São Paulo, quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Eleição
"Nada contra o senhor Kassab, a sua administração ou a sua equipe de marketing. Mas que país é este em que bonecos infláveis ganham eleições?"
RICARDO CAVALLINI (Batatais, SP)

 
"A raiva, o obscurantismo, o mau humor, a mentira, as agressões verbais e o preconceito perderam vez. Os que apenas atacaram, como Alckmin e Marta, receberam a mensagem da população desta maravilhosa São Paulo, cidade que, apesar de dura, tem muito amor e humor para dar."
MARIA CECÍLIA CENTURION (São Paulo, SP)

Violência na TV
"A TV Record tem batido todos os recordes de mau gosto na exposição desnecessária da desgraça humana em horários que deveriam ser dedicados à criança e à família. Todos os dias, na programação diurna, o canal insiste em trazer assuntos completamente impróprios e indevidos, a título de "notícia". Onde estão as autoridades que deveriam nos proteger contra essa falsa liberdade de informação?"
MÁRCIA DA COSTA NUNES NETO (Campinas, SP)

Polícia
"Em carta desrespeitosa ao governo, uma integrante da Associação dos Delegados de Polícia de São Paulo falta com a verdade quando diz que a Polícia Civil não tem aumentos há 12 anos. Desde 1995, tomando-se os delegados, o reajuste foi de 215%, ou 26% acima da inflação. Também não diz a verdade quando insiste no fato de que eles têm o pior salário do Brasil. Deixa de esclarecer que, pelo projeto do governo já enviado à Assembléia Legislativa, o salário inicial dos delegados subirá 34%. Desinforma quando diz que o salário de R$ 7 mil é pago a poucos, e só no final da carreira. Essa é a média dos salários pagos hoje. Finge ignorar que manifestações em torno da sede do governo são proibidas, assim como manifestações de pessoas armadas. Defende um descolamento salarial entre a Polícia Civil e a Militar, contrariando a lei. Quando o governo enviou o projeto, entidades da Polícia Civil, inclusive a sua associação, elogiaram-no. Depois, voltaram atrás. E passaram a pedir equiparação com o Judiciário, o que levaria o salário inicial de um delegado a R$ 19 mil. Somando-se todos os efeitos da medida, seu custo seria de R$ 15 bilhões, triplicando os gastos com pessoal da Secretaria da Segurança. Tantas informações falsas e reivindicações impossíveis parecem ter um único propósito: prolongar a greve."
MARCELO PAWEL , assessor de imprensa da Secretaria de Gestão Pública (São Paulo, SP)

 
"O excelentíssimo governador José Serra recebeu em seu gabinete o senhor Paulo Serdan, presidente da Mancha Verde. Todos sabemos que hoje as tais torcidas organizadas são exemplos claros de incentivo e prática da violência dentro e fora dos estádios. Isto posto, eis um raciocínio tão simples quanto alarmante: José Serra recebe em seu gabinete aquele que incentiva a violência, mas se nega a receber aqueles que fazem das tripas coração justamente para nos proteger da violência: os abnegados policiais civis do Estado."
PAULO RENATO MARTINS VIEIRA (Guareí, SP)

Seqüestro
"É completamente falsa a notícia de que o Gate não teria autorização do governo do Estado ou da Secretaria da Segurança Pública para tomar qualquer decisão durante o seqüestro da menina Eloá ("Governo não autorizou tiro em Lindemberg", Cotidiano). Durante este e outros casos de seqüestro, o Gate dispõe de autonomia para tomar as decisões que considerar mais adequadas a cada momento. É fato que a Secretaria da Segurança se mantém informada sobre as principais ações no âmbito da pasta no Estado, porém as decisões de cada situação local são tomadas pelo oficial que, a cada momento, exerce a função de gerente da crise. Portanto, não tem base a versão de que um suposto "gabinete de crise", do qual esta secretaria e o comando da PM fariam parte, teria negado autorização para realizar um "tiro de neutralização". Tal versão é totalmente equivocada e sem sentido, pois as decisões nessas ações precisam ser tomadas imediatamente diante da oportunidade e conveniência técnica."
ENIO LUCCIOLA , assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (São Paulo, SP)

 
"Em relação à reportagem "Governo não autorizou tiro em Lindemberg" (Cotidiano, ontem), esclareço que em nenhum momento eu afirmei que os integrantes do Grupo de Ações Táticas Especiais não tinham autorização do "gabinete de crise" e de seus superiores para realizarem o tiro de neutralização contra Lindemberg Fernandes Alves, responsável pelo recente seqüestro em Santo André. Jamais utilizei a expressão "gabinete de crise", referindo-me, na entrevista concedida ao jornal "Agora" e reproduzida pela Folha, sempre a "superiores" ou ao "gerente de crise", no caso o coronel De Pieri, que comandou a operação da Polícia Militar no local. A expressão "gabinete de crise", inclusive, não consta de nenhum trecho do depoimento citado na reportagem. Lamento que o jornal tenha se valido indevidamente de uma expressão não utilizada na entrevista para fazer ilações absolutamente divorciadas da verdade dos fatos."
ANTONIO NOBRE FOLGADO , promotor de Justiça (São Paulo, SP)

Nota da Redação - Em entrevista gravada, ao ser questionado pela repórter se o gabinete de crise tinha autorizado a invasão, o promotor respondeu: "Não. O tiro dependia de ordem superior; a invasão não".

Sangue
"Em relação ao texto "Brasil inutiliza 260 mil bolsas por falha na estocagem" (Saúde, 25/10), este ministério esclarece que não ocorreu nenhum descarte de bolsa de plasma em Minas e em São Paulo. O plasma será aproveitado na produção de imunoglobulina e albumina. Os problemas na Fundação Pró-Sangue (SP) e no Hemocentro de Minas dizem respeito ao controle e validação da temperatura dos estoques. As orientações e normas sobre estas questões estão em normas da Anvisa, que foram cumpridas por outros quatros centros em que não foram identificados problemas. Ressaltamos que é atribuição e responsabilidade das respectivas vigilâncias sanitárias estaduais a fiscalização desses hemocentros e seus estoques."
PRISCILA LAMBERT
, coordenadora de imprensa do Ministério da Saúde (Brasília, DF)

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Jorge Wilheim: O Metrô e a cidade

Próximo Texto: Erramos
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.