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Desentendimento entre deputados causa mal-estar

DE BRASÍLIA

Um embate entre o líderes do DEM, Ronaldo Caiado (GO), e do PR, Anthony Garotinho (RJ), gerou constrangimentos na Câmara.

Caiado chamou Garotinho de "frouxo", várias vezes de "chefe de quadrilha", e o acusou de fazer parte de um "chiqueiro" e estar com "catinga de porcos". O confronto durou quase 50 minutos e travou a segunda tentativa da Câmara para colocar em votação a medida provisória dos portos.

Desde a semana passada, Garotinho acusa colegas, sobretudo o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), seu rival, de negociar modificações na medida para atender interesses econômicos. Garotinho afirmou que as mudanças no texto iriam transformá-lo na "MP dos porcos".

A fala levou partidos de oposição a pedir que a Corregedoria da Casa investigasse as declarações dele. O PSDB anunciou que a sua bancada não votaria a matéria sem antes esclarecer o assunto.

Garotinho reagiu e acusou o PSDB de ligações com o empresário Daniel Dantas, que tem negócios no porto de Santos (SP) e interesses na MP.

Caiado o acusou então de enriquecer desviando dinheiro público.

Garotinho retrucou: "Se (você) costuma tratar os seus porcos da maneira como tentou me tratar, vejo que além de mau parlamentar é mau pecuarista".

Após o bate-boca, o deputado Toninho Pinheiro (PP-MG) invadiu a Mesa Diretora e tentou colocar uma faixa dizendo que o governo deixou de desembolsar, em 2012, R$ 8,3 bilhões em recursos de emendas parlamentares para a saúde. Ele foi contido por seguranças.

Em nota, a assessoria de Daniel Dantas informou que o empresário "não está por trás de qualquer articulação" envolvendo a medida provisória e que ele não tem representante ou lobista no Congresso.


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