São Paulo, quinta-feira, 30 de junho de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Fusão
Antes de o BNDES financiar com dinheiro público a compra do Carrefour pelo Pão de Açúcar, o banco precisaria saber quantos desempregados resultarão do fechamento de muitas lojas do conglomerado francês. O BNDES deveria, no mínimo, assegurar que o atual número de empregos não seja reduzido nos próximos cinco anos.
FRANCISCO NAPOLI (São Paulo, SP)

Contas da Copa
As mudanças na medida provisória de licitações para obras da Copa e da Olimpíada são muito bem-vindas. A fiscalização deve ser reforçada para minimizar os possíveis desvios e superfaturamento das obras.
Como se já não bastassem os vários "elefantes brancos" que teremos em nosso país ao término dos eventos, ainda temos que assumir prejuízos causados pela corrupção? Veja aonde chegamos, as obras mal estão começando e já se parte do princípio de que haverá desvio de verbas.
ENNIO FLAVIO SOARES LIMA (Campinas, SP)

 

Sobre as licitações públicas para as obras da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016, são necessárias duas medidas importantes para minimizar a corrupção. A primeira são projetos de engenharia completos e bem elaborados, que dependem de levantamentos prévios exaustivos e, às vezes, demorados. Um bom projeto, além de facilitar e acelerar a construção, porque tudo já foi bem estudado, especificado e quase não há mais imprevistos, é por si só um ótimo controlador da obra. Infelizmente, não é bem-visto por quem tem interesses escusos. A segunda medida importante é caprichar na fiscalização. Além de competente, deve ser honesta.
LUIZ ANTONIO DA SILVA (Ribeirão Preto, SP)

Salários
Louvável e moralizante a decisão da Justiça Federal de limitar os salários no serviço público ("Justiça ordena que Senado e União cortem supersalários", Poder, ontem). Pena que a própria Justiça, em alguma outra instância, derrubará a decisão por conta do famoso "direito adquirido". É só esperar para conferir.
PAULO CESAR OLIVEIRA (Taubaté, SP)

Bueiros
Enquanto a Prefeitura do Rio só se preocupa com a Copa e com a Olimpíada, os cariocas -e os turistas também- ficam à mercê dos bueiros! Quando não explodem ou soltam fumaça, derramam com abundância água ou esgoto. E são muitos os casos, assim como somos muitos os eleitores. Tomara que façamos uma boa avaliação de tudo isso nas eleições de 2012.
MARCIO SILVA (Rio de Janeiro, RJ)

Imigrantes
Foi com estupefação que li o artigo de Luiz Felipe Pondé ("Não existe almoço de graça", Ilustrada, 27/ 6) a respeito da Bélgica. Gostaria de salientar que os serviços de saúde na Bélgica, bem como o sistema social, sem diferenças de nacionalidade ou estatuto, estão entre os melhores do mundo. Seguindo o raciocínio do autor, não é louvável que os ilegais tenham mais direitos que os próprios cidadãos?
Não conheço as fontes do senhor Pondé, mas duvido de que tenha um conhecimento mais profundo que lhe permita chegar a conclusões tão absurdas sobre a situação política ou sociológica da Bélgica (que é complexa, e isso é uma verdade) baseadas em um incidente ocorrido em um hospital. Os propósitos do colunista deixam indignados os que conhecem verdadeiramente a Bélgica e Bruxelas, e posso citar como testemunhas os quase 40 mil brasileiros que vivem muito bem na capital belga há muitos anos.
PETER CLAES, cônsul-geral da Bélgica em São Paulo (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO COLUNISTA LUIZ FELIPE PONDÉ - Não ataco a Bélgica. Pelo contrário, critico a ideia de que a Europa deva "sustentar" imigrantes ilegais eternamente devido a uma "culpa colonial impagável".

 

Em relação ao texto de Luiz Felipe Pondé, concordo com o artigo em gênero e número. Trata-se muito mais de análise lúcida da realidade e muito menos de defesa de pontos de vista.
Quando se referem, por exemplo, aos "abastados povos do centro econômico mundial", os leitores se esquecem de explicar as razões pelas quais esses povos chegaram lá. Não existe esforço e recompensa, mas ação e consequência; o restante é culpa cristã. É justo que defendam o que conseguiram, pois pagaram e pagam o preço por isso. A conduta de vitimização dos coitadinhos leva ao subdesenvolvimento.
Principalmente o mental.
REGIS CAVINI FERREIRA (São Paulo, SP)

Turismo
Muito pertinente o artigo "Tudo por fazer", de Ruy Castro (Opinião, ontem). É uma lástima que um país tão maravilhoso e com tantos recursos como o Brasil tenha ministros e senadores como os citados. Eu, como milhares de outros brasileiros, quando posso, viajo, mas quase nunca pelo meu país. Sabe por quê? Porque é caro, inseguro e, graças à falta de visão e infraestrutura adequados, nem sempre uma experiência prazerosa. Que pena! Quem sabe um dia eu tenha mais vontade de conhecer o Maranhão do que de ir para outro país.
KARINA MIRANDA RATTON (Curitiba, PR)

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