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Benjamin
"Estou perplexa com o artigo que
a Folha publicou anteontem, assinado pelo sr. César Benjamin. Perplexidade não pelos fatos narrados
pelo missivista, desmentidos cabalmente por todos que se encontravam na dita reunião e por aqueles
que dividiram o mesmo espaço no
cárcere com Lula, mas pela forma
como este jornal se pautou: leviana,
torpe e manipuladora.
Fica cada
vez mais claro a mentira do slogan
"tem que ser plural", na medida em
que, quanto mais se lê a Folha,
mais singular ela se mostra. Isto
não é jornalismo, é panfletagem."
NAMIR FERREIRA LIMA (Belo Horizonte, MG)
"Com a revelação de César Benjamin, na Folha, Lula ficou triste,
imagine! Não ficou indignado, como ficaria uma pessoa inocente.
Não ficou irado, rosto vermelho.
Ele simplesmente ficou triste! Muito pouco para quem está sendo acusado de ato de tamanha gravidade.
Se a versão de César Benjamin para
a Folha é delírio de um psicopata,
por que a reação não é a de querer
processá-lo, como faria qualquer
pessoa injustamente acusada de
conduta tão perversa?"
ELIANA FRANÇA LEME (São Paulo, SP)
"Sou leitor leitor e assinante da
Folha desde 1973. Será difícil modificar um hábito prazeroso de 36
anos, mas esse jornal não mais entrará em minha casa enquanto não
se desculpar por ter publicado o artigo ignóbil de César Benjamin."
CAIO MAGRI (São Paulo, SP)
"Emocionante o artigo de César
Benjamin. Desnudou outro lado do
presidente Lula, desconhecido para
muitos. É quase inacreditável que
Lula tentou subjugar um "menino"
que estava preso com ele. O rapaz se
livrou da "investida" de Lula com cotoveladas e socos. A vida de Benjamin daria um filme para encher de
orgulho todos nós, brasileiros."
IVO PATARRA (São Paulo, SP)
Documentário
"O documentário "Cidadão Boilesen", em exibição, revela com riqueza de detalhes o "modus operandi"
da Oban e de seu mais entusiástico
patrocinador, Henning Boilesen.
Esse simpático dinamarquês, empresário de sucesso, foi incansável
em conseguir o apoio financeiro de
empresários da Fiesp e da Febraban para essa organização que instalou o terror branco em São Paulo.
No depoimento insuspeito de alguns sobreviventes dos "anos de
chumbo", Boilesen nunca sujou as
mãos torturando ninguém, mas só
tinha um capricho: gostava de ver
torturar brasileiros no porão da rua
Tutóia, sede da Oban.
Parabéns ao
cineasta Chaim Litewski por seu
trabalho, que resgata um período
sombrio da história do Brasil. Propomos que se envie uma cópia do
filme ao Ministério Público Federal, para apurar as firmas que financiaram essa milícia fascista."
ARSONVAL MAZZUCCO MUNIZ (São Paulo, SP)
Unesp
"Diferentemente do que diz a reportagem "Matrículas caem em 6
das 10 maiores universidades do
país" (Cotidiano), publicada ontem, que aponta para a Unesp uma
queda de 1% nas matrículas entre
2007 e 2008, a universidade teve na
verdade aumento de 1,75% no total
de alunos no período, como mostra
nosso anuário estatístico, cujos dados estão disponíveis na internet."
MAURÍCIO TUFFANI, assessor de Comunicação e
Imprensa da Unesp (São Paulo, SP)
Minc
"O ministro Juca Ferreira perdeu
de fato a linha. Acuado pelos jornalistas, despiu-se. A culpada por seus
erros é a de sempre: a imprensa. O
sr. Juca Ferreira deixou claro: não
tem equilíbrio, nem maturidade e
nem competência para ocupar o
cargo de ministro da Cultura."
