São Paulo, terça-feira, 31 de maio de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros

PAINEL DO LEITOR

O "Painel do Leitor" recebe colaborações por e-mail (leitor@uol.com.br), fax (0/xx/11/3223-1644) e correio (al.Barão de Limeira, 425, 4º andar, São Paulo-SP, CEP 01202-900). As mensagens devem ser concisas e conter nome completo, endereço e telefone. A Folha se reserva o direito de publicar trechos.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Palocci
É constrangedor reconhecer que José Roberto Batochio nos ameaça a todos com aplicação de lei penal, a fim de que calemos nossa indignação contra o provável tráfico de influência perpetrado pelo ministro Palocci ("Tendências/Debates", ontem).
Num artigo eivado de pseudoeruditismo e de argumentos pífios -como a possível inveja do "sucesso" do duvidoso ministro-, o advogado simplesmente tenta amedrontar aqueles que querem transparência na vida pública.
ALEXANDRE HECKER (São Paulo, SP)

 

Sensatas as ponderações feitas por Batochio, pois a prática do denuncismo sem limites leva a julgamentos prévios injustos.
Condenar Palocci por ter aumentado seu patrimônio e exigir que ele mostre os contratos de sua empresa é uma afronta à liberdade do cidadão e ao sistema legal.
LEANDRO PEDRO (São Paulo, SP)

 

Sobre o artigo de Batochio, entendo que o profissional que é contratado para a defesa de alguém deve se restringir aos meios próprios para tanto, que são as lides da Justiça. Usar um espaço do jornal para justificar o injustificável se trata de querer ganhar a opinião pública como se ela fosse levada facilmente. O que se deseja é a palavra de Palocci, a sua versão do caso.
JOSÉ BUENO LIMA (Santo André, SP)

Copa
O ministro do Esporte, Orlando Silva, disse não entender o fato de São Paulo não ter data prevista para apresentar um estádio para a abertura da Copa. É simples: rejeitaram o melhor estádio do Brasil, o do Morumbi, inventaram um para Itaquera, cujo clube está atolado em dívidas, e o projeto não está de acordo com o que exige a Fifa. E o que depende do governo -aeroportos, estradas, serviço de hotelaria, comunicações etc.-, como está?
CARLOS E. BARROS RODRIGUES (São Paulo, SP)

Foto
As invasões de campo em jogos de futebol ou em outros espetáculos são algo sempre injustificado, lamentável e revoltante. Uma das formas universalmente aceitas para coibir esse tipo de atitude é não exibir os personagens invasores. Mostrá-los dá a eles um "troféu", um prêmio pelo seu ato, que será exibido aos seus pares. E estes? Não poderão ficar atrás, serão os próximos a repetir ou a aumentar o feito. Lamentável a foto que dá ao invasor algo de que se orgulhar (Primeira Página, ontem).
FÁBIO HENRIQUE ALDEGHERI PASCHOAL (São Paulo, SP)

Judiciário
A notícia de que um promotor, condenado em 1996 e em 2000 pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, continuou recebendo seus rendimentos por mais de uma década em razão de infindáveis recursos a tribunais superiores (Poder, ontem) reforça a necessidade de que haja alteração urgente em nosso sistema recursal, com a aprovação da proposta do ministro Cezar Peluso.
MARIA FÁTIMA RODRIGUES (Belo Horizonte, MG)

Maconha
Ultimamente se têm verificado manifestações a favor da legalização da maconha (Ilustrada, 29/ 5). Segundo psiquiatras, em doses elevadas, a droga pode provocar alterações sensoriais, alucinações, delírios e agressividade. Mesmo diante de tais dados, existem as chamadas Marchas da Maconha, que, infelizmente, protestam pela sua legalização.
DANILO GUEDES ROMEU (Porto Alegre, RS)

 

As bebidas alcoólicas, que destroem qualquer pessoa que as tome em doses excessivas, como qualquer outra droga, são liberadas.
Agora, não consigo entender por que fumar e falar do uso da maconha é crime! É crime porque a lei diz que é? É uma lei injusta, e está na hora de mudar.
EDUARDO GUER (São Paulo, SP)

Direitos autorais
Sem negar que haja mesmo ganância na indústria dita "cultural", que ganha muito mais por edição do que os autores por direito autoral, também não posso deixar de apontar como ridiculamente simplista a ideia de Paulo Coelho de que a pirataria é uma coisa, na verdade, boa ("Tendências/Debates", 29/5).
Quem pirateia uma obra intelectual também está interessado em algum tipo de lucro ganancioso.
Que o compartilhamento via internet é uma realidade, isso é inegável, e há que se reconhecer modos alternativos de lucro na rede. Mas daí a dizer que pirataria é uma coisa boa? Não mesmo.
ALAN DEMANBORO (Osasco, SP)

Palestina
Se Salomão Schvartzman e Zevi Ghivelder ("Tendências/Debates", 25/5) quisessem realmente paz no Oriente Médio, não ficariam revolvendo -e distorcendo- o passado, mas, sim, tentariam convencer Israel a finalmente devolver aos palestinos pelo menos a Cisjordânia e Jerusalém Oriental -territórios que, com Gaza, representam só 22% do lar original dos palestinos, de onde, em grande parte, foram expulsos pelo terrorismo judaico dos grupos Irgun, Stern, Haganá e proibidos de voltar por David Ben Gurion após maio de 1948.
MAURO FADUL KURBAN, diretor-secretário da Federação de Entidades Árabe-Brasileiras do Estado de São Paulo - Fearab/SP (São Paulo, SP)

ONGs
A Abong (Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais) esclarece que, diferentemente do que informou o texto "Fim de repasses internacionais altera o financiamento do setor" (Mercado, 26/5), Damien Hazard, representante da diretoria-executiva da Abong, não afirmou que Cordaid, Christian Aid e Oxfam pararam de investir no Brasil, e sim que diminuiu o apoio financeiro por parte desses parceiros, com uma tendência para mudança na natureza das relações, menos financeira e mais política.
FERNANDA SUCUPIRA, assessora de comunicação da Abong (São Paulo, SP)

RESPOSTA DO JORNALISTA FELIPE GUTIERREZ - A informação de que Cordaid, Christian Aid e Oxfam retiraram financiamento direto das organizações foi dada à Folha por Damien Hazard no dia 5 de maio.

Leia mais cartas na Folha Online
www.folha.com.br/paineldoleitor

Serviço de Atendimento ao Assinante: 0800-775-8080
Grande São Paulo: 0/xx/11 3224-3090
www.cliquefolha.com.br

Ombudsman: 0800-15-9000
ombudsman@uol.com.br
www.folha.com.br/ombudsman


Texto Anterior: Arnaldo Niskier: A guerra do livro

Próximo Texto: Erramos
Índice | Comunicar Erros



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.