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Índios desocupam usina, mas governo diz que não cederá

DE BRASÍLIA

Os índios da etnia mundurucu desocuparam ontem pela manhã o canteiro da usina hidrelétrica de Belo Monte, em Vitória do Xingu (PA), após nove dias de invasão.

No início da tarde, os índios foram levados a Brasília para uma reunião com ministros de Dilma Rousseff, como parte do acordo para desobstruir o canteiro.

Após mais de quatro horas de reunião com 144 índios no Palácio do Planalto, o governo não cedeu nos principais pontos que constavam da pauta de reivindicações.

Os índios pedem o cumprimento da Convenção 169 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que prevê que eles têm direito a consulta sobre atos que possam eventualmente afetá-los, como as obras de Belo Monte. Eles se queixaram da falta de diálogo. O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) prometeu atender algumas exigências, como integrar os índios ao processo de decisão sobre a instalação de futuros empreendimentos na região, mas disse que a construção de Belo Monte é um fato consumado.

"Não posso mentir para vocês. Não vou dizer para vocês que nós vamos parar a usina de Belo Monte. Não tem como parar aquilo lá, o Brasil precisa daquela energia. O que nós queremos é corrigir o que está errado lá", disse.


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