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Eleição
"Nada contra o senhor Kassab, a
sua administração ou a sua equipe
de marketing. Mas que país é este
em que bonecos infláveis ganham
eleições?"
RICARDO CAVALLINI (Batatais, SP)
"A raiva, o obscurantismo, o mau
humor, a mentira, as agressões verbais e o preconceito perderam vez.
Os que apenas atacaram, como
Alckmin e Marta, receberam a
mensagem da população desta maravilhosa São Paulo, cidade que,
apesar de dura, tem muito amor e
humor para dar."
MARIA CECÍLIA CENTURION (São Paulo, SP)
Violência na TV
"A TV Record tem batido todos os
recordes de mau gosto na exposição
desnecessária da desgraça humana
em horários que deveriam ser dedicados à criança e à família.
Todos os dias, na programação
diurna, o canal insiste em trazer assuntos completamente impróprios
e indevidos, a título de "notícia".
Onde estão as autoridades que
deveriam nos proteger contra essa
falsa liberdade de informação?"
MÁRCIA DA COSTA NUNES NETO (Campinas, SP)
Polícia
"Em carta desrespeitosa ao governo, uma integrante da Associação dos Delegados de Polícia de São
Paulo falta com a verdade quando
diz que a Polícia Civil não tem aumentos há 12 anos.
Desde 1995, tomando-se os delegados, o reajuste foi de 215%, ou
26% acima da inflação.
Também não diz a verdade quando insiste no fato de que eles têm o
pior salário do Brasil. Deixa de esclarecer que, pelo projeto do governo já enviado à Assembléia Legislativa, o salário inicial dos delegados
subirá 34%. Desinforma quando diz
que o salário de R$ 7 mil é pago a
poucos, e só no final da carreira. Essa é a média dos salários pagos hoje.
Finge ignorar que manifestações
em torno da sede do governo são
proibidas, assim como manifestações de pessoas armadas.
Defende um descolamento salarial entre a Polícia Civil e a Militar,
contrariando a lei. Quando o governo enviou o projeto, entidades da
Polícia Civil, inclusive a sua associação, elogiaram-no. Depois, voltaram atrás. E passaram a pedir equiparação com o Judiciário, o que levaria o salário inicial de um delegado a R$ 19 mil. Somando-se todos os
efeitos da medida, seu custo seria
de R$ 15 bilhões, triplicando os gastos com pessoal da Secretaria da Segurança. Tantas informações falsas
e reivindicações impossíveis parecem ter um único propósito: prolongar a greve."
MARCELO PAWEL , assessor de imprensa da Secretaria de Gestão Pública (São Paulo, SP)
"O excelentíssimo governador
José Serra recebeu em seu gabinete
o senhor Paulo Serdan, presidente
da Mancha Verde.
Todos sabemos que hoje as tais
torcidas organizadas são exemplos
claros de incentivo e prática da violência dentro e fora dos estádios.
Isto posto, eis um raciocínio tão
simples quanto alarmante: José
Serra recebe em seu gabinete aquele que incentiva a violência, mas se
nega a receber aqueles que fazem
das tripas coração justamente para
nos proteger da violência: os abnegados policiais civis do Estado."
PAULO RENATO MARTINS VIEIRA (Guareí, SP)
Seqüestro
"É completamente falsa a notícia
de que o Gate não teria autorização
do governo do Estado ou da Secretaria da Segurança Pública para tomar qualquer decisão durante o seqüestro da menina Eloá ("Governo
não autorizou tiro em Lindemberg",
Cotidiano).
Durante este e outros casos de
seqüestro, o Gate dispõe de autonomia para tomar as decisões que
considerar mais adequadas a cada
momento. É fato que a Secretaria
da Segurança se mantém informada sobre as principais ações no âmbito da pasta no Estado, porém as
decisões de cada situação local são
tomadas pelo oficial que, a cada
momento, exerce a função de gerente da crise.
Portanto, não tem base a versão
de que um suposto "gabinete de crise", do qual esta secretaria e o comando da PM fariam parte, teria
negado autorização para realizar
um "tiro de neutralização". Tal versão é totalmente equivocada e sem
sentido, pois as decisões nessas
ações precisam ser tomadas imediatamente diante da oportunidade
e conveniência técnica."
ENIO LUCCIOLA , assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança Pública (São Paulo, SP)
"Em relação à reportagem "Governo não autorizou tiro em Lindemberg" (Cotidiano, ontem), esclareço que em nenhum momento
eu afirmei que os integrantes do
Grupo de Ações Táticas Especiais
não tinham autorização do "gabinete de crise" e de seus superiores para realizarem o tiro de neutralização contra Lindemberg Fernandes
Alves, responsável pelo recente seqüestro em Santo André.
Jamais utilizei a expressão "gabinete de crise", referindo-me, na entrevista concedida ao jornal "Agora"
e reproduzida pela Folha, sempre a
"superiores" ou ao "gerente de crise",
no caso o coronel De Pieri, que comandou a operação da Polícia Militar no local.
A expressão "gabinete de crise",
inclusive, não consta de nenhum
trecho do depoimento citado na reportagem. Lamento que o jornal tenha se valido indevidamente de
uma expressão não utilizada na entrevista para fazer ilações absolutamente divorciadas da verdade dos
fatos."
ANTONIO NOBRE FOLGADO , promotor de Justiça
(São Paulo, SP)
Nota da Redação - Em entrevista gravada, ao ser questionado
pela repórter se o gabinete de
crise tinha autorizado a invasão, o promotor respondeu:
"Não. O tiro dependia de ordem
superior; a invasão não".
Sangue
"Em relação ao texto "Brasil inutiliza 260 mil bolsas por falha na estocagem" (Saúde, 25/10), este ministério esclarece que não ocorreu
nenhum descarte de bolsa de plasma em Minas e em São Paulo. O
plasma será aproveitado na produção de imunoglobulina e albumina.
Os problemas na Fundação Pró-Sangue (SP) e no Hemocentro de
Minas dizem respeito ao controle e
validação da temperatura dos estoques. As orientações e normas sobre estas questões estão em normas da Anvisa, que foram cumpridas por outros quatros centros em
que não foram identificados problemas. Ressaltamos que é atribuição e responsabilidade das respectivas vigilâncias sanitárias estaduais a fiscalização desses hemocentros e seus estoques."
PRISCILA LAMBERT , coordenadora de imprensa do
Ministério da Saúde (Brasília, DF)
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