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Ex-ministro de Lula cobra do PT mais iniciativa na área de mídia

Franklin Martins diz que é preciso 'corrigir distorções' no setor

DE SÃO PAULO

Ministro-chefe da Comunicação Social durante o governo Lula, Franklin Martins cobrou do PT iniciativas para corrigir distorções na mídia.

Para o ex-ministro, há ações que já podem ser tomadas e não dependem de um marco regulatório para a mídia, tema de debate realizado ontem pelo PT.

"Rui Falcão [presidente do PT], não entendo por que o PT não vai com sua bancada ao presidente do Senado [José Sarney] e diz 'Por que não se cumpre a Constituição e a lei?'", disse Franklin, ao cobrar a instalação do Conselho de Comunicação Social do Congresso. Para Franklin, o conselho seria importante para debater a mídia.

Ele tem sido um dos principais defensores do marco regulatório para a mídia eletrônica, tema discutido pelo PT no 4º Congresso. Para Franklin, o setor vive um "vale-tudo, um faroeste caboclo". Ao sair, Franklin deixou como herança um anteprojeto para o setor, definido como "sugestão" para o ministro Paulo Bernardo.

Como tem feito desde o ano passado, o ex-ministro enfatiza ser contra o controle de conteúdo, mas considera fundamental existir regulação de conteúdo. "É assim em todos os países do mundo", diz ele.

Franklin disse que o governo Lula garantiu a "mais absoluta liberdade de imprensa" e insinuou que só no Brasil o maior jornal do país [a Folha] poderia publicar artigo "dando a entender que o presidente da República era estuprador" -referindo-se ao texto de César Benjamin "Os filhos do Brasil" (27/11/2009).

Disse ainda que em nenhum país seria possível publicar uma "ficha falsa de candidata a presidente". A Folha reconheceu erros na reportagem "Grupo de Dilma planejou sequestro de Delfim Netto" (5/4/2009), mas afirmou que a autenticidade da ficha não podia ser assegurada nem descartada.

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