São Paulo, domingo, 31 de outubro de 2010

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PAINEL DO LEITOR

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Eleições
O povo teve uma decepção ao assistir ao último debate eleitoral na TV; foi o pior que já vi, com falta de respeito aos eleitores com dúvidas: não chegaram nem a perguntar se eles estavam satisfeitos com a resposta dos candidatos. As câmeras estavam mal colocadas, o apresentador ficou na frente dos telespectadores, não deixando o público ver a apresentação de Dilma, enquanto Serra teve um foco melhor.
REGINALDO DE PAULA (Campinas, SP)

 

Parabenizo a Folha por ter publicado, em sua primeira página de sexta-feira, o pensamento do papa Bento 16, contrário ao aborto ("Papa cobra ação de bispos do Brasil contra o aborto").
Levando em conta que o papa, muitas vezes, é silenciado pelos meios de comunicação por suas posições "politicamente incorretas", a publicação da notícia é mais uma contribuição que este jornal presta ao pluralismo.
ROBERTO VIDAL DA S. MARTINS (São Paulo, SP)

 

É sempre interessante acompanhar uma polêmica entre dois bons articulistas, como Antonio Cicero e João Pereira Coutinho. O argumento de Antonio Cicero neste sábado ("A questão do aborto 2", Ilustrada, 30/10) é realmente pertinente ("sem sentir, pensar ou ter um "si", o embrião não teria um futuro que lhe pudesse ser "roubado'"). Fiquei pensando numa transposição desse argumento para a excrescência que é o sistema eleitoral brasileiro, com o qual não consigo "me conformar". Coisas como "quociente eleitoral", que permitem que apenas 35 deputados sejam eleitos com seus próprios votos, enquanto candidatos com mais de 100 mil votos não conseguiram se eleger.
Por que não abortamos esses partidos nanicos, que não têm um "si", isto é, não representam parcela significativa da população, portanto, não têm futuro e só servem para encher o Congresso de pessoas que nem ao menos sabem para que serve um deputado?
ITALO MAMMINI FILHO (Campos do Jordão, SP)

Lobato fora da escola
Gostaria de parabenizar a professora Milena Ribeiro Martins pela defesa do escritor Monteiro Lobato e dos professores na questão do veto ao livro "Caçadas de Pedrinho", atualmente em discussão no Conselho Nacional de Educação. Como estudiosa e grande admiradora da obra infantil lobatiana, eu igualmente sou contra o veto e também acredito no papel do professor como mediador de leitura na escola.
DENISE MARIA DE PAIVA BERTOLUCCI, coautora de "Monteiro Lobato, Livro a Livro: Obra Infantil" (Ourinhos, SP)

 

Durante muitas gerações, Lobato legitimou o "bullying" que os meninos e meninas afrodescendentes sofrem diariamente.
As crianças se sentem no direito de apelidar as meninas de "cabelo bombril", "tanajura" etc. Como fica a autoestima de uma criança vendo a empregada da casa estereotipada de uma maneira que a torna inferior?
Parabenizo e agradeço Costa Neto pela iniciativa, pois há quase 50 anos sofria por não entender por que um escritor consagrado pela crítica me causava mal-estar quando lia determinadas passagens de seu livro "O Sítio do Pica-Pau Amarelo".
Sou professora e não vou passar uma leitura que prejudique a autoestima dos alunos e fomente atitudes preconceituosas.
MARIA RUTE ALVES BRITTO (São Paulo, SP)

Zoológicos
Como fundador do ex-Simba Safári, venho me manifestar sobre a reportagem "É preciso dar fim aos zoológicos" (Cotidiano, 28/10). Tudo o que um animal quer é segurança, alimentação e ambiente. Estão conceituando as necessidades do animal com as do homem.
O conceito de largueza, por exemplo: animal não faz "cooper" (não pode desperdiçar energia).
Quanto maior o espaço, mais território a defender e mais área oferecendo perigo. Existe o espaço ideal. Um animal, confinado corretamente, sofre muito menos estresse do que no seu habitat. Exemplo: leão em cativeiro vive 30 anos; no habitat, 20.
Volto a insistir: problemas referentes a animais só serão resolvidos satisfatoriamente quando tratados racionalmente, e não passionalmente.
FRANCISCO L.S.GALVÃO (São Paulo, SP)

Protocolo de Nagoya
A assinatura do Protocolo de Nagoya, noticiada ontem pela Folha ("Países alcançam acordo da biodiversidade"), é um dos acontecimentos mais relevantes do ano, e uma importante vitória das políticas externa e ambiental brasileiras, que trará efeitos positivos para nossa economia. É simbólico que a notícia seja publicada em Ciência, e não em Poder, Mundo ou Mercado. Isso acontece após meses seguidos em que a sustentabilidade ambiental parecia ganhar espaço na sociedade e nos meios de comunicação.
É como se, passado o momento eleitoral, o tema voltasse ao seu espaço tradicional, à espera de uma nova onda verde daqui a quatro anos.
DANIEL LOUZADA DA SILVA (Brasília, DF)

Neymar
Meus protestos pela tendenciosa frase em destaque na página dois de Esporte deste sábado: "Neymar abandona fase zen e briga com companheiro de equipe após ser convocado por Mano Menezes para a seleção".
Só no corpo da notícia consta o verdadeiro ocorrido: Neymar demonstrou um coleguismo ímpar e uma atitude digna ao defender o colega que estava sendo massacrado. A chamada parece demonstrar que quem estaria errado seria o próprio Neymar.
NELI APARECIDA DE FARIA, associada do Santos Futebol Clube (São Paulo, SP)

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