São Paulo, quinta-feira, 31 de dezembro de 2009 |
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"É lamentável o papel que desempenha o ministro Nelson Jobim ao manifestar solidariedade às reações dos chefes militares ao 3º Programa Nacional de Direitos Humanos. Na condição de ministro civil da Defesa de um governo civil e democrático, o que lhe cabe é sensibilizar e conquistar os militares para uma causa que é de todos nós, militares inclusive, e da nação. O ministro não tem o direito de ameaçar, aludindo à sua renúncia com a clara intenção de invocar o temor de uma crise militar. Queremos, sim, superar o passado. E, para isso, é necessário recusar esse modo de agir e de conduzir a coisa pública, à base do medo, do segredo e da impunidade. Nós não somos reféns de um passado que não nos querem deixar conhecer." LUÍS FERNANDO CAMARGO DE BARROS VIDAL, presidente do Conselho Executivo da Associação Juízes para a Democracia (São paulo, SP)
"Ao contrário do que se deu em outros países do Cone Sul, vítimas da Operação Condor, tarda o Brasil em rever a sua Lei de Anistia. Promulgada em má hora, por um Congresso biônico e amedrontado, essa lei impede o exame das violações aos direitos humanos no regime militar. O Exército de Caxias não pode proteger golpistas e torturadores de porão, e seu chefe, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, deveria ser o primeiro a pugnar pela revogação da malsinada "lei"." ARSONVAL MAZZUCCO MUNIZ (São Paulo, SP)
São Paulo
"O leitor Gilberto Antonio Jorge ("Painel do Leitor", ontem) observou que, entre os males do Estado, a corrupção e a sonegação são fatores que levam os pedágios do Estado a serem os mais elevados do Brasil e do mundo. Se, de um lado, observou muito bem que a corrupção é um câncer na máquina estatal, foi muito infeliz ao dizer que o Estado de São Paulo é gerido com eficiência. O Estado de São Paulo sempre foi, inclusive à época da ditadura, o motor da economia brasileira -e continuará sendo. Só não é melhor porque esse governo atual é incompetente e pensa pequeno. No caso dos pedágios, por exemplo, tivesse o governo o mínimo de sensibilidade, o faria com muito menos custo para o cidadão. Vender as estradas já prontas, concedê-las a prazo muito curto e indexar os contratos pelo IGP-M, entre outros fatores, elevam demasiadamente o custo para o cidadão." OTAVIO DE QUEIROZ (São Paulo, SP)
Cerveja
"Sílvio Luiz Reichert, da Inbev, procurou, em seu artigo de ontem, desqualificar a opinião do professor Cerqueira Leite a respeito da cerveja brasileira, que o físico classificou como de má qualidade ("A cerveja: bebendo gato por lebre", "Tendências/Debates", 18/12). A tentativa foi vã, já que a vulgaridade das grandes marcas de cervejas nacionais é evidenciada tanto por suas campanhas publicitárias como pelo teste cego realizado pelo Instituto Datafolha em novembro passado com as cinco cervejas mais vendidas no Brasil, fabricadas pelos três maiores grupos cervejeiros do país (Folha Online, 26/11). O teste constatou empate técnico entre as cinco na preferência dos consumidores, demonstrando a completa falta de identidade das cervejas nacionais. Ou seja, o consumidor não consegue distinguir entre A, B, C, D e E pelo simples fato de serem vulgarmente similares. E dá-lhe milho!" MARCELO MELGAÇO (Goiânia, GO)
Universo
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