São Paulo, sexta-feira, 30 de junho de 2006

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PAINEL DO LEITOR

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Governo para pobres
"Apesar de estudar há anos os mecanismos dos discursos autoritários, senti meu sangue gelar com a última do Lula, segundo o qual "governar para os pobres é fácil", porque eles "não dão trabalho". Em sua retórica primitiva e rasteira, o presidente assume e expressa com perfeição o ideal de todos os autoritários paternalistas, messiânicos e centralizadores: zelar por todos nós, crianças incapazes, enquanto ele nos atira brioches do alto de sua magnificência. Em outras palavras, ele parece acreditar que, com um pai como ele, nossa pobreza é para nosso próprio bem..."

ELAINE CRISTINE SARTORELLI (São Paulo, SP)

Trabalho doméstico
"Todos os governos anteriores não respeitaram a Constituição brasileira, omitindo a igualdade de direito aos trabalhadores "domésticos': FGTS, férias iguais às das outras categorias, seguro desemprego... E, para castigar ainda mais, o presidente Lula, que diz representar os trabalhadores, diz que vai vetar o projeto que dá essa amparo aos domésticos."

BENONE AUGUSTO DE PAIVA (São Paulo, SP)

Israel
"A política do governo israelense, de assassinar "seletivamente" supostos terroristas, lançando mísseis em áreas densamente povoadas -o que nos últimos dias resultou na morte de 22 civis, entre os quais uma mulher grávida e sete crianças-, é desastrosa sob todo os aspectos: não reduz o terrorismo, aumenta a raiva e o ressentimento dos palestinos, iguala o Estado judeu aos grupos extremistas e prejudica a imagem de Israel no exterior. Igualmente, os ataques das organizações palestinas que culminaram na morte de um colono e de dois soldados israelenses, além do seqüestro de um terceiro, servem apenas para alimentar o círculo vicioso da violência, no qual uma vingança sucede a outra."

AIRTON GOES, Movimento Construtores da Paz (São Paulo, SP)

Vinil
"Belíssima a reportagem "Alta fidelidade" (Ilustrada, 28/6), feita por Thiago Ney, a respeito das lojas de vinil e CDs que estão resistindo bravamente aos tempos de internet. Assim como no filme protagonizado por John Cusack, esses comerciantes das lojas paulistas prestam um grande serviço à arte musical, permitindo que se descubram verdadeiras jóias, tanto brasileiras como internacionais."

MATEUS BELEZA ROCHA (Belo Horizonte, MG)

Alphaville
"Como advogado e bastante procurador do Residencial Alphaville 6, comunico que a reportagem "PCC eleva busca por condomínios" (Cotidiano, 28/5) trouxe em seu conteúdo informações que necessitam de esclarecimentos quanto a sua origem escusa, visto que não condiz com a verdade. Houve a informação de que, em entrevista com o gerente de segurança do Alphaville 6, este afirmou que "a gente está bem preparado. Não há motivo para medo". Esclareço que os funcionários do Residencial Alphaville 6, mesmo o gerente-geral, não estão autorizados a conceder entrevistas aos veículos de comunicação sem autorização da diretoria-executiva do Residencial, por ser esse o órgão que representa o Residencial. Essa reportagem foi reproduzida no jornal "Agora", do mesmo grupo da Folha. Constatou-se que a informação veiculada, apontando que o gerente de segurança do Residencial afirmou que o Alphaville 6 "está bem preparado", é inverídica, pois o gerente de segurança do Residencial Alphaville 6 não foi entrevistado. Salientamos que a informação veiculada está ocasionando inúmeros transtornos ao Residencial, trazendo aos moradores a sensação de que houve, por parte da segurança, uma espécie de desafio aos integrantes da facção criminosa citada na reportagem."

CARLOS EDUARDO R. OLIVEIRA, M.L Gomes Advogados Associados (São Paulo, SP)

Resposta da jornalista Laura Capriglione - Conforme a carta do missivista deixa bem claro, Alphaville 6 restringe o acesso da imprensa a informações sobre o condomínio. A frase "a gente está bem preparado, não há motivo para medo" foi dita à reportagem por um funcionário de Alphaville 6 que se apresentou como gerente de segurança e que pediu para que sua identidade não fosse revelada.

Rubem Alves
"Gostaria que Rubem Alves soubesse o quanto seus livros me tocaram, especialmente "O retorno eterno" e "O que é religião?". Este ajudou-me a transformar um niilismo desencantado em outra coisa muito mais bonita. Gostaria que soubesse que chorei quando pensei num mundo sem ele."

ROBERTA SANT'ANDRÉ (Belo Horizonte, MG)

Globo
"Admito que não é possível cobrar coerência do colunista Nelson de Sá ("Toda Mídia'). Ele usualmente dá uma opinião num dia para contradizê-la no dia seguinte. Passa dias dizendo que Galvão Bueno é um defensor apaixonado de Ronaldo para depois afirmar que Galvão criticou Parreira porque ele não vetou Ronaldo contra o Japão. Afinal, Galvão defende Ronaldo ou quer vê-lo no banco? Mais: Nelson de Sá apóia uma reportagem do "Guardian" em que se critica o número de jornalistas brasileiros cobrindo a Copa (600), mas se esquiva de mencionar o número que a própria Folha levou para dar conta de seu caderno diário de 14, 16 páginas, cujo resultado é uma Primeira Página quase toda sempre dedicada ao evento. Mais: debocha da importância que a imprensa brasileira dá à Copa, mas nem nota que ele próprio, há dias, não faz outra coisa senão abrir as suas colunas com o mesmo assunto. Enfim, coerência de opinião é algo que dele não se pode cobrar. Mas não se pode admitir que publique inverdade sem checar. Na coluna de 28/6 (pág. A8), ele disse que o "Fantástico" vai deixar a Copa por não ter gostado das "tais desculpas expressas no "Jornal Nacional" e deve desfalcar a tropa de quase 200 enviados globais à Alemanha". Trata-se de uma total mentira. Somente alguém muito mal-informado para desconhecer que os dois programas estão na mesma Central de Jornalismo, sob a mesma chefia, e que nada é feito sem que haja concordância mútua."

CARLOS HENRIQUE SCHRODER, Central Globo de Jornalismo (Rio de Janeiro, RJ)

Resposta do jornalista Nelson de Sá - Sobre o "Fantástico", a coluna relatou uma notícia publicada no site Nomínimo.

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