São Paulo, quinta-feira, 31 de março de 2011

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PAINEL DO LEITOR

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José Alencar "Não tenho medo da morte, tenho medo da desonra, porque os homens que perdem a honra morrem em vida." Essa é a grande mensagem que o ex-vice-presidente José Alencar deixa para centenas de políticos.
GERALDO FERNANDES (Araraquara, SP)

Ficha Limpa
O professor de direito na USP Flávio Luiz Yarshell diz, em seu artigo "Ficha Limpa e vontade popular" ("Tendências/Debates", ontem), que não deveria ser necessário criar leis como a da Ficha Limpa porque o povo tem o voto e bastaria não votar nos "fichas-sujas".
Yarshell admite, no entanto, que o cidadão pode ser manipulado por falta de informação. E termina o artigo dizendo que, "se o problema é de manipulação, então a melhor solução talvez não esteja exatamente nas restrições impostas às condições de elegibilidade, mas no aperfeiçoamento dos mecanismos de controle do abuso do poder político e econômico, porque estes sim vão ao cerne do problema da formação da vontade popular".
Gostaria que o professor explicasse como conseguir tais "mecanismos de controle do abuso do poder político e econômico".
NUNO M. DE MACEDO MARTINS (Barueri, SP)

 

O professor Flávio Luiz Yarshell, juiz do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo, publicou nesta Folha artigo em que demonstra, firme e convictamente, que cabe ao povo saber separar o joio do trigo na hora de votar. Porém não é o povo que não sabe votar, e sim os políticos "fichas-sujas" que se aproveitam da ignorância de eleitores e lhes compram o voto.
Se esses políticos fossem punidos quando denunciados, a desinfecção ocorreria naturalmente, pois temeriam mudar a vontade popular ao som das moedas.
Nossas eleições ocorrem na base do toma lá, da cá, sob os olhares contemplativos das autoridades eleitorais. Enquanto isso persistir, nada adiantará o esforço para moralizar politicamente o país.
MANOEL ANTUNES (São José do Rio Preto, SP)

Bolsonaro
Somente no Brasil algumas pessoas e algumas personalidades acham que as pessoas não têm direito de dar sua opinião publicamente, como no caso do deputado Jair Bolsonaro.
HEITOR VIANNA P. FILHO (Araruama, RJ)

 

Por suas declarações de teor inegavelmente racista, antidemocrático, preconceituoso e homofóbico, o deputado federal Jair Bolsonaro [PP-RJ] merece, sem dúvida alguma, ter seu mandato cassado sem demora pelo Congresso Nacional, pois alguém como ele representa grave perigo para a democracia neste país. Outrossim, o PP, ao qual ele pertence, faria bem em expulsá-lo de seus quadros.
ARY BRAZ LUNA (Sumaré, SP)

Tribunal de Justiça
Ruy Barbosa [1849-1923] denunciava, em sua "Oração aos Moços", a existência de juízes pouco produtivos, por ele chamados de "tardinheiros". Agora, seguindo à risca o que diz o prolóquio do antes tarde do que nunca (e põe tarde nisso!), uma corte estadual [a de SP] resolve, de acordo com reportagem desta Folha (Poder, 29/3), punir os magistrados improdutivos.
Ainda que essa não seja a única medida para acelerar a tramitação dos processos, uma vez que a lentidão, em verdade, é decorrente de múltiplos fatores, é importante que o Judiciário faça a sua parte.
Na qualidade de cidadão e juiz de Direito no Estado de Minas Gerais, torço para que outros tribunais, inclusive o destas Alterosas, siga o exemplo de São Paulo.
JOÃO ECYR MOTA FERREIRA, juiz de Direito (Uberlândia, MG)

 

De fato, representa uma pequena esperança aos cidadãos a iniciativa do Tribunal de Justiça de São Paulo de investigar juízes improdutivos. A meu ver, isso deve ser estendido a todas as instâncias, cobrando, inclusive, melhor gestão dos cartórios.
MARCELO GOLLO RIBEIRO (São Bernardo, SP)

Guerra e paz
Espantado com a facilidade e a rapidez com que os líderes políticos mundiais se mobilizam para, digamos, "expandir a democracia a bala" em lugares como a Líbia, o Iraque e o Afeganistão, fico a imaginar o que os impede de se mobilizarem para ajudar o Japão a conter uma contaminação radioativa que já se alastra. Em outras palavras, por que as mobilizações para "matar pessoas" são tão eficientes, e as mobilizações para "salvar vidas", tão inexistentes?
LÁZARO CURVÊLO CHAVES (S. J. do Rio Pardo, SP)

UFRJ
A capela da UFRJ, no campus da Praia Vermelha, no Rio, foi praticamente consumida pelo fogo. É triste observar tanto descaso das autoridades para com o patrimônio cultural do nosso país. Por aqui, deixam tudo ruir pela falta de conservação.
ODILÉA MIGNON (Rio de Janeiro, RJ)

Casamento
Difícil entender todo o desagrado do bispo de Caxias de Sul (RS) com o fato de um casal de noivos vestir-se de Shrek e Fiona na cerimônia de casamento (Cotidiano, ontem). Não houve desrespeito ao rito católico. As roupas eram mais coloridas que o usual, mas qual o problema?
Há estilistas famosos por seus modelos, bufantes e nada discretos, que vestem celebridades para casamentos nas igrejas mais chiques de São Paulo e ninguém da instituição se manifesta para classificar os trajes como "over" para a ocasião.
HELVÂNIA FERREIRA AGUIAR (São Paulo, SP)

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