São Paulo, terça-feira, 30 de agosto de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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Bancos
Não é difícil para os bancos manipular suas já intrincadas demonstrações financeiras e sonegar impostos, embolsando parte indevida do muito que ganham em uma institucional reserva de mercado ("Bancos declaram inadimplência maior", Mercado, ontem). Uma boa parte dos acordos de renegociação de débitos é feita por telefone, sem formalização, com difícil controle do seu cumprimento. Que o digam os Procons, com inúmeras reclamações por parte de devedores que não têm o cumprimento de suas obrigações reconhecido pelos bancos. Estes, por sua vez, justificam mais uma vez o repúdio que a população tem por eles.
PAULO HAROLDO RIBEIRO (São Paulo, SP)

Bonde
Se o serviço de bondes em Santa Teresa, no Rio, tivesse o mesmo tratamento dos também centenários transportes ao topo do Pão de Açúcar e do Corcovado, muitas vidas teriam sido poupadas. Os outros dois geram milhões de reais anuais a seus administradores privados.
Apesar do ingresso relativamente alto, são 100% seguros, recebem manutenção periódica e adequada, os carros foram substituídos para serem movidos por sistema moderno e os lucros obtidos são reinvestidos.
DONI SACRAMENTO (Barueri, SP)

Dilma nas rádios
Ao contrário do que a Folha informa sob o título "Por agenda positiva, Dilma privilegia rádios regionais" (Poder, ontem), a Rádio Metrópole AM não foi privilegiada pelo Planalto. A Metrópole AM nunca se prestou a bajular entidades, instituições, pessoas ou governos. Ao contrário, com um jornalismo independente, crítico, ético e atuante, a emissora, por meio de seu departamento de jornalismo, fez contato com a assessoria da Presidência e marcou a entrevista exclusiva do dia 19/8, em São José do Rio Preto.
A pauta discutida na entrevista foi produzida pelo departamento de jornalismo, e não pelo Planalto, como diz a Folha.
Quanto ao fato alegado pelo jornal, referente ao ex-ministro Wagner Rossi, cumpre esclarecer: 1º) este jornalista não é funcionário da Folha, portanto não está sujeito à pauta do jornal; 2º) naquele momento da entrevista exclusiva com a presidente, já se haviam passado dois dias da saída de Wagner Rossi, sendo o assunto do momento a posse do novo ministro da Agricultura; 3º) quanto ao fato de a presidente ter concedido entrevista exclusiva à Metrópole AM, deveu-se ao profissionalismo, e não ao privilégio alegado por esta Folha.
JAIR VIANA, diretor de jornalismo da Rádio Metrópole AM (São José do Rio Preto, SP)

 

As falas atribuídas às entrevistas estão invertidas ou completamente erradas nos "balões" do infográfico que acompanhou a reportagem sobre entrevistas de Dilma a emissoras de rádio regionais. E os demais trechos? Vocês são mal-intencionados em tudo, né? Fui entrevistada e deixei claro que não houve indicação de pauta ou solicitação de qualquer tema, apenas que, de forma coerente, falássemos da região. E é claro que a Folha, sempre "chapa-preta", já coloca com maldade as declarações.
LARISSA MAZALOTI, radialista da rádio Onda Sul FM (Francisco Beltrão, PR)

NOTA DA REDAÇÃO - Leia a seção "Erramos".

Polícia
Não conheço pessoalmente o jornalista Fernando de Barros e Silva, que me atacou em artigo ("A faxina do Ferreira", Opinião, 26/8), mas, à luz de tantas leviandades, concluo tratar-se de um mau profissional.
Ficam evidentes sua parcialidade de quem tem lado, ou seja, de quem privilegia a versão com a qual compactua, e seu desprezo à regra primária da profissão, que prega ouvir sempre os dois lados em qualquer questão polêmica.
Se me procurasse, ouviria que não ajo em nome da amizade na questão da transferência da Corregedoria para o gabinete do secretário da Segurança. Ajo em defesa da lei, já que não podiam promovê-la mediante decreto, pois um decreto não pode nunca se sobrepor a uma lei.
E ajo em respeito à polícia, em sua maioria dedicada e honesta, atingida agora pelo odioso equívoco da generalização, a lhe impingir a pecha de corrupta e a alcunha de "banda podre".
Contra isso, sempre me insurgirei, mesmo que seus autores contem com a simpatia de jornalistas movidos por raciocínios canhestros e dúbios.
CAMPOS MACHADO, deputado estadual e presidente do PTB-SP (São Paulo, SP)

Violência policial
É absurdo o texto "A miséria da sociologia", de Vinicius Mota (Opinião, ontem). Partir do dado de que certos leitores se manifestaram favoráveis, ou pelo menos simpáticos, à ação dos policiais no absurdo episódio do "estrebucha" para concluir que há equívoco por parte de quem defende o respeito aos direitos humanos é, além do flagrante erro lógico, de padrão moral lamentável.
As razões da maioria, ainda que ficasse estabelecido que ela aprova tais condutas, não determinam o padrão da correção moral.
TARCÍSIO PEQUENO (Fortaleza, CE)

Furnas
A sucessão de escândalos parece não ter fim. Depois da bandalheira do Turismo e dos Transportes, nem Furnas escapou ("Orçamento de obras estoura e motiva "faxina" em Furnas", Poder, ontem). Um novo escândalo com métodos já bem velhos e conhecidos. Estudos de viabilidade malfeitos, sobrepreço até em parafuso e a lambança continua a todo o vapor! A faxina parece que desandou, logo agora que eu estava até gostando do estilo Dilma Rainha Vermelha, cortando cabeças na Esplanada no melhor estilo "tirana do país das maravilhas".
FABIO MONTEIRO (São Paulo, SP)

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