São Paulo, quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Petros
A Fundação Petrobras de Seguridade Social (Petros) lamenta que o editorial "Cabide sindical" (Opinião, ontem) ataque o sindicalismo como se fosse absurdo qualquer cidadão ser membro e militante de um sindicato. Não só os trabalhadores se organizam por meio dessas estruturas mas também os vários segmentos empresariais.
A Petros possui uma gestão voltada para a eficiência administrativa e a rentabilidade dos recursos e tem apresentado ótimos resultados. Tanto é que pesquisa de satisfação entre os participantes e as patrocinadoras da Petros apresenta índices de aprovação da gestão de 75% e 80%, respectivamente.
Portanto, repudiamos a forma desrespeitosa do jornal aos gestores de recursos, como os da Petros, por terem em seus currículos, além de formação e experiência profissional adequados legalmente ao cargo que ocupam, a experiência de representação sindical.
JÔ SANTANA, gerência de Comunicação e Relações Institucionais da Petros (Rio de Janeiro, RJ)

Educação
Agradeço o professor Vladimir Safatle ("O mito coreano", Opinião, ontem) por mostrar o lado negativo da proliferação da educação profissional e tecnológica.
O brasileiro não deve se contentar em cursar essa modalidade de ensino como se fosse o auge da formação humana. A formação de mão de obra qualificada pode acelerar o desenvolvimento econômico. Mas o desenvolvimento social não ocorre por meio da alienação, ele depende da plena formação do educando e do desenvolvimento de sua consciência crítica. Desenvolvimento social é dignidade humana.
O mito coreano é só um mito.
Copiá-lo já denuncia a nossa falta de capacidade crítica e a nossa ignorância sobre a natureza da finalidade da educação.
FABIANO CAVALCANTI MUNDIM (Brasília, DF)

Poupança
As notícias nos dão conta de que a aplicação mais popular do país, a caderneta de poupança, apresentou neste ano o pior resultado desde 1967. O ganho real (descontada a inflação) foi de 58,8% no governo FHC, contra 21,6% no governo Lula.
Pois é, em poucos dias, o presidente vai descer a rampa do Planalto sob os acordes do "Tema da Vitória"! Só se for a vitória da desfaçatez, do achincalhe...
APARECIDA DILEIDE GAZIOLLA (São Bernardo do Campo, SP)

Aborto
A futura ministra de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, declarou que "ninguém defende o aborto", mas não vê como obrigar alguém a ter um filho que não tenha condições de ter.
Bem, embora tal declaração seja nitidamente ambivalente, a questão fundamental é que, se uma mulher não tem condições de criar um filho, deveria fazer o máximo para não concebê-lo. E, se políticas públicas de esclarecimento e de acesso a métodos anticoncepcionais não funcionam, é necessário começar a considerar medidas punitivas, como ocorre em alguns países. De qualquer forma, quanto à questão do aborto, seria de bom tom não ficar em cima do muro.
LUCIANO HARARY (São Paulo, SP)

Adoção
Vida. Houve um trágico final feliz: "Bebê sobrevive após mãe arremessá-lo por muro de 2m" (Cotidiano, ontem).
Não quero isentar de responsabilidade a mãe infratora, de apenas 20 anos, mas, se tivéssemos uma triagem psicológica e social no sistema público de saúde, essa e outras mães poderiam ser convencidas a manter a gestação completa e, após o nascimento, colocar a criança para doação.
MÁRCIO ALEXANDRE DA SILVA (Assis, SP)

UNE
Fui presidente do DCE da Universidade Federal de Itajubá, em Minas Gerais, e já enviei à Folha a história de quando, em 2005, o DCE da UFRJ quis fazer protestos contra o esquema do mensalão mas a UNE não deixou.
Pois é, li uma reportagem na Folha que despertou em mim o mesmo sentimento revolucionário de sempre, o mesmo sentimento que o PT tinha há muito tempo, antes de chegar ao poder.
Cem estudantes subiram a rampa do Planalto em protesto contra o aumento de 60% para os parlamentares, na votação mais rápida que o país já viu. E eu pergunto novamente: cadê a UNE para representar os interesses das famílias brasileiras? A UNE, aquela que sempre esteve orientada pelo ideal das famílias que tinham seus filhos estudando, transbordando de valores louváveis e de ideais revolucionários.
A UNE não se mexeu, calou-se mais uma vez, enquanto nunca na história deste país recebeu tanto dinheiro de um governo.
REGIS ARTHUR TEIXEIRA (Itajubá, MG)

Aviões
É muito louvável a atitude de Geraldo Alckmin de pôr à venda o avião do governo do Estado, considerando mais econômico alugar um jato quando necessário (Poder, ontem).
Tal atitude contrasta com a intenção de Dilma Rousseff de manter o costume dos detentores do poder de gastar dinheiro público com despesas desnecessárias (a troca do Aerolula por um modelo mais moderno).
Nossa Aeronáutica poderia colocar seus aviões à disposição dos governantes quando fosse preciso. Sobraria bastante dinheiro para equipar escolas públicas e postos de saúde.
SALVATORE D'ONOFRIO (São José do Rio Preto, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Dom Orani João Tempesta, arcebispo metropolitano do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro, RJ); Olga e Pedro Pinciroli Júnior (São Paulo, SP); Thomas Schmall, presidente da Volkswagen do Brasil (São Bernardo do Campo, SP); Nemércio Nogueira, Alcoa (São Paulo, SP); Indio Brasileiro, Luis Claudio Allan, Ricardo Almeida e Renata Maffeis, Grupo Indio Brasileiro (São Paulo, SP); José Vicente, presidente da Afrobras (São Paulo, SP); Paulo Kuczynski, Escritório de Arte (São Paulo, SP); Sandra Semeghini (São Paulo, SP); Opportunity (São Paulo, SP); Apae de São Paulo (São Paulo, SP); Fecomercio (São Paulo, SP).

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