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Polícia do Senado requisita a compra de 'kit antiespionagem'

Lista inclui rastreador de grampo telefônico e câmera especial

DE BRASÍLIA

A Polícia do Senado solicitou ao comando da Casa a compra de quatro maletas de rastreamento de grampos telefônicos. São dois tipos diferentes de equipamentos.

Duas maletas "Oscor Blue", que está no topo do ranking de material de rastreamento, utilizado para avaliar escutas ambientes.

Outras duas são do modelo Talam, para analisar problemas em telefones, como extensões irregulares.

Ainda foram pedidas três tipos de câmeras-sondas, que viabilizam o acesso visual em locais de difícil acesso, além de outros equipamentos.

Segundo o diretor da Polícia do Senado, Pedro Ricardo Araújo Carvalho, a Casa trabalha com equipamentos de "tecnologia ultrapassada", adquiridos em 2005.

Ele argumenta que essa área precisa de atualização constante diante dos avanços de novas tecnologias e técnicas disponíveis para obtenção ilegal de informação. O material requisitado seria mais preciso e mais rápido.

Carvalho afirmou que os novos instrumentos são de contrainteligência eletrônica e não fazem gravações

O diretor disse que por ano são feitas cerca de 40 varreduras nos gabinetes. A polícia age após ser acionada por senadores ou em eventos importantes. A última grande ação ocorreu na posse de Dilma Rousseff, em janeiro.

Há a previsão ainda para ações nos escritórios estaduais dos congressistas

O valor do "kit antiespionagem" não foi informado. O Senado disse que não há definição se o material vai ser comprado e não informou se há prazo para definição.

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