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O papa no Brasil

Exército barra manifestantes na Jornada

Máscaras e cartazes de protesto poderão ser recolhidos na área reservada para missa de Francisco, em Guaratiba

Militares circularão fardados entre os peregrinos, mas sem armas; 7.000 homens trabalharão no local

DO RIO

O Exército vai impedir que grupos de manifestantes ou pessoas com máscaras entrem na área de Guaratiba, zona oeste do Rio de Janeiro, onde o papa Francisco participará de eventos das Jornada da Mundial da Juventude.

A informação foi dada pelo general José Abreu, coordenador de segurança da JMJ pelas Forças Armadas. Segundo ele, caso apareça um cartaz de protesto na área dos peregrinos, em Guaratiba, militares avaliarão se ele será ou não recolhido.

"Tudo depende do ânimo e do momento. Lá vamos avaliar se deixamos ou não [exibir cartazes]. Nossa missão é garantir a segurança dos peregrinos e do papa", afirmou.

O general explicou que não haverá revista aos peregrinos, mas não explicou como, sem examinar as mochilas dos que chegam ao evento, será possível saber se alguém está levando máscaras.

De acordo com o planejamento de segurança para a área de Guaratiba, na zona oeste da cidade, os militares que circularão entre os peregrinos estarão fardados, mas desarmados. Sete mil militares da Marinha e do Exército trabalharão no local.

Nas três barreiras montadas em um raio de quatro quilômetros nos acessos ao Campus Fidei, como é chamado o local onde acontecerá a Jornada, haverá militares armados. Além de Guaratiba, Copacabana, onde o papa participará de celebrações na quinta e na sexta-feira, é considerado um ponto "sensível" da passagem do pontífice pela cidade.

No bairro, a segurança estará por conta da Secretaria Especial de Grandes Eventos, do Ministério da Justiça. As regras de chegada à região serão diferentes de Guaratiba.

"As forças de segurança têm que agir dentro da lei. Não há base legal para restringir o direito de ir e vir de ninguém", explicou José Monteiro, diretor de operações da secretaria.

Segundo ele, em Copacabana não haverá barreiras de contenção, mas um esquema semelhante ao do Réveillon, com bloqueios de trânsito nas vias de acesso à orla.

Ainda de acordo com o general Abreu, apenas pessoas consideradas "em atitudes suspeitas" serão revistadas pelos militares. Além dos militares espalhados pelo terreno, outros 400, usando ternos em vez de uniformes, ficarão no altar com o papa.


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