São Paulo, sexta-feira, 31 de julho de 2009

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PAINEL DO LEITOR

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Juca Kfouri
"Quero expressar apoio à opinião de Juca Kfouri sobre a incoerência das manifestações religiosas nas partidas de futebol ("Deixem Jesus em paz", Esporte, ontem). São perigosas, pois o fanatismo exibicionista de alguns pode despertar a intolerância violenta de outros."
BENEDITO NIVALDO SÁPIA SPINOSA , padre salesiano (São Paulo, SP)

 

"Não posso deixar passar em branco um comentário tão inoportuno quanto ofensivo. Sua posição religiosa pouco importa em sua profissão, mas querer vetar uma manifestação é algo inaceitável em pleno século 21. Os referidos atos em nada ofendem ou atingem a moral de qualquer pessoa. São apenas uma forma de expressar sentimento e confiança em um ser maior."
PEDRO HENRIQUE VILLA BARBOSA (Ribeirão Preto, SP)

 

"Juca deveria respeitar homens e mulheres honrados, que por meio de seu exemplo tentam mostrar ao mundo que existe uma maneira diferente de viver. Não me lembro de ler em suas colunas comentários sobre os absurdos que jogadores de futebol fazem ao redor do mundo, manchando a imagem do nosso país e servindo de mau exemplo.
Não creio que seu incômodo seja apenas ao ver jogadores demonstrando a sua fé, mas de ver homens dispostos a demonstrar diferenças no meio de uma sociedade falida."
ROBERTO PAIÃO (Indaiatuba, SP)

 

"O uso e o abuso de elementos religiosos ofende os religiosos, que, com alguma seriedade, entendem que essas manifestações devem ser realizadas em locais destinados ao culto (onde vai quem quiser), e os não-religiosos, que, ao apreciarem uma partida de futebol, querem ver somente o jogo, e não manifestações de crença, sejam elas de que vertente forem.
Uma situação muito mais grave é a ostentação de elementos religiosos em repartições públicas, destacando-se o próprio Supremo Tribunal Federal, cujas paredes exibem o crucifixo, situação que está em desacordo com a Constituição.
A crença religiosa é elemento da vida privada que não deve ser misturado com a atividade da pessoa.
Muito menos exposto em repartição pública."
CESAR ANTONIO ALVES CORDARO (São Paulo, SP)

 

"Do jeito que anda a violência nos estádios, talvez seja o caso de realmente convidar Jesus para entrar nos corações daqueles que arrebentam cabeças em nome de uma louca paixão. Quando alguém olha para cima depois de fazer ou de evitar um gol, penso que esteja de coração querendo agradecer ao seu Deus, não apenas por aquela "pequena" façanha, mas pelo muito que tem recebido em sua vida.
O que é melhor? O exemplo de um astro do futebol que atribui a Deus a glória por seus feitos e felicidade, ou de outro que faz propaganda de cerveja para crianças e adolescentes que o idolatram?"
ROBERTO JANUÁRIO (Campo Limpo Paulista, SP)

 

"Juca Kfouri tem absoluta razão. A cena após a conquista da Copa das Confederações, na África do Sul, com os jogadores ajoelhados e abraçados no gramado rezando o Pai Nosso, foi uma das coisas mais absurdas. Sem contar as entrevistas após os jogos responsabilizando Deus pela vitória. Seria Ele, também, responsável pelas derrotas?
Será que esse pessoal acha que Deus não tem outras coisas para fazer a não ser "manipular" resultados de futebol?"
BENJAMIN EURICO MALUCELLI (São Paulo, SP)

Ziraldo
"Sabemos que somos um povo politicamente despreparado quando um artista como Ziraldo declara-se amigo de Sarney e que, por esta razão, não o criticaria ("Mônica Bergamo", Ilustrada, 29/7). Desanimador. Decepcionante."
CHENG JIA YUE (São Paulo, SP)

 

"Não me causou espanto Ziraldo abandonar seu espírito crítico de jornalista para não criticar Sarney, de quem se diz amigo. Afinal, é o mesmo Ziraldo que já deu declarações homofóbicas à imprensa e pleiteou e recebeu uma bolada de mais de R$ 1 milhão do "bolsa-ditatura". Pelo menos desta vez ele foi sincero e mostrou bem quem é."
ALEX FABIANO NOGUEIRA (São Paulo, SP)

 

"Ziraldo, sendo o sr. muito amigo da família Sarney e não querendo magoá-los, o sr. já visitou o Estado do Maranhão? Pois então vá e tente não magoar aquele povo e aquele Estado, que vivem na pior miséria sob o feudo desta família Sarney desde sempre. Daí então terá assunto para uma boa charge."
ROBERTO CABRAL SILVA (São Paulo, SP)

Política
"Quando em seu artigo "Pequena sociologia do fungo" (Ilustrada, 27/ 7) Luiz Felipe Pondé afirma que "A verdade é que a maioria esmagadora agiria como todos os que colaboraram durante o terror fascista", seria possível estabelecer uma analogia com a crise que abala os políticos brasileiros e afirmar que, se "a maioria esmagadora" de nós -cidadãos brasileiros, trabalhadores, contribuintes, que nos consideramos pessoas de bem e de bons costumes, corretas e cumpridoras da lei e dos demais deveres- tivesse sido eleita e ocupasse o mesmo mandato que esses políticos que nos envergonham em Brasília, teríamos nós também adotado os mesmos desvios éticos que esses senhores adotaram?
Se tivéssemos, todos nós, tido uma história semelhante ao do senador José Sarney, teríamos nós também trilhado o mesmo rumo que ele trilhou?"
JOÃO MANUEL CARVALHO MAIO (São José dos Campos, SP)

Equilíbrio
"Gostaria de agradecer a Anna Veronica Mautner pelas brilhantes colunas no caderno Equilíbrio.
Anna, indiretamente, me fez atentar e mudar muitos conceitos e modos de pensar e agir, que, sozinho, provavelmente não conseguiria."
FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA (São Carlos, SP)

Bibliotecas
"Em sua coluna "O espetáculo eleitoral" (Cotidiano, 26/7), Gilberto Dimenstein comete um equívoco ao informar que a frequência às bibliotecas municipais é baixa.
Apenas bibliotecas públicas subordinadas à Coordenadoria do Sistema Municipal de Bibliotecas receberam, em junho, mais de 110 mil visitantes.
Também é incorreto afirmar que as unidades estão fechadas aos sábados, pois o horário de funcionamento das 53 bibliotecas se estende de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e aos sábados, das 9h às 16h.
No Centro Cultural São Paulo, por exemplo, todas as bibliotecas funcionam aos domingos, assim como abrem regularmente aos domingos as bibliotecas Monteiro Lobato e Viriato Corrêa. Mais informações: www.bibliotecas.sp.gov.br."
GIOVANNA LONGO , assessora de comunicação da Secretaria Municipal de Cultura (São Paulo, SP)

Resposta do colunista Gilberto Dimenstein - Há uma série de reclamações sobre o fato de algumas bibliotecas não funcionarem aos sábados. Volto a reiterar que é um absurdo bibliotecas ficarem fechadas aos domingos.

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