São Paulo, quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

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PAINEL DO LEITOR

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2009
"Nos últimos tempos, não tivemos nem de perto um ano que se iniciasse tão cheio de desconfiança e que causasse tanto temor como este que chega. Espero que 2009 não fique marcado pelos infinitos erros de anos de incompetência política e econômica mundial e que não se torne um ano trágico, marcado por recessões, demissões e inflações. Assim como todo o mundo, nós, brasileiros, temos a esperança de que as expectativas negativas não saiam das planilhas econômicas e das probabilidades incertas, cheias de vertentes e atenuantes. E que todos possamos continuar tendo o direito de sonhar com um futuro melhor para nós e para nossos filhos."
FILIPE LUIZ RIBEIRO SOUSA (São Carlos, SP)

Israel e Palestina
"Tivesse o mundo, e principalmente a grande imprensa, denunciado, pressionado e condenado veementemente, como faz com a reação israelense, os sucessivos ataques covardes do Hamas contra o território de Israel, talvez esta guerra pudesse ter sido evitada. Assim não agiu o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, que sempre se calou quando o agredido era Israel e agora vem a público condenar os EUA por ter um lado -no caso, Israel-, quando o Brasil tem se posicionado ao lado dos palestinos e dos países árabes. Prova maior é que o presidente Lula por várias vezes esteve no Oriente Médio visitando os vizinhos árabes de Israel e nunca pisou em solo israelense desde que assumiu a Presidência."
LUIZ NUSBAUM (São Paulo, SP)

 
"Quero parabenizar a Folha pela utilização da foto do garoto palestino (Primeira Página de ontem) atirando pedras contra policiais militares israelenses em meio a essa tragédia anunciada entre Israel e Gaza, que vem ceifando a vida de centenas de pessoas inocentes. É com horror e estupefação que vislumbramos o olhar e o gesto dessa criança, que traduz o mar de sangue envolvendo o Estado judeu e o Palestino. A imagem reforça a nossa inércia como humanidade no sentido de tentar promover mais diálogos e buscar alternativas para enfrentar a nossa falta de amor e compaixão para com o outro."
MARCO AURÉLIO BISSOLI (Lavras, MG)
 
"Gostaria de deixar os meus parabéns ao jornalista Clóvis Rossi pelo artigo "O massacre no gueto de Gaza" (Opinião, ontem). Rossi está cheio de razão ao criticar a brutal ofensiva israelense sobre Gaza. Israel tem todo o direito de se defender dos ataques absurdos do Hamas, mas não é despejando bombas do lado palestino que a situação irá se resolver. O pior é que quando alguém critica atitudes do governo de Israel é tachado de anti-semita. Por que Israel não pode ser criticado por atos bárbaros como este? A cada dia a paz fica mais distante."
GUILHERME FREITAS (São Paulo, SP)
 
"O Clóvis Rossi que eu conheço é o que foi a Gaza, a convite do rabino Henry Sobel, há uns dez ou 12 anos, quando foram recebidos por Arafat. As circunstâncias eram outras, o momento político era outro, mas ele foi o único jornalista convidado pelo rabino por ser imparcial, sério e ter credibilidade. O que ele escreveu ontem vai contra tudo o que sempre defendi e admirei nele, principalmente a sua integridade e imparcialidade. Sempre o defendi, até mesmo politicamente, por saber que ele não é petista, como muitos querem rotulá-lo. Mas sua coluna de ontem estava pesada demais, principalmente para quem o conhece e sabe de sua força como formador de opinião e amigo(?) dos judeus."
DÉLIA GUELMAN (São Paulo, SP)

Ditadura
"O leitor Henrique Stecanella Cid ("Painel do Leitor" de ontem) discorda da senhora Marli Hoeltgebaum sobre os benefícios que a "Revolução" de 64 trouxe ao país e cita o autoritarismo, a tortura e o AI-5 praticados por aquele regime. Ora, havia ou não uma guerrilha em curso? Não aconteceram excessos de ambos os lados? Ou será que um lado podia matar, assaltar, seqüestrar, trapacear enquanto ao outro lado só cabia esperar que o Congresso aprovasse as leis para punir tais crimes? Gostaria de lembrar que àquela época não havia mensalões, dólares na cueca, cartões corporativos nem foro privilegiado. Não se usavam grades nem muros nas residências. As escolas públicas eram melhores que as particulares e não se passava de ano por decreto. E, durante o regime militar, o país foi da 46ª à 8ª economia do mundo."
HERMÍNIO SILVA JÚNIOR (São Paulo, SP)

Opportunity
"A entrevista concedida pelo senhor Ricardo Knoepfelmacher (Dinheiro, 28/12) contém opiniões que distorcem os fatos, sobretudo na afirmação de que "a Brasil Telecom foi totalmente saneada, transformada em uma empresa saudável, com excelente performance". Conforme atestam indicadores do mercado de capitais, a operadora, na gestão indicada pelos fundos administrados pelo Opportunity, era uma empresa rentável, capitalizada, completa, convergente, premiada e com grande atuação nas áreas social, cultural e esportiva do país. Entre agosto de 1998 e setembro de 2005, vale destacar que: 1) A Standard and Poor's classificou, em 2004, o risco da operadora como melhor que o risco do Brasil; 2) A gestão anterior deixou em caixa R$ 3 bilhões para os fundos de pensão e o Citigroup, que tomaram a Brasil Telecom em 2005 ancorados em decisões liminares, anuladas nas instâncias superiores; 3) A Brasil Telecom foi transformada em uma empresa integrada e convergente, prestando serviços em telefonia fixa e móvel, data center, internet grátis e banda larga; 4) A empresa atuou fortemente em projetos sociais, culturais e esportivos."
CORIOLANO GATTO , assessoria de imprensa do Opportunity (Rio de Janeiro, RJ)

Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas-festas recebidos de: Sylvia e Paulo Maluf, deputado federal pelo PP-SP (Brasília, DF); Mauro Bragato, deputado estadual pelo PSDB-SP (São Paulo, SP); João Pedro Flecha de Lima, Huawei do Brasil Telecomunicações (São Paulo, SP); Leon Cakoff, Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (São Paulo, SP); Nico Geide, cônsul para assuntos políticos e de imprensa do Consulado Geral da Alemanha (São Paulo, SP); Gilda Mattoso e Marcus Vinicius (Rio de Janeiro, RJ); Petit Editora e Butterfly Editora (São Paulo, SP).

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