico do país paga os salários mais pobres aos seus funcionários. Deve ser a velha história, que há anos permeia o PSDB, disfarçada de "responsabilidade fiscal".
O governador José Serra ainda acredita no Estado "mínimo", que conduz à segurança mínima, à saúde mínima e à educação mínima."
MARA CHAGAS (São Paulo, SP)

 

"Greve? Que greve? Não há investigação de crimes, os Boletins de Ocorrência demoram séculos, o cidadão não tem proteção. É o cotidiano de todos nós, com ou sem greve. A gente só procura a polícia quando precisa de BO para tirar 2ª via de documento perdido ou para receber seguro, mais nada. Hoje li que um investigador iniciante ganha mais do que eu, diretora de escola aposentada. Como diria o Chico Buarque: 'Chame o ladrão!'"
MONICA BAPTISTA CIARI (Ubatuba, SP)

 

"Irretocável o artigo "O impensável aconteceu", de Boaventura de Sousa Santos ("Tendências/ Debates", 26/9). Vários são os exemplos de políticas voltadas a enfraquecer o Estado, para daí se argumentar acerca de sua ineficiência. Prova disso é como os movimentos de policiais civis e de professores do Estado de São Paulo estão sendo tratados. É fato que tais categorias ganham os piores salários do país. Porém não se discute como melhorar suas carreiras e, com isso, a segurança pública e a educação: prefere-se a punição aos mentores e alusões sobre efeitos colaterais, como prejuízos ao trânsito. Será esse o melhor modelo de Estado? Até serviços essenciais merecem ser enfraquecidos? Quem ganha com isso?"
RAFAEL FERNANDES SOUZA DANTAS (Cotia, SP)

China
"A iniciativa da China de fazer sua primeira caminhada espacial, cujo resultado foi um sucesso, é um avanço tecnológico que deve servir de exemplo para países como o Brasil, pois já temos a mão-de-obra qualificada para um feito semelhante. Basta apenas a liberação de verbas adequadas pelo governo."
MARTE FERREIRA DA SILVA (Atibaia, SP)

Fumo
"Discordo das indagações do leitor Hermínio Leite Cidade no "Painel do Leitor" de 27/9 sobre a omissão dos fumantes na discussão que adiou a votação sobre o veto ao cigarro. Os lobbies do sindicato da indústria de cigarros, dos bares, dos restaurantes, dos hotéis e similares não poderiam tê-los representado melhor. Na realidade os que não estiveram presentes foram os mais diretamente interessados na votação da lei em regime de urgência: os não-fumantes."
MARLI PEIXOTO FERNANDES (São Paulo, SP)

Candidatos
"Em relação à reportagem "22% dos candidatos em SP têm antecedente criminal" (Brasil, 28/9), esse número sozinho não indica se os candidatos a vereador cometem muitos ou poucos delitos. Para isso precisaríamos saber a proporção da população em geral que possui antecedentes criminais. Não me surpreenderia se os candidatos a vereador não fossem mais do que um reflexo do povo de São Paulo."
BRUNO A. S. DE MEDEIROS (São Paulo, SP)

Estados Unidos
"A crise nos EUA criou um eufemismo para o termo "estatização", comumente ligado aos países subdesenvolvidos: resgate financeiro."
EMERSON RODRIGUES BRITO (São Paulo, SP)

Dívida social
"Virou moda no governo Lula atribuir aos recursos do pré-sal, que não se sabe ainda quando virão, a solução dos problemas crônicos da educação e da saúde. Lembra aquela idéia de deixar o bolo crescer para depois dividi-lo. Para a parte pobre da população, prometem o futuro, que nunca chega. Que tal usar agora os bilhões gastos com a dívida interna, que beneficiam poucos especuladores, com a saúde e a educação?
Em troca os especuladores receberiam seu dinheiro daqui a 10 ou 30 anos, com um percentual do petróleo do pré-sal. Não é justo que a dívida social seja jogada sempre para o futuro, enquanto banqueiros são socorridos e tratados com prioridade pelos governos, tanto de direita quanto da esquerda neoliberal."
EULER CONRADO SILVA JÚNIOR (Vespasiano, MG)

Imprensa
"Em relação ao editorial "Confusão de papéis" (Opinião, 27/9), não é de hoje que o governo federal tenta pôr uma mordaça na imprensa livre. Nitidamente avessa a ter seus atos observados sob a lupa da crítica popular, a cúpula do Executivo federal tenta usar artifícios e chicanas para ocultar suas malfeitorias."
FRANCISCO AUGUSTO DA SILVA (Juazeiro do Norte, CE)

Médicos
"É curioso o enfoque dado pela Folha, em repetidas reportagens, à atuação de médicos sem titulação na área de estética (Cotidiano, 27/9). Nas áreas da medicina que lidam com pessoas realmente enfermas também há uma disseminada atuação de médicos sem formação adequada e até mesmo de profissionais não-médicos. Por que motivo então o jornal reiteradamente aborda o problema apenas na área dos procedimentos estéticos?"
MARCELO COMBAT DE FARIA TAVARES, médico (Belo Horizonte, MG)

Doações casadas
"Há mais de dez anos atuo na conquista de doações ao Fumcad para atender crianças e adolescentes em situação de risco. Vejo com contrariedade os pontos de vista de Fernando Araújo ("Tendências/Debates", 25/9) e Caio Magri ("Painel do Leitor", 28/9), os quais acabam criando ainda mais dificuldades à já difícil tarefa de convencer doadores a recolherem até 6% do seu Imposto de Renda devido seis meses antes de fazerem a declaração de seu IR.
Quanto às "doações casadas", o Fumcad passou a arrecadar importâncias mais significativas somente após serem implementados nos Conselhos Municipais o planejamento e a pré-aprovação a projetos de entidades e do próprio Conselho, para só então realizar as campanhas de arrecadação. Por que ver tanto perigo de "corrupção e até coronelismo" nesses "sofridos" 6% do imposto devido da Pessoa Física e no 1% da Pessoa Jurídica, destinados a um trabalho que o "poder republicano" não consegue realizar?"
HUGO HOFFMANN (Maringá, PR)

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