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PAINEL DO LEITOR
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Censura
A respeito da resolução (antidemocrática) do TSE quanto a limites para cobertura jornalística,
proibindo trucagem, montagem
e recursos que possam ridicularizar candidatos, partidos políticos ou coligações, tenho uma
pergunta: será que o TSE vai proteger a população quanto às
mentiras, bobagens e idiotices
proferidas pelos políticos e candidatos?
ANDRÉ LUIS DE OLIVEIRA COUTINHO (Campinas,
SP)
Lula
Título da notícia: "Lula alega
"avacalhação" para não criticar
condenação no Irã" (Mundo, ontem). Ora, então receber multas
por não respeitar a Lei Eleitoral e
não dar a mínima a elas não é avacalhação? Qual o conceito de
"avacalhação", afinal? Estamos
muito cansados de ver nosso ex-Lula cair nas suas absurdas contradições. E avacalhações.
JOÃO BATISTA NETO CHAMADOIRA (Bauru, SP)
Vejo Lula como um personagem habilmente construído. Foi
instruído e treinado por estrategistas competentes que souberam ser pacientes e persistentes
para atingir seus objetivos. Mas,
dentro de Lula, existe Luiz Inácio, ser humano, como todos
nós, imperfeitos, e pior, com exacerbada incontinência verbal.
Luiz Inácio está eclipsando
Lula e, daí, não dá outra: é a avacalhação geral. As adulações inconsequentes a regimes radicais
-só por birra com os EUA- estão manchando sua, como diz
Eliane Cantanhêde (Opinião, ontem), emocionante biografia.
MARCOS BASTOS PEREIRA (São Paulo, SP)
Impostos
Sr. Geraldo Ramos ("Painel do
Leitor", ontem), é possível que o
governo Lula tenha sido o que
mais arrecadou em impostos.
Contudo, quem mais aumentou/criou tributos foi o governo
FHC/PSDB (alíquotas de IRPF,
CPMF, pedágios etc.).
NELSON L.D. FERREIRA (São Paulo, SP)
Marina
A Folha tem cobrado, regularmente, a apresentação de propostas dos candidatos a presidente.
No dia 27/7, Marina Silva apresentou diretrizes ampliadas de
seu programa de governo.
O jornal noticiou o fato ("Marina abandona ideias de campanhas anteriores do PV", Poder,
ontem) apenas com menção ao
abandono de bandeiras históricas
do PV, sem apontar uma linha sequer a respeito do conteúdo do
programa. Publicado na internet,
o documento contém uma série de
propostas que mereceriam ser expostas e analisadas neste jornal.
Melhor assim do que centrar foco
no debate de baixo nível que vem
marcando a campanha.
LUCAS BORGES DE CARVALHO (Brasília, DF)
Transportes
Serra diz que, se eleito, vai rever a criação do trem-bala ligando São Paulo ao Rio, que com os
gastos da construção do trem o
governo federal poderia fazer outras obras mais prioritárias pelo
país, ou seja, metrô e rodovias
("Para Serra, é melhor trocar
trem-bala por outras obras no
país", Poder, 28/7).
De fato: o governo federal devia
também se conscientizar de melhorar as rodovias federais, na
maioria desastrosas, que muitos
dissabores têm trazido aos seus
usuários. Reativar as ferrovias, como era antes, com trens de passageiros e de carga.
JOAQUIM FELIX DA SILVA (Panorama, SP)
Música
O artigo "A Copa do Mundo de
Bach e a de futebol", do maestro
João Carlos Martins, delineia de
forma brilhante uma equação
que o Brasil não pode deixar de
começar a resolver neste momento em que o país se ilumina
com a perspectiva de ter, daqui a
dez anos, o dobro da dimensão
econômica que hoje tem.
Como o futebol, a música também pode significar a redenção
social de crianças carentes em
muitas partes do mundo, especialmente no Brasil.
O futebol, bem ou mal, tem
quem dele cuide. Mas a música
como alavanca de mobilidade
social é movida precariamente
por entidades da sociedade civil
e empresas, inspiradas por profissionais abnegados como o
maestro. Um forte impulso dos
governos a essa alavanca é indispensável para que a música possa efetivamente cumprir o papel
que lhe cabe na redenção social.
NEMÉRCIO NOGUEIRA (São Paulo, SP)
O artigo do maestro João Carlos Martins é um alerta para a inversão de valores que existe em
nosso país, onde a cultura ainda
ocupa um lugar insignificante.
Os países asiáticos já perceberam que cultura é fundamental
na educação de um povo e no desenvolvimento de uma nação.
LEANDRO AGUIRRE (São Paulo, SP)
Internet
Parece-me arriscada a atual
política editorial desta Folha ao
colocar uma cantora como Cláudia Leitte escrevendo, na nobre
página A3, sobre legislação para
a internet ("Internet, liberdade e
responsabilidade", "Tendências/Debates", 28/7). Quanto ela
estudou sobre o tema? Não me espantará ver, num futuro próximo,
Ivete Sangalo escrevendo sobre
mecânica quântica.
SAMUEL SIMON (Brasília, DF)
Alckmin
A Folha erra ao afirmar que Geraldo Alckmin promoveu apenas
17 eventos públicos a partir do dia
6/6, data oficial do início da campanha ("Onde está Geraldo?",
Poder, 28/7).
Na verdade, desde então foram
realizados 53 eventos, sendo 42
abertos ao público, e 11 encontros
fechados (apenas para convidados), realizados em 28 cidades. Se
considerarmos o primeiro Encontro Unidos por São Paulo, realizado em 8/5, Alckmin já visitou 50
cidades, com a presença em 133
eventos. Ao contrário do que o jornal afirma, Alckmin está nas ruas
cotidianamente fazendo campanha e dá entrevistas diariamente.
SIDNEY BERALDO deputado estadual pelo PSDB e
coordenador da campanha de Geraldo Alckmin
(São Paulo, SP)
RESPOSTA DA EDITORA DE PODER, VERA MAGALHÃES - A reportagem se amparou
em números da agenda oficial da
campanha de Alckmin, enviados
diariamente pela própria assessoria do candidato. As queixas
de que ele não está fazendo campanha partiram de seus próprios
aliados.
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