RODOLFO KONDER, jornalista (São Paulo, SP)
DEM
"Em 2001, flagrado com ACM no
escândalo do painel de votação do
senado, Arruda, então PSDB, pediu
desculpas, verteu lágrimas, discursou envergonhado: "Não matei nem
roubei ou desviei dinheiro público,
mas cometi um grande erro, talvez
o maior da minha vida".
Havia "apenas" manipulado o sistema de votação da mais elevada casa da República. Um erro grave, reconheceu,
mas talvez não o mais grave de sua
vida. A acusação de corrupção pesada, liderando suposto esquema envolvendo empresas privadas e políticos, demonstra que o Arruda de
2001 desconhecia seu potencial. Alcança agora o grau de corrupção ativa e mau uso do poder público. Erraram os eleitores do Distrito Federal ao perdoá-lo e elegê-lo, pelo
DEM, governador em 2006."
RICARDO ROZZINO (São Paulo, SP)
"A Polícia Federal e o Ministério
Público ininterruptamente continuam cumprindo exemplarmente
as suas funções.
Investigando, desarticulando, prendendo e denunciando à Justiça todos aqueles que
cometem delitos nas áreas de suas
competências de investigação, independentemente das condições
sociais ou funcionais dos envolvidos.
Graças à eficiente atuação de
ambos, o jargão popular que diz:
"Aos poderosos tudo, ao cidadão comum o rigor da lei", está, felizmente, deixando de ser usado."
MARIO PALLAZINI (São Paulo, SP)
Fumo
"Eu vi num blog que frequento a
foto original do cartaz do filme de
Serge Gainsbourg. A fumaça do cigarro desenha uma linda acrobacia
no ar. Vi em outro site a foto original do cartaz do filme da Coco Chanel, com um cigarro nas mãos, é claro.
A foto foi alterada, o cigarro foi
substituído por uma caneta e um
caderno foi colocado em seu colo: a
foto ficou sem alma. Não sei se essa
substituição já foi feita na França
ou aqui em São Paulo.
Como sou
antiga, chamo isso de crime de lesa
inteligência da humanidade. Uma
atitude infantil e imbecilóide. Hanna Arendt não era francesa, mas fico imaginando se tirarem o cigarro
de suas mãos em alguma foto, caso
algum livro dela seja reeditado. Eu
não acredito em bruxarias, pero...
ficar mexendo com Sartre, Camus
etc., em boa coisa não vai dar, não."
SYLVIA MANZANO (São Paulo, SP)
Serra
"Segundo notícia publicada no
dia 27/11, o governador José Serra
(PSDB) viajou para o Estado do
Ceará para realizar uma "palestra".
Como não há problemas graves no
Estado de São Paulo e a população
vive em paz e na mais completa segurança, acredito que o governador
tenha encontrado espaço em sua
agenda para discorrer aos cearenses sobre algumas matérias.
Entre
elas podemos destacar: "Como promessa não é dívida". É perfeitamente possível abandonar a prefeitura
de uma grande cidade após ser eleito, mesmo tendo assumido por escrito o compromisso de cumprir integralmente o seu mandato, sem
que isso interfira no seu prestígio,
ou produza algum ônus político para sua trajetória sonhada rumo ao
Palácio do Planalto.
"Como acelerar
obras em ano eleitoral." Mesmo ao
custo da queda de algumas vigas do
trecho sul do Rodoanel, afirmando
que "tudo será devidamente apurado e os responsáveis penalizados".
E, para encerrar a brilhante exposição, o governador poderia demonstrar: "Como rezar e pedir a Deus o
afastamento ou abrandamento das
manifestações climáticas", no intuito de atenuar os efeitos sobre a população. Na volta, poderia aproveitar a ocasião e explicar ao povo de
São Paulo como viajou, quantos foram em sua comitiva, o custo, e como será pago essa viagem. Já que o
slogan dessa gestão é: "Governo de
São Paulo, trabalhando por você"."
ROBERTO GONÇALVES SIQUEIRA (São Paulo, SP)
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