São Paulo, sexta-feira, 30 de julho de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Censura
A respeito da resolução (antidemocrática) do TSE quanto a limites para cobertura jornalística, proibindo trucagem, montagem e recursos que possam ridicularizar candidatos, partidos políticos ou coligações, tenho uma pergunta: será que o TSE vai proteger a população quanto às mentiras, bobagens e idiotices proferidas pelos políticos e candidatos?
ANDRÉ LUIS DE OLIVEIRA COUTINHO (Campinas, SP)

Lula
Título da notícia: "Lula alega "avacalhação" para não criticar condenação no Irã" (Mundo, ontem). Ora, então receber multas por não respeitar a Lei Eleitoral e não dar a mínima a elas não é avacalhação? Qual o conceito de "avacalhação", afinal? Estamos muito cansados de ver nosso ex-Lula cair nas suas absurdas contradições. E avacalhações.
JOÃO BATISTA NETO CHAMADOIRA (Bauru, SP)

 

Vejo Lula como um personagem habilmente construído. Foi instruído e treinado por estrategistas competentes que souberam ser pacientes e persistentes para atingir seus objetivos. Mas, dentro de Lula, existe Luiz Inácio, ser humano, como todos nós, imperfeitos, e pior, com exacerbada incontinência verbal.
Luiz Inácio está eclipsando Lula e, daí, não dá outra: é a avacalhação geral. As adulações inconsequentes a regimes radicais -só por birra com os EUA- estão manchando sua, como diz Eliane Cantanhêde (Opinião, ontem), emocionante biografia.
MARCOS BASTOS PEREIRA (São Paulo, SP)

Impostos
Sr. Geraldo Ramos ("Painel do Leitor", ontem), é possível que o governo Lula tenha sido o que mais arrecadou em impostos.
Contudo, quem mais aumentou/criou tributos foi o governo FHC/PSDB (alíquotas de IRPF, CPMF, pedágios etc.).
NELSON L.D. FERREIRA (São Paulo, SP)

Marina
A Folha tem cobrado, regularmente, a apresentação de propostas dos candidatos a presidente. No dia 27/7, Marina Silva apresentou diretrizes ampliadas de seu programa de governo.
O jornal noticiou o fato ("Marina abandona ideias de campanhas anteriores do PV", Poder, ontem) apenas com menção ao abandono de bandeiras históricas do PV, sem apontar uma linha sequer a respeito do conteúdo do programa. Publicado na internet, o documento contém uma série de propostas que mereceriam ser expostas e analisadas neste jornal.
Melhor assim do que centrar foco no debate de baixo nível que vem marcando a campanha.
LUCAS BORGES DE CARVALHO (Brasília, DF)

Transportes
Serra diz que, se eleito, vai rever a criação do trem-bala ligando São Paulo ao Rio, que com os gastos da construção do trem o governo federal poderia fazer outras obras mais prioritárias pelo país, ou seja, metrô e rodovias ("Para Serra, é melhor trocar trem-bala por outras obras no país", Poder, 28/7).
De fato: o governo federal devia também se conscientizar de melhorar as rodovias federais, na maioria desastrosas, que muitos dissabores têm trazido aos seus usuários. Reativar as ferrovias, como era antes, com trens de passageiros e de carga.
JOAQUIM FELIX DA SILVA (Panorama, SP)

Música
O artigo "A Copa do Mundo de Bach e a de futebol", do maestro João Carlos Martins, delineia de forma brilhante uma equação que o Brasil não pode deixar de começar a resolver neste momento em que o país se ilumina com a perspectiva de ter, daqui a dez anos, o dobro da dimensão econômica que hoje tem.
Como o futebol, a música também pode significar a redenção social de crianças carentes em muitas partes do mundo, especialmente no Brasil.
O futebol, bem ou mal, tem quem dele cuide. Mas a música como alavanca de mobilidade social é movida precariamente por entidades da sociedade civil e empresas, inspiradas por profissionais abnegados como o maestro. Um forte impulso dos governos a essa alavanca é indispensável para que a música possa efetivamente cumprir o papel que lhe cabe na redenção social.
NEMÉRCIO NOGUEIRA (São Paulo, SP)

 

O artigo do maestro João Carlos Martins é um alerta para a inversão de valores que existe em nosso país, onde a cultura ainda ocupa um lugar insignificante.
Os países asiáticos já perceberam que cultura é fundamental na educação de um povo e no desenvolvimento de uma nação.
LEANDRO AGUIRRE (São Paulo, SP)

Internet
Parece-me arriscada a atual política editorial desta Folha ao colocar uma cantora como Cláudia Leitte escrevendo, na nobre página A3, sobre legislação para a internet ("Internet, liberdade e responsabilidade", "Tendências/Debates", 28/7). Quanto ela estudou sobre o tema? Não me espantará ver, num futuro próximo, Ivete Sangalo escrevendo sobre mecânica quântica.
SAMUEL SIMON (Brasília, DF)

Alckmin
A Folha erra ao afirmar que Geraldo Alckmin promoveu apenas 17 eventos públicos a partir do dia 6/6, data oficial do início da campanha ("Onde está Geraldo?", Poder, 28/7).
Na verdade, desde então foram realizados 53 eventos, sendo 42 abertos ao público, e 11 encontros fechados (apenas para convidados), realizados em 28 cidades. Se considerarmos o primeiro Encontro Unidos por São Paulo, realizado em 8/5, Alckmin já visitou 50 cidades, com a presença em 133 eventos. Ao contrário do que o jornal afirma, Alckmin está nas ruas cotidianamente fazendo campanha e dá entrevistas diariamente.
SIDNEY BERALDO deputado estadual pelo PSDB e coordenador da campanha de Geraldo Alckmin (São Paulo, SP)

RESPOSTA DA EDITORA DE PODER, VERA MAGALHÃES - A reportagem se amparou em números da agenda oficial da campanha de Alckmin, enviados diariamente pela própria assessoria do candidato. As queixas de que ele não está fazendo campanha partiram de seus próprios aliados.

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