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Lobato fora da escola
Tenho 72 anos e cresci lendo
Monteiro Lobato. Cada vez que
vejo um dos seus livros, volto à
minha infância.
Acredito que os membros do
Conselho Nacional de Educação
esqueceram suas infâncias, pois
não sabem medir o tempo ("Conselho quer vetar livro de Monteiro Lobato em escolas", Cotidiano, ontem).
Vetem a bruxa que deu uma
maçã envenenada para a Branca
de Neve; vetem a bruxa que prendeu Joãozinho e Maria na gaiola;
vetem o lobo mau que comeu a
vovozinha. Logo eles vão querer
tirar o barrete vermelho e o cachimbo, mudar a cor e colocar
mais uma perna no Saci Pererê.
Aliás, amanhã, 31 de outubro, é
o dia do maior herói do nosso folclore, e não a festa das bruxas
americanas.
MIGUEL ZOQUI PEDROZA (Marília, SP)
Universidades federais
Em relação ao artigo "Falsidades federais" (Eleições 2010,
28/10), do secretário Paulo Renato
Souza, faz-se necessário esclarecer alguns pontos para informação do leitor.
Em 2002, a realidade era de sucateamento: contas de luz e de
água atrasadas, orçamentos contingenciados, nenhum investimento. Quanto ao pessoal, professores substitutos e precarização
do trabalho de docentes e técnico-administrativos; greves recorrentes e calendários cronicamente
atrasados.
Desde 2003, há uma política de
revitalização das universidades
federais, com a implantação de
126 novos campus e aumento de
vagas (de 121 mil em 2002 para 210
mil em 2009, segundo os dados
preliminares do censo universitário). Convém considerar que os
concluintes de 2008 são os estudantes que entraram na universidade no modelo da política anterior. Em 2002, melhor ano da gestão passada, foram 71 mil concluintes, contra 91 mil em 2009.
Portanto, a base de cálculo é
maior, e os percentuais recentes
também representam mais.
Os resultados da política do
atual governo já se fazem sentir no
dinamismo das universidades federais e terão efeitos positivos pelos próximos anos.
MARIA PAULA DALLARI BUCCI , secretária de Educação Superior do Ministério da Educação (Brasília, DF)
Casa Civil
Fui consultado na quarta-feira
(27/10) por um repórter da Folha
sobre se, em tese (o repórter não
citou nenhum caso específico),
marido e mulher poderiam ocupar cargos de confiança em dois
diferentes ministérios e se essa situação configuraria nepotismo.
Esclareci que, nos termos da legislação em vigor, a situação não
configura hipótese de nepotismo.
O repórter quis saber, então, se,
havendo indício de influência de
um deles na nomeação do outro,
o nepotismo estaria configurado.
Sempre respondendo em tese, esclareci que, havendo indícios de
influência, a situação teria de ser
averiguada.
Quanto à reportagem "Abramovay pediu cargo para a mulher
na Casa Civil" (Eleições 2010,
28/10), além de juridicamente
equivocada, esclareço que o caso
concreto narrado não configura
nepotismo, não tendo sido apontado nenhum indício de influência na nomeação questionada.
Além disso, está explícita a adequada qualificação da servidora
para o exercício do cargo que ocupa, bem como o método de seleção utilizado em sua contratação.
LUIZ NAVARRO , secretário-executivo da Controladoria-Geral da União (Brasília, DF)
RESPOSTA DO JORNALISTA LUCAS FERRAZ - A
reportagem diz que, pelo decreto
presidencial, seria preciso apurar para saber se houve nepotismo. A nomeação da servidora,
contudo, fere a súmula do STF
sobre o tema. A argumentação
sobre ausência de indício de influência consta do texto.
Repasses
Independentemente das cores
partidárias dos prefeitos paulistas, o governo do Estado procurou atender as demandas de cada um deles nos últimos anos,
atitude verdadeiramente republicana.
Ainda mais importante do que
ter assumido esse compromisso,
o governo Serra/Goldman priorizou e realiza o efetivo repasse de
recursos para os municípios paulistas, que sofreram com a queda
do FPM, especialmente durante
a crise de 2009.
Somente na Secretaria do Planejamento, foram atendidos 641
dos 645 municípios do Estado,
em projetos que somam mais de
R$ 1,7 bilhão.
Assim, soa estranha a afirmação do deputado petista José de
Filippi Jr. no artigo "Dilma é a
mais preparada para este Brasil"
("Tendências/Debates", 28/10)
quando, para defender o perfil
de "grande gerente" do "esforço
de reestruturação e fortalecimento do Estado brasileiro" de sua
candidata à Presidência, diz que
o ex-governador Serra "parece
ter aversão ao modelo de Estado
plural e integrado".
Os fatos falam por si. Só na região do ABCD, citada pelo ex-prefeito de Diadema, obras como
o Rodoanel Sul e a Jacu-Pêssego,
a Lei de Mananciais, que protegeu a Billings, piscinões e muitas
outras ações sugeridas em 2007,
numa reunião de Serra com o
Consórcio do Grande ABC, mostram que o deputado exagera em
todas as suas tintas.
JUNIA NOGUEIRA DE SÁ , coordenadora de Comunicação e Imprensa da Secretaria de Comunicação do Governo do Estado (São Paulo, SP)
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