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Cutista afirma que pasta cobrou propina de R$ 1 mi

DE SÃO PAULO

Em meio à disputa pelo Ministério do Trabalho, um sindicalista da CUT acusou assessores de Carlos Lupi de cobrar propina de R$ 1 milhão para conceder registro à sua entidade, em 2008.

Sem exibir provas, ele contou ter relatado o caso em ofício ao Planalto em fevereiro último, mas disse não ter recebido resposta.

Em entrevistas às revistas "Veja" e "Istoé" deste fim de semana, Irmar Silva Batista disse que o assessor Eudes Carneiro impôs o pedágio para conceder a licença definitiva ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Reparação de Veículos e Assessórios de São Paulo.

Carneiro trabalhava com o então secretário de Relações do Trabalho Luiz Antonio de Medeiros, fundador da Força Sindical. Segundo o denunciante, Lupi "tinha consciência do esquema".

Procurados pela "Veja", os envolvidos no caso deram versões diferentes. Carneiro disse nem conhecer Irmar. Medeiros confirmou ter se reunido com os dois para avaliar o pedido, mas negou a cobrança de propina.

Em nota, o ministério disse que a decisão de não conceder a licença foi técnica.

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