São Paulo, domingo, 29 de novembro de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Benjamin
"Estou perplexa com o artigo que a Folha publicou anteontem, assinado pelo sr. César Benjamin. Perplexidade não pelos fatos narrados pelo missivista, desmentidos cabalmente por todos que se encontravam na dita reunião e por aqueles que dividiram o mesmo espaço no cárcere com Lula, mas pela forma como este jornal se pautou: leviana, torpe e manipuladora.
Fica cada vez mais claro a mentira do slogan "tem que ser plural", na medida em que, quanto mais se lê a Folha, mais singular ela se mostra. Isto não é jornalismo, é panfletagem."
NAMIR FERREIRA LIMA (Belo Horizonte, MG)

"Com a revelação de César Benjamin, na Folha, Lula ficou triste, imagine! Não ficou indignado, como ficaria uma pessoa inocente. Não ficou irado, rosto vermelho.
Ele simplesmente ficou triste! Muito pouco para quem está sendo acusado de ato de tamanha gravidade. Se a versão de César Benjamin para a Folha é delírio de um psicopata, por que a reação não é a de querer processá-lo, como faria qualquer pessoa injustamente acusada de conduta tão perversa?"
ELIANA FRANÇA LEME (São Paulo, SP)

"Sou leitor leitor e assinante da Folha desde 1973. Será difícil modificar um hábito prazeroso de 36 anos, mas esse jornal não mais entrará em minha casa enquanto não se desculpar por ter publicado o artigo ignóbil de César Benjamin."
CAIO MAGRI (São Paulo, SP)

"Emocionante o artigo de César Benjamin. Desnudou outro lado do presidente Lula, desconhecido para muitos. É quase inacreditável que Lula tentou subjugar um "menino" que estava preso com ele. O rapaz se livrou da "investida" de Lula com cotoveladas e socos. A vida de Benjamin daria um filme para encher de orgulho todos nós, brasileiros."
IVO PATARRA (São Paulo, SP)

Documentário
"O documentário "Cidadão Boilesen", em exibição, revela com riqueza de detalhes o "modus operandi" da Oban e de seu mais entusiástico patrocinador, Henning Boilesen.
Esse simpático dinamarquês, empresário de sucesso, foi incansável em conseguir o apoio financeiro de empresários da Fiesp e da Febraban para essa organização que instalou o terror branco em São Paulo.
No depoimento insuspeito de alguns sobreviventes dos "anos de chumbo", Boilesen nunca sujou as mãos torturando ninguém, mas só tinha um capricho: gostava de ver torturar brasileiros no porão da rua Tutóia, sede da Oban.
Parabéns ao cineasta Chaim Litewski por seu trabalho, que resgata um período sombrio da história do Brasil. Propomos que se envie uma cópia do filme ao Ministério Público Federal, para apurar as firmas que financiaram essa milícia fascista."
ARSONVAL MAZZUCCO MUNIZ (São Paulo, SP)

Unesp
"Diferentemente do que diz a reportagem "Matrículas caem em 6 das 10 maiores universidades do país" (Cotidiano), publicada ontem, que aponta para a Unesp uma queda de 1% nas matrículas entre 2007 e 2008, a universidade teve na verdade aumento de 1,75% no total de alunos no período, como mostra nosso anuário estatístico, cujos dados estão disponíveis na internet."
MAURÍCIO TUFFANI, assessor de Comunicação e Imprensa da Unesp (São Paulo, SP)

Minc
"O ministro Juca Ferreira perdeu de fato a linha. Acuado pelos jornalistas, despiu-se. A culpada por seus erros é a de sempre: a imprensa. O sr. Juca Ferreira deixou claro: não tem equilíbrio, nem maturidade e nem competência para ocupar o cargo de ministro da Cultura."
RODOLFO KONDER, jornalista (São Paulo, SP)

DEM
"Em 2001, flagrado com ACM no escândalo do painel de votação do senado, Arruda, então PSDB, pediu desculpas, verteu lágrimas, discursou envergonhado: "Não matei nem roubei ou desviei dinheiro público, mas cometi um grande erro, talvez o maior da minha vida".
Havia "apenas" manipulado o sistema de votação da mais elevada casa da República. Um erro grave, reconheceu, mas talvez não o mais grave de sua vida. A acusação de corrupção pesada, liderando suposto esquema envolvendo empresas privadas e políticos, demonstra que o Arruda de 2001 desconhecia seu potencial. Alcança agora o grau de corrupção ativa e mau uso do poder público. Erraram os eleitores do Distrito Federal ao perdoá-lo e elegê-lo, pelo DEM, governador em 2006."
RICARDO ROZZINO (São Paulo, SP)

"A Polícia Federal e o Ministério Público ininterruptamente continuam cumprindo exemplarmente as suas funções.
Investigando, desarticulando, prendendo e denunciando à Justiça todos aqueles que cometem delitos nas áreas de suas competências de investigação, independentemente das condições sociais ou funcionais dos envolvidos.
Graças à eficiente atuação de ambos, o jargão popular que diz: "Aos poderosos tudo, ao cidadão comum o rigor da lei", está, felizmente, deixando de ser usado."
MARIO PALLAZINI (São Paulo, SP)

Fumo
"Eu vi num blog que frequento a foto original do cartaz do filme de Serge Gainsbourg. A fumaça do cigarro desenha uma linda acrobacia no ar. Vi em outro site a foto original do cartaz do filme da Coco Chanel, com um cigarro nas mãos, é claro.
A foto foi alterada, o cigarro foi substituído por uma caneta e um caderno foi colocado em seu colo: a foto ficou sem alma. Não sei se essa substituição já foi feita na França ou aqui em São Paulo.
Como sou antiga, chamo isso de crime de lesa inteligência da humanidade. Uma atitude infantil e imbecilóide. Hanna Arendt não era francesa, mas fico imaginando se tirarem o cigarro de suas mãos em alguma foto, caso algum livro dela seja reeditado. Eu não acredito em bruxarias, pero... ficar mexendo com Sartre, Camus etc., em boa coisa não vai dar, não."
SYLVIA MANZANO (São Paulo, SP)

Serra
"Segundo notícia publicada no dia 27/11, o governador José Serra (PSDB) viajou para o Estado do Ceará para realizar uma "palestra".
Como não há problemas graves no Estado de São Paulo e a população vive em paz e na mais completa segurança, acredito que o governador tenha encontrado espaço em sua agenda para discorrer aos cearenses sobre algumas matérias.
Entre elas podemos destacar: "Como promessa não é dívida". É perfeitamente possível abandonar a prefeitura de uma grande cidade após ser eleito, mesmo tendo assumido por escrito o compromisso de cumprir integralmente o seu mandato, sem que isso interfira no seu prestígio, ou produza algum ônus político para sua trajetória sonhada rumo ao Palácio do Planalto.
"Como acelerar obras em ano eleitoral." Mesmo ao custo da queda de algumas vigas do trecho sul do Rodoanel, afirmando que "tudo será devidamente apurado e os responsáveis penalizados".
E, para encerrar a brilhante exposição, o governador poderia demonstrar: "Como rezar e pedir a Deus o afastamento ou abrandamento das manifestações climáticas", no intuito de atenuar os efeitos sobre a população. Na volta, poderia aproveitar a ocasião e explicar ao povo de São Paulo como viajou, quantos foram em sua comitiva, o custo, e como será pago essa viagem. Já que o slogan dessa gestão é: "Governo de São Paulo, trabalhando por você"."
ROBERTO GONÇALVES SIQUEIRA (São Paulo, SP)

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