São Paulo, quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Publicidade oficial
Por idêntico "fator motivacional", alguns veículos de comunicação perdem o senso crítico que lhes permitiria fazer uma análise isenta do governo federal na medida em que são agraciados "democraticamente" com verbas publicitárias do Planalto.
Milhares de rádios e blogs, segundo Fernando Rodrigues (Opinião, ontem), aprumam-se favoravelmente ao governo Lula desde que recebam de R$ 1.000 a R$ 3.000 de mensalinho, digo, de verba publicitária. Mais um vício, menos uma virtude e mais um balcão de negócios.
ÂNGELA LUIZA S. BONACCI (São Paulo, SP)

 

Se a verba publicitária do governo federal é uma só, e critica-se a ampliação de veículos que passaram a recebê-la neste governo, qual seria a solução? Que os mesmos veículos de sempre voltem a dividi-la? Ou a Folha quer indicar os beneficiários? Por que insinuar a "compra" da ideologia do veículo e nunca apresentar o que considera solução?
A Folha chega a todas as cidades? E se um jornal de uma cidade do interior for mais acessível ou mais ao gosto da população? Por que não deveria receber a verba?
A eleição presidencial já não provou que o Brasil não é mais só o eixo Rio-São Paulo? Ninguém aprendeu nada?
MARCO ANTONIO GONÇALVES DA CONCEIÇÃO (São Paulo, SP)

Futebol
O caderno Esporte de 28/12 trouxe reportagem sobre os clubes centenários do interior de São Paulo que nunca ganharam um título de expressão no futebol em toda a sua existência.
A Lei Pelé não existe há cem anos, mas acredito que muito tenha contribuído para a penúria que esses clubes vivem.
Alguns já sumiram, outros desistiram do futebol profissional. Se a Lei Pelé existisse há uns 50 anos, teríamos tido o Pelé?
PAULO A. FERREIRA (São Paulo, SP)

Volta
Angeli, sempre genial. A sua charge "O caminho de volta" (Opinião, ontem) talvez seja uma das melhores do ano. Sutil prosopopeia de aves pretas, agourentas e famintas a desmarcarem as trilhas do caminho de volta de nosso sensível presidente.
CARLOS EDUARDO POMPEU (Limeira, SP)

Caos aéreo
O caos dos aeroportos no Brasil é uma vergonha que todo ano se repete. O movimento de passageiros vem crescendo em ritmo acelerado. A previsão para 2011 é de mais de 160 milhões de passageiros voando, numa capacidade instalada para pouco mais de 110 milhões. Estamos com dez aeroportos operando congestionados. A realidade é que o mundo está de olho no Brasil, mas pouco tem sido feito. O Ministério da Defesa teve tempo suficiente para iniciar a mudança, mas pouco fez. Agora vem a Casa Civil versão 2011 mantendo a aviação/Infraero na Defesa e a bancária na presidência da Anac.
Um aparelhamento político incompatível com a nossa aviação. Dos R$ 6,72 bilhões destinados a Infraero de 2003 a 2010, só cerca de 30% foram utilizados. Devido à falta planejamento da Defesa, a tendência é de novos atrasos e de mais voos cancelados.
Vamos passar vergonha na Copa e na Olimpíada.
LUIZ CARLOS LAURINDO DE OLIVEIRA (Rio de Janeiro, RJ)

Educação
Gostaria de poder informar os senhores Vladimir Safatle, colunista da Folha, e Fabiano Mundim, missivista, que a educação técnica (de nível médio) e tecnológica (de nível superior de graduação) forma, sim, pessoas críticas, prontas para resolverem problemas e inovarem.
Recomendo que façam visita a uma das inúmeras Etecs e Fatecs do Estado para constatarem como estamos formando gente capaz de transformar a sociedade. Técnicos e tecnólogos são tão capazes quanto, respectivamente, profissionais formados no ensino médio tradicional e bacharéis/licenciados.
WALDIR B. FERNANDES JÚNIOR , diretor da Fatec Rio Preto (São José do Rio Preto, SP)

 

Faço coro ao senhor Fabiano Mundim ("Painel do Leitor", ontem) no agradecimento a Vladimir Safatle por sua clara análise sobre os efeitos negativos da educação tecnológica ("O mito coreano", 28/12).
Há uma dicotomia entre o discurso de educação integral e formação plena do educando e a prática, na qual as cobranças incidem nas disciplinas de português e matemática (Saresp, Prova Brasil e outras). As escolas de período integral, solução para o discurso proposto, estão longe da realidade por insuficiência de recursos físicos e humanos. As iniciativas para mudanças são incipientes diante do tamanho dos problemas. Falta decisão política.
ANTONIO POSSATO , diretor de escola aposentado (Barretos, SP)

 

O que propõe a Folha para resolver o problema de falta de mão de obra (editorial "Apagão profissional", ontem)? Que o Estado subsidie o setor privado, formando mão de obra em abundância, de forma a recolocar a oferta bem acima da demanda?
Onde estão os defensores das forças de mercado para nos lembrar que elas devem resolver este "problema" naturalmente? Os países que atingiram a condição de desenvolvidos fizeram-no valorizando muito mais o trabalho do que a terra e o capital.
Patrões reclamando de falta de mão de obra não é admissão de incompetência. Os trabalhadores saberão se qualificar para postularem melhores empregos.
WILSON ROBERTO RAMOS (São Paulo, SP)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Eleno Mendonça, DPZ (São Paulo, SP); Antonio Carlos Valente da Silva, presidente do Grupo Telefônica no Brasil (São Paulo, SP); Flávio Pinheiro, superintendente-executivo do Instituto Moreira Salles (São Paulo, SP); Maurício Bacellar, TIM (Rio de Janeiro, RJ); Yusuke Takahashi, Consulado-Geral do Japão (São Paulo, SP); Luiz Ernesto Kawall (São Paulo, SP).

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